Você gosta de
Maria Sharapova? E de doces? A partir desta segunda-feira, é possível
levar os dois para casa ao mesmo tempo. Sugarpova, o doce que leva o
nome e o rosto de Maria Sharapova, está à venda a partir desta
segunda-feira nos Estados Unidos e em algumas outras cidades do mundo.
Os formatos são, no mínimo, divertidos. Lábios, bolas de tênis, sapatos, etc. Tudo a ver com a loira mais famosa do tênis mundial. Segundo o site oficial, ainda não há lojas no Brasil vendendo o produto, mas aposto que um par de importadoras trará os doces logo, logo. Enquanto você não prova, por exemplo, os lábios da dona Maria, veja abaixo imagens de alguns doces e, em seguida, o vídeo de lançamento da marca.
Os formatos são, no mínimo, divertidos. Lábios, bolas de tênis, sapatos, etc. Tudo a ver com a loira mais famosa do tênis mundial. Segundo o site oficial, ainda não há lojas no Brasil vendendo o produto, mas aposto que um par de importadoras trará os doces logo, logo. Enquanto você não prova, por exemplo, os lábios da dona Maria, veja abaixo imagens de alguns doces e, em seguida, o vídeo de lançamento da marca.
O apocalipse dos apocalípticos
sáb, 18/08/12
por Alexandre Cossenza ||
categoria Nada
A
maior das verdades, lendo as notícias da última semana, é que Rafael
Nadal encerrará sua carreira em breve. Seu estilo de jogo, que exige
muito do físico – e dos joelhos! – não lhe permitirá jogar por muito
tempo no nível que o levou aos títulos de Roland Garros. A tendinite é
crônica e, eventualmente, as dores serão insuportáveis até para um
atleta com a força descomunal do espanhol. Levantem seus cartazes. O fim
está próximo.
Se a memória não falha, foi em 2007 a primeira vez que li algo como o que escrevi nas linhas acima. Na época, Nadal tinha três títulos de Roland Garros, dois vices em Wimbledon e era um número 2 do mundo fazendo um grande esforço para melhorar em quadras duras. Seu tênis, que não era tão agressivo como é nos dias atuais, não lhe rendia tanto sucesso em quadras duras (especialmente nos Slams), e o espanhol tentava compensar com as pernas o que forehands e backhands não lhe permitiam. Cada um luta com as armas que tem.
Pois aqui estamos, cinco anos e oito (!) títulos de Grand Slam depois (quatro em Paris, um em Nova York, dois em Wimbledon e um em Melbourne), lendo novamente sobre um suposto fim de carreira precoce de Rafael Nadal. A lesão da vez é conhecida como Síndrome de Hoffa (leia mais sobre ela aqui, em português, e aqui, em inglês) e já afasta o espanhol das quadras há mais de um mês. E se o ex-número 1 precisou ficar fora das Olimpíadas, sabemos que não é uma dorzinha qualquer.
Dizer mais do que isto é especular. Prever um fim precoce para a carreira de Nadal é recair no erro que muitos já cometeram – em 2007, 2008, 2009, 2011… O atual número 3 do mundo já passou por situações bem difíceis e sempre voltou a jogar em ótimo nível. Além do mais, ele e seu tio não parecem tão preocupados assim. Falam em um retorno na Copa Davis, em um mês. Talvez um pouco depois.
Não se fala sobre a possibilidade de cirurgia. Não soa como uma lesão que ameace a carreira de alguém.
Convenhamos: as explicações de Toni e Rafael Nadal são as únicas informações palpáveis que temos até agora para avaliar o quanto a lesão coloca em risco a carreira do espanhol. Por mais que atletas não gostem de dar tantos detalhes sobre as dores que sentem (basta lembrar de Guga, que nunca entrou em detalhes sobre a gravidade de sua lesão no quadril até parar de jogar), Toni e Rafa sempre foram bastante precisos quando precisaram comentar abertamente esta ou aquela lesão.
