Ex-capitão da seleção masculina de vôlei diz que enfrentar EUA, Sérvia e Rússia logo no início dos Jogos permite 'cruzamento melhor' depois
Nalbert mostra livro sobre sua trajetória(Foto: Alexandre Sattamini)
Ex-capitão da seleção masculina e medalhista de ouro nos Jogos de
Atenas, Nalbert considerou positiva a presença do Brasil no chamado
"grupo da morte" das Olimpíadas de Londres. O time do técnico
Bernardinho encara Rússia, Estados Unidos, Sérvia, Alemanha e Tunísia
pelo Grupo B da primeira fase da competição. Na análise do ex-ponteiro,
enfrentar adversários de peso logo no início ajuda a equipe a
desenvolver confiança para a etapa seguinte.
- Achei ótimo, maravilhoso. Historicamente todos os medalhistas em
Olimpíadas saíram de grupos da morte, do mais difícil. É muito bom
começar jogando mais em alto nível e poder fazer um cruzamento melhor -
disse Nalbert, hoje comentarista de vôlei e atuante na área de gestão de
esportes.
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O páreo, entretanto, é duro. Os EUA são os atuais campeões olímpicos
(ouro em Pequim-2008), enquanto os russos conquistaram a última Liga
Mundial (2011) e a Sérvia - ouro em Sydney-2000 - é uma equipe
tradicionalmente forte. Mesmo assim, Nalbert vê como certo o avanço do
Brasil na competição.- Tenho certeza de que o Brasil vai se classificar entre os quatro primeiros. Isso não é dúvida - apontou.
Na opinião de Nalbert, o magro retrospecto da seleção em 2011 é passageira. No ano passado, a única conquista do Brasil foi a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Giba será fundamental em Londres, diz Nalbert
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Nalbert ainda se disse animado com a volta da "genialidade" de Ricardinho à seleção. Para ele, o levantador precisa apenas retomar o ritmo de jogo. Já o bom desempenho de Giba, que se recupera de uma cirurgia na tíbia da perna direita, será fundamental, segundo apontou o ex-capitão.
- Nossas histórias são parecidas (de lesões próximo dos Jogos). Ainda bem que a situação dele é bem mais tranquila, porque ele tem mais tempo para se recuperar. Eu tinha bem menos tempo. Tenho certeza que a contribuição dele é importantíssima - disse.
Em 2004, a três meses das Olimpíadas de Atenas, Nalbert descobriu uma lesão no ombro que quase o deixou de fora dos Jogos. No entanto, se empenhou na recuperação e voltou à seleção a tempo de conquistar o ouro na Grécia.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2012/06/nalbert-sobre-o-grupo-da-morte-do-brasil-nas-olimpiadas-maravilhoso.html
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