Estádio ficará entregue ao Comitê Rio 2016 a partir de março até outubro. Contrato com o Consórcio pode ser quebrado ou uma nova empresa, escolhida
O
governo do Estado do Rio vai aproveitar o período no qual o Maracanã
estará sob a administração do Comitê Rio 2016 para os Jogos Olímpicos -
de 1º de março até outubro - para definir a situação do estádio. Governo
e Consórcio Maracanã negociam desde o fim de 2014 um novo contrato. Nos
últimos meses, o grupo vem acenando para uma possível retirada. Nesta
quarta-feira, o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, admitiu a
possibilidade de acerto com uma nova empresa e anunciou uma solução para
os próximos meses.
- Esse período de exclusividade é necessário e fundamental para que a gente possa organizar essa relação. Pacificá-la com a atual concessionária ou realizar um novo procedimento licitatório. As duas possibilidades estão abertas - disse Espíndola.
O contrato inicial previa o investimento de R$ 594 milhões pela concessionária, que construiria um shopping e um edifício-garagem nos lugares do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio De Lamare. Porém, com a manutenção dos equipamentos após protesto da opinião pública, o Consórcio pediu a revisão do contrato para valores mais baixos. A informação mais recente sobre esse valor estipulava cerca de R$ 120 milhões.
A licitação que entregou o estádio ao Consórcio Maracanã, formado pela Odebrecht e pela AEG (a IGX de Eike Batista se retirou), demorou seis meses para ser concluída. Espíndola disse que esse prazo pode ser encurtado desta vez.
- Esperamos que até os Jogos Paralímpicos tenhamos essa situação resolvida em definitivo. Esse período é absolutamente suficiente para que a gente possa tomar a decisão, realizar o processo licitatório e celebrar o novo contrato, caso seja necessário. Queremos que o Maracanã seja bem administrado pela iniciativa privada e que ele não volte a ser um ônus para o Estado, que tem que cuidar de segurança, saúde e educação.
Por fim, o secretário afirmou não haver uma definição sobre valor de multa, em caso de quebra do contrato.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/02/governo-vai-usar-olimpiadas-para-definir-situacao-do-maracana.html
- Esse período de exclusividade é necessário e fundamental para que a gente possa organizar essa relação. Pacificá-la com a atual concessionária ou realizar um novo procedimento licitatório. As duas possibilidades estão abertas - disse Espíndola.
Maracanã: prazo até outubro para definir
situação do estádio (Foto: André Durão
/ GloboEsporte.com)
O contrato inicial previa o investimento de R$ 594 milhões pela concessionária, que construiria um shopping e um edifício-garagem nos lugares do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio De Lamare. Porém, com a manutenção dos equipamentos após protesto da opinião pública, o Consórcio pediu a revisão do contrato para valores mais baixos. A informação mais recente sobre esse valor estipulava cerca de R$ 120 milhões.
A licitação que entregou o estádio ao Consórcio Maracanã, formado pela Odebrecht e pela AEG (a IGX de Eike Batista se retirou), demorou seis meses para ser concluída. Espíndola disse que esse prazo pode ser encurtado desta vez.
- Esperamos que até os Jogos Paralímpicos tenhamos essa situação resolvida em definitivo. Esse período é absolutamente suficiente para que a gente possa tomar a decisão, realizar o processo licitatório e celebrar o novo contrato, caso seja necessário. Queremos que o Maracanã seja bem administrado pela iniciativa privada e que ele não volte a ser um ônus para o Estado, que tem que cuidar de segurança, saúde e educação.
Por fim, o secretário afirmou não haver uma definição sobre valor de multa, em caso de quebra do contrato.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/02/governo-vai-usar-olimpiadas-para-definir-situacao-do-maracana.html
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