E a que conclusão podemos chegar? Ainda não é hora de ligar as sirenes. Por tudo que já vimos sobre Rafael Nadal até agora (sublinhem e deem toda ênfase do mundo ao “até agora”, por favor), o mais provável apocalipse nos próximos meses será mesmo o das previsões apocalípticas.
Se a memória não falha, foi em 2007 a primeira vez que li algo como o que escrevi nas linhas acima. Na época, Nadal tinha três títulos de Roland Garros, dois vices em Wimbledon e era um número 2 do mundo fazendo um grande esforço para melhorar em quadras duras. Seu tênis, que não era tão agressivo como é nos dias atuais, não lhe rendia tanto sucesso em quadras duras (especialmente nos Slams), e o espanhol tentava compensar com as pernas o que forehands e backhands não lhe permitiam. Cada um luta com as armas que tem.
Pois aqui estamos, cinco anos e oito (!) títulos de Grand Slam depois (quatro em Paris, um em Nova York, dois em Wimbledon e um em Melbourne), lendo novamente sobre um suposto fim de carreira precoce de Rafael Nadal. A lesão da vez é conhecida como Síndrome de Hoffa (leia mais sobre ela aqui, em português, e aqui, em inglês) e já afasta o espanhol das quadras há mais de um mês. E se o ex-número 1 precisou ficar fora das Olimpíadas, sabemos que não é uma dorzinha qualquer.
Dizer mais do que isto é especular. Prever um fim precoce para a carreira de Nadal é recair no erro que muitos já cometeram – em 2007, 2008, 2009, 2011… O atual número 3 do mundo já passou por situações bem difíceis e sempre voltou a jogar em ótimo nível. Além do mais, ele e seu tio não parecem tão preocupados assim. Falam em um retorno na Copa Davis, em um mês. Talvez um pouco depois.
Não se fala sobre a possibilidade de cirurgia. Não soa como uma lesão que ameace a carreira de alguém.
Convenhamos: as explicações de Toni e Rafael Nadal são as únicas informações palpáveis que temos até agora para avaliar o quanto a lesão coloca em risco a carreira do espanhol. Por mais que atletas não gostem de dar tantos detalhes sobre as dores que sentem (basta lembrar de Guga, que nunca entrou em detalhes sobre a gravidade de sua lesão no quadril até parar de jogar), Toni e Rafa sempre foram bastante precisos quando precisaram comentar abertamente esta ou aquela lesão.
E a que conclusão podemos chegar? Ainda não é hora de ligar as sirenes. Por tudo que já vimos sobre Rafael Nadal até agora (sublinhem e deem toda ênfase do mundo ao “até agora”, por favor), o mais provável apocalipse nos próximos meses será mesmo o das previsões apocalípticas.
Sambando no circuito
ter, 14/08/12
por Alexandre Cossenza |
categoria Irmãs Williams, Olimpíadas
“Sambando
na cara da WTA”. A frase apareceu rapidamente no Twitter quando Serena
Williams fez alguns passos de dança (tecnicamente, ela fez o chamado crip walk)
ao conquistar o ouro olímpico em Londres. No caminho até mais esta
conquista em Wimbledon, a americana derrotou Jelena Jankovic (6/3 e
6/1), Urszula Radwanska (6/2 e 6/3), Vera Zvonareva (6/1 e 6/0),
Caroline Wozniacki (6/0 e 6/3), Victoria Azarenka (6/1 e 6/2) e Maria
Sharapova (6/0 e 6/1).
Trocando em miúdos, Serena perdeu apenas oito games nos quatro jogos teoricamente mais “difíceis” de sua campanha olímpica. Derrubou, “brincando”, uma ex-top 10 e três atuais top 10. Duas ex-líderes do ranking e a atual número 1 do mundo. A chave não poderia ser muito mais difícil.
