TÊNIS
Escocês já perdeu cinco finais e sérvio, com seis taças, é o maior rival. Bruno Soares defende título das duplas, e Kerber e Serena miram nova final no primeiro Grand Slam
Andy Murray deve ter uma tremenda sensação de déjà vu
ao entrar no Melbourne Park. Ali, o escocês perdeu cinco decisões de
Aberto da Austrália. Desta vez, a partir da noite deste domingo (manhã
de segunda-feira no horário local), o número 1 do mundo desde novembro
tentará encerrar a incômoda marca de penta-vice. O britânico, que chega
pela primeira vez o cabeça de chave 1 em um Grand Slam, não se vê mais
pressionado pela sua posição
.
- Para ser honesto, não vejo diferença alguma. Faz pouco tempo que sou o número um. Eu só joguei assim em Doha e não senti nenhum tipo de tratamento diferente - analisou Murray.
Se chegar à final é bem provável que reveja quem o venceu quatro vezes em decisões do primeiro Grand Slam do ano: Novak Djokovic, dono de seis títulos, sendo o atual bicampeão, e que de caçado virou caçador desde que perdeu o posto no topo do ranking.
O sérvio de 29 anos está determinado a conquistar outro troféu na Austrália, porém, sabe que nada está garantido e se coloca no mesmo nível de seus rivais na briga pelo topo.
- Eu nunca tive uma invencibilidade. Ninguém é invencível. Eu nunca pensei em mim como se fosse superior aos outros dentro de quadra, apesar de ter ficado confiante algumas vezes por estar ganhando vários jogos. Mas, não é bom estar superconfiante em quadra, e eu não quero chegar a este estado de espírito. Quero me colocar na mesma posição dos outros jogadores e brigar por este troféu como qualquer um, mesmo sendo o defensor do título - disse Djokovic.
Na final do ATP de Doha, semana passada, foi possível sentir um gostinho do que pode vir. Djokovic chegou à decisão jogando mal, mas diante de Murray mostrou que está com as garras afiadas ao vencer em três sets. O escocês estreia contra o ucraniano Illya Marchenko, quando não deverá ter problemas. Mas na sua chave poderá ter pelo caminho Kei Nishikori, Roger Federer e Stan Wawrinka. Djoko pega de cara Fernando Verdasco, para quem quase perdeu na semifinal em Doha ao salvar cinco match points. Milos Raonic e Rafael Nadal podem aparecer no caminho até a decisão do dia 29 de janeiro. Para se manter em primeiro do ranking, Murray precisa chegar até a semifinal, independentemente se Nole levantar a taça.
+ Murray encara ucraniano, e Djoko tem estreia difícil no Aberto da Austrália
+ Análise: Murray e Djokovic são ainda mais favoritos após sorteio da chave
+ Confiante, Federer volta aos Grand Slams após 6 meses: "Ainda acredito"
As voltas de Nadal e Federer são atrações à parte. O primeiro estreia contra o alemão Florian Mayer e o segundo mede forças com o austríaco Jurgen Melzer, vindo da fase de qualificação. Os dois ainda não convenceram nos torneios de início de ano, o que seria natural, mas voltam recuperados dos problemas físicos que comprometeram a temporada do ano passado - o espanhol no punho esquerdo, e o suíço no joelho esquerdo.
Fora do top 10 após 14 anos, Federer não vê problema ao estar na posição de "zebra", como cabeça de chave 17 em Melbourne. Vencedor de 17 Grand Slams, o suíço da Basilia sabe da dificuldade de sua missão, ao retornar aos Majors, ainda mais em uma disputa de cinco sets, depois de seis meses afastado para se recuperar da lesão e cirurgia no joelho. Feder admitiu que prefere entrar em um torneio como favorito, mas garantiu não se importar com mudanças.
- Por que não um pouco de mudança? Eu prefiro ser o favorito, mas ser "zebra" está bom. Desde que eu esteja saudável e me sinta preparado para jogar quatro ou cinco sets, eu posso vencer muitos jogos e me divertir - afirmou o suíço.
Os três brasileiros terão vida dura. Thomaz Bellucci pega o australiano Bernard Tomic. Thiago Monteiro joga contra o francês Jo-Wilfried Tsonga, favorito, mas que no ano passado, no Aberto do Rio, foi surpreendido pelo cearense. Rogério Dutra Silva enfrenta o americano Jared Donaldson.
No torneio feminino a expectativa é por outro tira-teima. Atual campeã e primeira do mundo, a alemã Angelique Kerber entreia contra a ucraniana Lesia Tsurenko. Na outra ponta da chave, a americana Serena Williams, segunda do ranking e dona de seis títulos em Melbourne, pega a suíça Belinda Bencic. A brasileira Teliana Pereira não passou do qualyfing.
- Me sinto bem por ser a defensora do título. É claro que a aumenta a pressão. Eu tenho um caminho longo pela frente. Tentarei durar o máximo possível, mas, é um novo desafio. E eu acho que eu estou pronta. Vamos ver como vou lidar - contou Kerber, que impediu o sétimo título da americana Serena Williams, em uma grande final, no ano passado.
