quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Corinthians aproveita chance única e vence o Internacional no Pacaembu

Com gol do zagueiro Paulo André no segundo tempo, Corinthians vence por 1 a 0 e segue subindo no Brasileirão. Colorado não entra no G4


 A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari


No confronto dos remendados, o Corinthians soube trabalhar melhor seus problemas para seguir crescendo no Campeonato Brasileiro. Desfalcados de suas principais estrelas graças aos amistosos internacionais de seleções marcados pela Fifa, Timão e Internacional faziam um jogo burocrático até que, na única chance, os paulistas marcaram e levaram a vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Pacaembu.

Sem Paulinho e outros seis jogadores, o Corinthians teve problemas ofensivos durante toda a partida, mas nos pés de Douglas e na cabeça de um zagueiro reservou o problema. O meia bateu falta com precisão para a área e Paulo André, aos 23 minutos do segundo tempo, garantiu o suado triunfo. O Inter, sem Forlán, Guiñazu e Leandro Damião, só assustou com o estreante Rafael Moura, que marcou em impedimento no primeiro tempo.

O Timão mantém sua fase de ascensão no torneio. A equipe dirigida pelo técnico Tite chega a nove partidas sem perder e sobe da décima para a nona colocação, com 24 pontos. O Inter volta perder depois de seis partidas de invencibilidade e não consegue entrar no G4. Os gaúchos seguem em quinto, com 31.

O Corinthians tem agora um clássico pela frente: pega o Santos, de Neymar e Ganso, no domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Já o Inter tem novo jogo em São Paulo: contra a Portuguesa, no Canindé, também no domingo, às 18h30.

Douglas e Fabricio, Corinthians e Internacional (Foto: José Patrício / Agência Estado)Fabricio, do Inter, cabeceia, observado por Douglas, do Timão (Foto: José Patrício / Agência Estado)

Desfalques sentidos

A ausência dos principais jogadores foi sentida por Corinthians e Internacional durante todo o primeiro tempo. Não faltou empenho na marcação e vontade em cada lance. Faltou um pouco mais de qualidade. Bem na marcação sobre o característico jogo corintiano e com saídas rápidas para o ataque, o Colorado teve uma leve superioridade, mas sem conseguir transformá-la em vantagem no placar.

O estreante Rafael Moura, aos 42 segundos, marcou de cabeça em impedimento claro e bem marcado pela arbitragem. Muito acionado pelos laterais Fabrício e Nei, o grandalhão deu trabalho à zaga paulista, porém, sem nenhuma grande oportunidade para finalizar. Cássio, em boas e algumas desajeitadas saídas do gol, também ajudou a anular o centroavante.
O Corinthians teve muitos problemas para chegar ao ataque. Martinez mostrou habilidade em algumas jogadas individuais, mas o mostrou que precisa de mais entrosamento com a equipe. Danilo e Douglas estiveram muito abaixo do esperado e quase não criaram. Adilson criou a melhor chance chutando cruzado para Muriel se atrapalhar e defender em dois tempos.

Com o Inter mais fechado, o Timão encontrou bastante dificuldade para abrir a defesa. Faltou Paulinho. O substituto dele, Willian Arão, não conseguiu chegar ao ataque com a mesma força. Nem Ralf. Muito menos os laterais Alessandro e Fábio Santos.

Sem grandes opções no banco de reservas, o técnico Tite preferiu manter a formação corintiana no segundo tempo, mas tentou sufocar. O Timão usou os primeiro minutos para abafar o Internacional. Sem resultado. De perigo mesmo só uma lambança do goleiro Muriel, que quase entregou a bola de presente para Adilson depois de dar rebote.

Percebendo a dificuldade da equipe, o treinador sacou Adilson e colocou o meia Giovanni, fazendo Danilo atuar como centroavante. A alteração não surtiu grande efeito, mas o Corinthians não demorou a chegar ao gol em lance de bola parada. Aos 23, Douglas cobrou falta na medida para o zagueiro Paulo André se antecipar à marcação e desviar de cabeça no canto direito de Muriel.

A reação do Internacional não aconteceu. Fernandão arriscou algumas modificações, mas faltou força ofensiva. Rafael Moura continuou atrapalhando a vida dos zagueiros corntianos, contudo, sem receber nenhuma bola em condição de marcar.


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