Ressaltar as qualidades de Serena é fazer o Crip Walk com a dona Redundância. Ela tem o melhor saque do tênis feminino, possui a maior versatilidade do circuito, tem os golpes mais potentes… a lista é enorme. Se a atual número 4 do mundo – e é difícil acreditar que ela esteja mais de 1.500 pontos atrás de Azarenka – tem uma falha, é sua movimentação. Serena não é a mais veloz das tenistas e, também por isto, não está entre as atletas que se defendem melhor. Por outro lado, quem ataca e consegue dominar adversárias do jeito que a americana faz não costuma se preocupar muito em desenvolver um jogo defensivo.
Um leitor perguntou, em uma das caixinhas, se Serena é a melhor tenista de todos os tempos na grama. Nunca opino neste tipo de assunto, mas leio todas opiniões que encontro. É possível argumentar mais do que isso: ela está, sem dúvida, entre as melhores atletas que já pisaram em uma quadra de tênis. Esqueçamos os números de títulos em Grand Slams. Golpe por golpe, não há motivos suficientes para quem quer defender esta bandeira?
E o que seria de Serena (e do circuito feminino) se a moça não tivesse passado por momentos de desinteresse pelo tênis? Quantos troféus ela possuiria em casa? Quanto tempo haveria passado na liderança do ranking? Muita gente na WTA tem medo de imaginar.
Coisas que eu acho que acho:
- Há, em tese, muitas respostas para a pergunta sugerida no post. A mais óbvia delas talvez seja “Serena teria vencido mais uma meia dúzia de Grand Slams e estaria perto de alcançar a marca de Steffi Graf, que conquistou 22 Majors em simples”. Talvez com quatro ou cinco mil pontos de vantagem na liderança do ranking (algo como Federer em 2005-2007) e sendo considerada por muitos a melhor tenista de todos os tempos.
- Por outro lado, em casos assim, em que um atleta vence muito e com muita folga, há outros fatores a considerar. Se Serena tivesse mantido sua motivação em alta durante toda a carreira, quem garante que a americana não iria sofrer mais com lesões? Ou, quem sabe, com 20 Slams no bolso, Serena estaria esgotada mentalmente e muito mais perto da aposentadoria hoje. Uma questão assim nunca tem resposta definitiva. Não deixa de ser interessante e, às vezes divertido, imaginar cenários diferentes dos que vivemos.
- Voltando à questão do número de títulos de Grand Slams como fator na discussão sobre o melhor de todos os tempos, pergunto: o melhor é necessariamente quem ganha mais? Eu entendo quem coloca Roger Federer como o melhor tenista da história ou Michael Phelps como o maior atleta olímpico de todos os tempos. Só não concordo com quem usa o velho argumento “o melhor é quem vence mais”. Nem no tênis, com os títulos de Grand Slam, nem na natação olímpica, com as medalhas de ouro.
- Este post vai ao ar muito depois do fim dos Jogos pelos motivos que eu citei lá atrás. Muita coisa a fazer na redação, pouco tempo para escrever.
Trocando em miúdos, Serena perdeu apenas oito games nos quatro jogos teoricamente mais “difíceis” de sua campanha olímpica. Derrubou, “brincando”, uma ex-top 10 e três atuais top 10. Duas ex-líderes do ranking e a atual número 1 do mundo. A chave não poderia ser muito mais difícil.
Ressaltar as qualidades de Serena é fazer o Crip Walk com a dona Redundância. Ela tem o melhor saque do tênis feminino, possui a maior versatilidade do circuito, tem os golpes mais potentes… a lista é enorme. Se a atual número 4 do mundo – e é difícil acreditar que ela esteja mais de 1.500 pontos atrás de Azarenka – tem uma falha, é sua movimentação. Serena não é a mais veloz das tenistas e, também por isto, não está entre as atletas que se defendem melhor. Por outro lado, quem ataca e consegue dominar adversárias do jeito que a americana faz não costuma se preocupar muito em desenvolver um jogo defensivo.