Nas duplas masculinas ainda não houve o sorteio das chaves. A expectativa é pelos atuais campeões, o brasileiro Bruno Soares e o escocês Jamie Murray. Eles defendem o título conquistado no ano passado, logo o primeiro Grand Slam disputado pela parceria, e o posto de primeiro do ranking. Soares também é campeão nas duplas mistas, ao lado da russa Elena Vesnina, mas ainda não sabe se vai disputar o torneio.
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- Para ser honesto, não vejo diferença alguma. Faz pouco tempo que sou o número um. Eu só joguei assim em Doha e não senti nenhum tipo de tratamento diferente - analisou Murray.
Amigos, amigos...: Murray e Djokovic se
cumprimentam no ATP Finals: sérvio
quer o topo de volta (Foto: Reuters)
O sérvio de 29 anos está determinado a conquistar outro troféu na Austrália, porém, sabe que nada está garantido e se coloca no mesmo nível de seus rivais na briga pelo topo.
- Eu nunca tive uma invencibilidade. Ninguém é invencível. Eu nunca pensei em mim como se fosse superior aos outros dentro de quadra, apesar de ter ficado confiante algumas vezes por estar ganhando vários jogos. Mas, não é bom estar superconfiante em quadra, e eu não quero chegar a este estado de espírito. Quero me colocar na mesma posição dos outros jogadores e brigar por este troféu como qualquer um, mesmo sendo o defensor do título - disse Djokovic.
Na final do ATP de Doha, semana passada, foi possível sentir um gostinho do que pode vir. Djokovic chegou à decisão jogando mal, mas diante de Murray mostrou que está com as garras afiadas ao vencer em três sets. O escocês estreia contra o ucraniano Illya Marchenko, quando não deverá ter problemas. Mas na sua chave poderá ter pelo caminho Kei Nishikori, Roger Federer e Stan Wawrinka. Djoko pega de cara Fernando Verdasco, para quem quase perdeu na semifinal em Doha ao salvar cinco match points. Milos Raonic e Rafael Nadal podem aparecer no caminho até a decisão do dia 29 de janeiro. Para se manter em primeiro do ranking, Murray precisa chegar até a semifinal, independentemente se Nole levantar a taça.
+ Murray encara ucraniano, e Djoko tem estreia difícil no Aberto da Austrália
+ Análise: Murray e Djokovic são ainda mais favoritos após sorteio da chave
+ Confiante, Federer volta aos Grand Slams após 6 meses: "Ainda acredito"
As voltas de Nadal e Federer são atrações à parte. O primeiro estreia contra o alemão Florian Mayer e o segundo mede forças com o austríaco Jurgen Melzer, vindo da fase de qualificação. Os dois ainda não convenceram nos torneios de início de ano, o que seria natural, mas voltam recuperados dos problemas físicos que comprometeram a temporada do ano passado - o espanhol no punho esquerdo, e o suíço no joelho esquerdo.
Fora do top 10 após 14 anos, Federer não vê problema ao estar na posição de "zebra", como cabeça de chave 17 em Melbourne. Vencedor de 17 Grand Slams, o suíço da Basilia sabe da dificuldade de sua missão, ao retornar aos Majors, ainda mais em uma disputa de cinco sets, depois de seis meses afastado para se recuperar da lesão e cirurgia no joelho. Feder admitiu que prefere entrar em um torneio como favorito, mas garantiu não se importar com mudanças.
- Por que não um pouco de mudança? Eu prefiro ser o favorito, mas ser "zebra" está bom. Desde que eu esteja saudável e me sinta preparado para jogar quatro ou cinco sets, eu posso vencer muitos jogos e me divertir - afirmou o suíço.
Os três brasileiros terão vida dura. Thomaz Bellucci pega o australiano Bernard Tomic. Thiago Monteiro joga contra o francês Jo-Wilfried Tsonga, favorito, mas que no ano passado, no Aberto do Rio, foi surpreendido pelo cearense. Rogério Dutra Silva enfrenta o americano Jared Donaldson.
Serena aplaude Kerber no ano passado: americana
de olho no primeiro lugar da alemã (Foto: EFE)
No torneio feminino a expectativa é por outro tira-teima. Atual campeã e primeira do mundo, a alemã Angelique Kerber entreia contra a ucraniana Lesia Tsurenko. Na outra ponta da chave, a americana Serena Williams, segunda do ranking e dona de seis títulos em Melbourne, pega a suíça Belinda Bencic. A brasileira Teliana Pereira não passou do qualyfing.
- Me sinto bem por ser a defensora do título. É claro que a aumenta a pressão. Eu tenho um caminho longo pela frente. Tentarei durar o máximo possível, mas, é um novo desafio. E eu acho que eu estou pronta. Vamos ver como vou lidar - contou Kerber, que impediu o sétimo título da americana Serena Williams, em uma grande final, no ano passado.
Nas duplas masculinas ainda não houve o sorteio das chaves. A expectativa é pelos atuais campeões, o brasileiro Bruno Soares e o escocês Jamie Murray. Eles defendem o título conquistado no ano passado, logo o primeiro Grand Slam disputado pela parceria, e o posto de primeiro do ranking. Soares também é campeão nas duplas mistas, ao lado da russa Elena Vesnina, mas ainda não sabe se vai disputar o torneio.
Jamie Murray e Bruno Soares com o troféu
do ano passado: agora a dupla é número
um do mundo (Foto: AP)
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