quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Maior escândalo de corrupção no futebol é travado no Brasil



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/maior-escandalo-de-corrupcao-no-futebol-e-travado-na-justica-brasileira





 
Jornal GGN - Entre setembro e outubro de 2015, duas decisões de tribunais brasileiros barravam o acordo de cooperação internacional para apurar a corrupção na Fifa. Sem precedentes que justificassem o rompimento na ajuda para as investigações contra cartolas, dirigentes e empresas envolvidas no maior escândalo do futebol, provas estão guardadas a sete chaves no Brasil e a suas remessas ao FBI impedidas por decisão estagnada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). E dessa mesma resposta dependem as ações que desaguam na prisão de Del Nero e Ricardo Teixeira. 
 
Já passaram um ano e três meses desde que o maior caso de corrupção do futebol foi deflagrado pelas autoridades suíças e norte-americanas. Mas assim que solicitou documentos da empresa Klefer Produções e Promoções Ltda, do empresário Kleber Leite, e do ex-presidente da CBF e genro de João Havelange, Ricardo Teixeira, as autoridades dos Estados Unidos enfrentaram grandes obstáculos para acessar provas aqui retidas contra os dirigentes brasileiros.
 
A primeira delas partiu da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo). Em sessão secreta no dia 30 de setembro de 2015, dois dos três desembargadores quebraram a cooperação internacional firmada entre o Brasil e a Promotoria Federal de Nova York para investigar as denúncias.
 


Um Habeas Corpus impetrado pela empresa de marketing esportiva, suspeita de pagar propinas a dirigentes da CBF no Brasileirão, questionava a decisão da 9ª Vara Federal Criminal, de maio de 2015, que realizou buscar e apreensões na Klefer, coletando documentos e que determinou a quebra de sigilo fiscal de Ricardo Teixeira e de sua filha, Antonia, para enviar aos EUA. Naquele despacho, a justiça de primeira instância também havia decretado a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de bens de 15 pessoas, incluindo o empresário e o cartola brasileiro.

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