Um leitor perguntou, em uma das caixinhas, se Serena é a melhor tenista de todos os tempos na grama. Nunca opino neste tipo de assunto, mas leio todas opiniões que encontro. É possível argumentar mais do que isso: ela está, sem dúvida, entre as melhores atletas que já pisaram em uma quadra de tênis. Esqueçamos os números de títulos em Grand Slams. Golpe por golpe, não há motivos suficientes para quem quer defender esta bandeira?
E o que seria de Serena (e do circuito feminino) se a moça não tivesse passado por momentos de desinteresse pelo tênis? Quantos troféus ela possuiria em casa? Quanto tempo haveria passado na liderança do ranking? Muita gente na WTA tem medo de imaginar.
Coisas que eu acho que acho:
- Há, em tese, muitas respostas para a pergunta sugerida no post. A mais óbvia delas talvez seja “Serena teria vencido mais uma meia dúzia de Grand Slams e estaria perto de alcançar a marca de Steffi Graf, que conquistou 22 Majors em simples”. Talvez com quatro ou cinco mil pontos de vantagem na liderança do ranking (algo como Federer em 2005-2007) e sendo considerada por muitos a melhor tenista de todos os tempos.
- Por outro lado, em casos assim, em que um atleta vence muito e com muita folga, há outros fatores a considerar. Se Serena tivesse mantido sua motivação em alta durante toda a carreira, quem garante que a americana não iria sofrer mais com lesões? Ou, quem sabe, com 20 Slams no bolso, Serena estaria esgotada mentalmente e muito mais perto da aposentadoria hoje. Uma questão assim nunca tem resposta definitiva. Não deixa de ser interessante e, às vezes divertido, imaginar cenários diferentes dos que vivemos.
- Voltando à questão do número de títulos de Grand Slams como fator na discussão sobre o melhor de todos os tempos, pergunto: o melhor é necessariamente quem ganha mais? Eu entendo quem coloca Roger Federer como o melhor tenista da história ou Michael Phelps como o maior atleta olímpico de todos os tempos. Só não concordo com quem usa o velho argumento “o melhor é quem vence mais”. Nem no tênis, com os títulos de Grand Slam, nem na natação olímpica, com as medalhas de ouro.
- Este post vai ao ar muito depois do fim dos Jogos pelos motivos que eu citei lá atrás. Muita coisa a fazer na redação, pouco tempo para escrever.
Palpitões delas em Cincinnati
sáb, 11/08/12
por Alexandre Cossenza |
categoria Palpitões
Ainda
que sem Maria Sharapova ou Victoria Azarenka e atrasado por causa do
mau tempo em Montreal, o circuito feminino faz em Cincinnati sua última
parada relevante antes do US Open. Com Agnieszka Radwanska, Petra
Kvitova, Samantha Stosur e Serena Williams como principais cabeças de
chave, o evento pode (ou não) ser um termômetro interessante para que
vejamos o quanto Ser
ena Williams continuará dominante após sua trifeta londrina (Wimbledon e ouros em simples e duplas).
O torneio americano é a próxima parada do Circuito dos Palpitões. As regras são as mesmas de sempre, mas vale lembrar que o limite é de 64 participantes e que novos participantes devem se inscrever com nome e sobrenome. Se você nunca palpitou por aqui, leia o regulamento e veja as caixinhas dos torneios anteriores para tirar dúvidas. Boa sorte a todos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/
ena Williams continuará dominante após sua trifeta londrina (Wimbledon e ouros em simples e duplas).
O torneio americano é a próxima parada do Circuito dos Palpitões. As regras são as mesmas de sempre, mas vale lembrar que o limite é de 64 participantes e que novos participantes devem se inscrever com nome e sobrenome. Se você nunca palpitou por aqui, leia o regulamento e veja as caixinhas dos torneios anteriores para tirar dúvidas. Boa sorte a todos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/platb/saqueevoleio/
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