CAMPEONATO PAULISTA
Torcida ficou enfurecida com a derrota e pegou no pé de Wesley, Centurión e Calleri
Gazeta Press
A torcida do São Paulo compareceu no estádio do Pacaembu e quase quadruplicou o público
presente
aos últimos jogos do clube, mas não foi recompensada dentro de campo.
Enfurecida com a virada por 3 a 1 sofrida diante do São Bernardo,
apenas cinco dias antes do jogo contra o River Plate-ARG, fora de casa,
pela Libertadores, a massa de mais de 11 mil pagantes só poupou o
zagueiro Diego Lugano das críticas.
O defensor, por sinal, foi o responsável
pelos momentos de maior interação das arquibancadas com o time dentro
de campo, uma empatia que parece perdida quando a escalação não tem o
uruguaio. Dono de bons desarmes e da jogada do primeiro gol, ele foi
exaltado durante todo o jogo, inclusive quando a virada já havia sido
consumada por Jean Carlos. Ao final do jogo, ouviu os gritos de
“Lugano, Lugano” enquanto ia aos vestiários e reclamava do árbitro.
Quem não teve sorte
parecida foi o meio-campista Wesley. Primeira escolha de Edgardo
Bauza, em detrimento do xodó Rogério, ele enervou os presentes ao não
dar seguimento em algumas jogadas e, mesmo sem qualquer participação
nos gols do adversário, foi vaiado a cada toque na bola após o 2 a 1.
Machucado, ele aguentou até o final como centroavante e pouco
participou do jogo.
Outro que criticado foi o próprio Patón,
que deixou os argentinos Centurión e Calleri em campo durante boa parte
dos 90 minutos de bola rolando. O primeiro,
por sinal, teve atuação apaga e tocou tão pouco na bola que não deu
tantas chances às críticas, sendo vaiado em parte e aplaudido por outra
ao sair para a entrada de Wesley. O centroavante, por outro lado, fez
um de seus piores jogos desde que foi contratado e teve de ouvir alguns
apupos com os erros no domínio da bola.
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