Treinador elogia e cobra Alan Patrick e mostra novo ânimo com partida contra o Vasco, apesar das viagens: "Vamos ter time forte"
Muricy gostou da postura rubro-negra em campo
(Foto: Raphael Zarko/GloboEsporte.com)
O
Flamengo voltou a jogar bem. A opinião é do técnico Muricy Ramalho.
Contrariado com a primeira pergunta da coletiva de imprensa, sobre
pressão após novo jogo sem vitória, o treinador contemporizou a questão e
tratou do principal. Fazendo contagem de quilômetros rodados pelo país -
"são 16 mil já né?", perguntou ao assessor -, ele mostrou outro ânimo
com o domínio na maior parte do tempo do Flamengo sobre o Vasco.
- Você é da onde? do Rio, de Brasília? Então está bom. O time jogou bem, pressão não tem. Quando era garoto tinha pressão, hoje nada. O time voltou a jogar bem, e o clássico foi melhor do que o outro. O outro foi morno. Os dois brigaram, tiveram oportunidades de gols. Foi um jogo intenso, e a nossa bola custou a entrar.
Confira a íntegra da coletiva de imprensa de Muricy Ramalho
Esforço de Guerrero
O
jogador se propôs,
ninguém fez pedido especial. Ninguém. Ele se propôs, teve até um
contratempo no
aeroporto, o que é sempre problemático. Fez todo esse sacrifício e não
dá para chegar e
dizer que vai para o banco. Tivemos a humildade de perguntar se queria
iniciar no banco,
se queria jogar meio tempo. Mostrou todo comprometimento. Jogou o tempo
todo. Agradecemos pelo profissional
que ele está sendo. Depois fizemos nova pergunta. Perguntei se ele
estava pronto para voltar do intervalo. E como o nome diz. É um
guerreiro mesmo. E mostrou hoje.Arbitragem
É
tão rápido,
rapaz, a gente nem vê. O que eu vi mais claro foi antes do escanteio.
Foi falta no Juan. Isso eu vi, foi claro. Isso eu posso opinar. O rapaz
foi no corpo do Juan e ele cabeceou
torto. É demais falar que ele errou, não seria legal. Seria opinião
contra o árbitro que favorece nosso time. Bobagem falar isso. Jogo
difícil para apitar. Jogo de muita pegada. Não é fácil para o árbitro
apitar jogo assim. Não é minha
linha comentar arbitragem.
Alan Patrick
Ele
tem que participar
mais, ele sabe disso. Aqui é só assim que se joga. Se não aparecer, não
participar, é difícil jogar assim. Teve problemas, teve questão no
púbis. Voltou pouco a pouco. É um jogador diferente, único 10 que a
gente tem que pensa
o jogo.
Disputa Guerrero x Rodrigo
É normal. É um jogo de choque, ele sabe
que é jogo pesado. Os dois zagueiros marcam forte. Mas é jogo de contato, futebol é assim
mesmo. Tem que ter paciência. Isso é importante. Rodrigo é um jogador experiente. Guerrero levou cartão e
ficou tranquilo. Sentiu que não podia fazer mais corpo a corpo.
Clássico com Botafogo e mudanças
Não
deu para falar com o Guerrero ainda. Não deu nem para conversar, não
está nem falando direito. Está, claro, muito esgotado. O que é natural
também. Além do jogo de ontem, tem avião, perna dobrada, não tem
descanso, repouso, suplemento. É uma loucura. Isso mostra quem é esse
profissional. Nem o
clube, nem a comissão técnica pediu nada para ele, não. Aqui a gente não
quer fazer
algo a mais para machucar jogador. Você pode ver que nosso time tem
poucas lesões. Hoje fomos
para 16 mil km rodados. Enfrentamos um time treinado, que correu muito,
que joga em
casa e viaja muito pouco. Não é fácil o que estamos fazendo. Tem que
analisar, não é só resultado que se analisa. No momento estamos sofrendo
um pouco. Mas vamos ter time
forte. Sobre as condições dos demais, vamos ver. Pior coisa para o
técnico é que antes da revisão médica a gente não
sabe o que vai acontecer. Se doaram muito novamente. Por isso é muito
cedo para falar do time de
sábado. Se algum jogador tiver problema, não joga. Estamos expondo demais
nossos jogadores.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário