Técnico assistiu ao jogo de um camarote da arena, já que estava suspenso e foi substituído no banco por seu auxiliar, Cleocir Marcos dos Santos, o Tico
– O time não vinha jogando bem desde o ano passado, está claro para todo o mundo. As coisas não estão acontecendo da maneira que o Palmeiras precisa. Precisamos evoluir em uma nova etapa – disse Mattos.
Marcelo Oliveira não é mais técnico do Palmeiras(Foto: Marcos Ribolli)
– Ainda não tem nome. A partir de amanhã vamos trabalhar.
Nesta quarta, Marcelo não esteve no banco. Expulso contra o Rosario Central, quarta-feira passada, ele acompanhou a partida em um camarote. O auxiliar Cleocir Marcos dos Santos, o Tico, ficou à beira do campo. Ele também está fora do clube. Além de Marcelo e Tico, deixam o clube o preparador físico Juvenílson de Souza e o também auxiliar técnico Ageu Gonçalves de Siqueira.
Segundo Mattos, a conversa com Marcelo foi rápida e cordial. O dirigente diz que o próprio treinador concordou que a mudança era boa para os dois lados.
– Foi uma conversa tranquila porque, pelo pensamento do Marcelo, (a mudança) também (era necessária). Desde o ano passado, o time não vinha jogando bem no coletivo. Tivemos algumas partidas boas. O Palmeiras não pode viver de partidas.Nos últimos três anos, é o treinador mais vitorioso, mas as coisas não estavam acontecendo. Isso está claro para todo mundo, inclusive para o Marcelo.
Contratado em junho de 2015, Marcelo Oliveira já não era unanimidade dentro da diretoria desde o final do ano passado. Mas, com a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, virou a temporada no comando da equipe.
Depois de uma série de maus resultados no Campeonato Paulista, ele voltou a ser pressionado e só não foi demitido já na semana passada porque venceu o Rosario Central, da Argentina, pela Taça Libertadores. Uma sobrevida que, como se vê, durou pouquíssimo tempo.
NÚMEROS
Contratado em junho do ano passado, Marcelo Oliveira dirigiu o Palmeiras em 53 partidas. No total foram 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas (aproveitamento de 55%). Mesmo com o título da Copa do Brasil conquistado em dezembro, o trabalho do treinador vinha sendo alvo de grande pressão desde o ano passado.
A campanha no Brasileirão de 2015, quando o Verdão, mesmo com um grande investimento, terminou na nona colocação, foi motivo de muita cobrança interna. A irregularidade da equipe, o estilo de jogo pouco criativo no ataque e as diversas falhas defensivas vinham pesando na conta do treinador, que não conseguia dar uma sequência positiva ao time.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/marcelo-oliveira-nao-resiste-derrota-em-casa-e-demitido-pelo-palmeiras.html
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