CAMPEONATO PAULISTA 2016
Atacante argentino voltou a decidir pelo Tricolor, que venceu por 4 a 0 pelo Estadua
Gazeta Press
O São Paulo demorou a engrenar, mas contou com o faro de gol
de Calleri e a entrada dos titulares para descomplicar o jogo e
disparar 4 a 0 sobre o Água Santa, neste sábado de Carnaval, no estádio
do Pacaembu, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O triunfo,
primeiro da equipe na competição, foi construído com dois tentos do
centroavante argentino, cada vez mais nas graças da torcida, um de
Thiago Mendes e outro de Michel Bastos, ambos em belos chutes da entrada
da área.
Além de ser aprimeira
vez que a equipe ganha três pontos no torneio, esse foi também o
triunfo de número 1 de Edgardo Bauza em jogos oficiais pelo clube. O
argentino, por sinal, teve boa participação ao notar as dificuldades do
time sem armador e lançar a campo Thiago Mendes, Ganso e Michel Bastos,
que resolveram o duelo no segundo tempo. Calleri, porém, foi o grande
facilitador, anotando mais dois e chegando a três gols pelo Tricolor em
apenas duas partidas pelo time.
O próximo compromisso dos comandados de Edgardo Bauza será pela pré-Libertadores, na quarta, no mesmo Pacaembu, contra o Universidad César Vallejo, do Peru. Como empatou oprimeiro duelo por 1 a 1, a equipe pode até ficar no 0 a 0 que assegura sua vaga na próxima fase do torneio.
Pelo Paulista, os são-paulinos vão encarar o clássico contra oCorinthians ,
no domingo, dia 14, no estádio de Itaquera, o primeiro de Bauza.
Enquanto isso, o Água Santa continua sua jornada na elite estadual
contra o XV de Piracicaba, na quinta-feira, na casa do adversário.
Além de ser a
O próximo compromisso dos comandados de Edgardo Bauza será pela pré-Libertadores, na quarta, no mesmo Pacaembu, contra o Universidad César Vallejo, do Peru. Como empatou o
Pelo Paulista, os são-paulinos vão encarar o clássico contra o
O jogo
O começo do Tricolor, como era de se esperar, foi baseado em Wesley conduzindo a bola da defesa ao ataque e abrindo ou para Wilder, na direita, ou para Rogério na esquerda, com os centroavantes Kieza e Calleri enfiados na área para aproveitar os cruzamentos. A falta de alternativas de armação, no entanto, tornou o lance um pouco previsível no começo, principalmente com a dificuldade dos pontas em vencer a marcação dos laterais.
Aos 21 minutos, em sua primeira esticada para o ataque, o Água Santa teve a melhor chance até o momento. Após boa subida pela direita de Francisco Alex, Everaldo deixou passar o toque do companheiro e Sergio Manoel saiu cara a cara com Denis. O meia adiantou a bola um pouco além do necessário e, na hora de tirar do goleiro, não conseguiu, vendo o são-paulino fazer bela defesa.
Dependendo muito da individualidade no ataque, o Tricolor viu o time de Diadema chegar mais uma vez com perigo cinco minutos depois. Depois de corte da defesa em levantamento na área feito por Caramelo, Everaldo puxou contra-ataque, tocou para Francisco Alex e o meia bateu de perna esquerda, pelo lado direito, buscando o canto oposto de Denis. A bola, no entanto, saiu por pouco.
Mais técnico em seu ataque, porém, o Tricolor conseguiu vencer a zaga rival mesmo sem um grande futebol. Primeiro, Rogério encarou a defesa e chutou com perigo, exigindo boa defesa de Roberto. Depois, aos 32, saiu o gol. O Tricolor movimentou bem a bola pelo lado direito, de pé em pé, até que Wilder cruzou na segunda trave, encontrando a cabeça de Calleri. O argentino empurrou para dentro, no contrapé do goleiro, marcando mais um com a camisa tricolor.
Com a vantagem, os são-paulinos melhoraram e passaram a ficar mais com a bola, naturalmente correndo menos riscos. Assustado, mesmo com a boa presença de sua torcida no Pacaembu, o time visitante procurou se retrair e segurar a desvantagem mínima até o intervalo.
Na etapa final, o clube da Grande São Paulo retornou com Tchô, ex-Galo, organizando o jogo no meio-campo e Bruninho aberto pela direita, deixando de apenas contra-atacar para também propor o jogo. Apesar de dar mais espaço aos atacantes tricolores, o Água Santa conseguiu se impor com as mexidas e ameaçou o gol de Denis em chute de André Rocha que o arqueiro espalmou. No rebote, Rodrigo Caio evitou o gol de Everaldo.
Esperto, Bauza percebeu o buraco no seu meio-campo e colocou Michel Bastos, Ganso e Thiago Mendes para ganhar o setor. Com mais posse de bola, o Tricolor não tardou a dominar o jogo. Logo que conseguiu, já veio o segundo gol. Calleri, agora sozinho como centroavante, circulou pela área, abriu para Caramelo e correu para marcado pênalti. O lateral levantou na medida e o argentino, novamente de cabeça, fez o 2 a 0.
O segundo foi a senha para a tranquilidade tricolor fazer fluir com facilidade as jogadas. Cinco minutos depois, Caramelo novamente foi bem pelo lado direito, tabelando com Wesley e chegando à entrada da área. O lateral cruzou errado, mas a zaga rebateu e a bola ficou limpa para Thiago Mendes encher o pé e mandar sem chances para Roberto.
Já jogando praticamente sozinho no gramado do Pacaembu, o Tricolor aproveitou-se do cansaço do adversário para dar espetáculo a quem deixou os blocos de rua e foi ao estádio municipal. No lance mais bonito, Michel recebeu de Calleri e disparou belo chute cruzado, sem chances para Roberto, fechando a goleada.
SÃO PAULO 4 X 0 ÁGUA SANTA
SÃO PAULO
Dênis; Caramelo, Rodrigo Caio, Lucão e Carlinhos; Hudson, Wesley, Wilder (Thiago Mendes) e Rogério (Michel Bastos); Calleri e Kieza (Paulo Henrique Ganso)
Técnico: Edgardo Bauza
ÁGUA SANTA
Roberto; Jonathan (Pedro), Cléber, Ely Sabiá e Danilo Tarracha; André Rocha, Sérgio Manoel, Russo (Bruninho) e Éder (Tchô); Francisco Alex e Everaldo
Técnico: Márcio Ribeiro
GOLS - Calleri, aos 31 minutos do primeiro tempo; Calleri, aos 26, Thiago Mendes, aos 33, e Michel Bastos, aos 44 minutos do segundo tempo
CARTÕES AMARELOS - Russo e Eli Sabiá (Água Santa)
ÁRBITRO - Vinícius Furlan
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis
LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
FONTE:
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