Sem trégua, meninas brasileiras fazem 3 sets a 0, em partida com marcações confusas da arbitragem. Adversário da semifinal virá do duelo entre Colômbia e Peru
Clássico entre Brasil e Argentina é sempre
catimbado,
independentemente do esporte ou momento vivido pelas seleções. Mas,
desta vez,
a irritação maior das brasileiras foi com a arbitragem durante a
tranquila
vitória por 3 sets a 0 (25/16, 25/17 e 25/14), no Coliseu Northon
Madrid, em
Cartagena, Colômbia. Apesar de falarem o mesmo idioma espanhol, os árbitros
aparentavam não ter um diálogo muito claro. Em algumas situações do
confronto,
que valia a liderança do grupo B da fase classificatória do
Sul-americano, um marcou ponto para um lado, outro para o lado oposto.
No final das contas, todas acabaram
indo para as hermanas, gerando reclamações das atuais bicampeãs
olímpicas. O técnico Zé Roberto chegou a ironizar, pedindo um desafio,
mesmo
sabendo que não há o recurso da tecnologia nesta competição.
Mari Paraíba teve boa atuação no início do
primeiro set (Foto: Fabio Leme)
Com o time titular em quadra Dani Lins, Mari Paraíba, Gabi,
Fabiana, Juciely, Sheilla e Camila Brait, o Brasil dominou as ações em quase
todos os momentos, exceção feita a primeira metade do segundo set, quando se
descontrolou com um suposto erro dos árbitros. Ao longo do confronto, Zé
Roberto promoveu as entradas de Roberta, Monique, Carol e Adenízia. Mais fraca
tecnicamente e sem suas principais atletas, a Argentina mostrou determinação e
seu tradicional espírito de luta e seguiu à semifinal com a segunda campanha da
chave B.
CLÁSSICO DE UMA EQUIPE SÓ
Observado por Sheilla, Zé Roberto pede desafio
após lance polêmico (Foto: Fabio Leme)
Zé manteve as titulares, e o Brasil a superioridade (5/1).
No entanto, um lance mudou a história da primeira parte do segundo set. Em um
ataque de Mari Paraíba, a segunda árbitra marcou toque na rede da ponteira. O
time reclamou muito. De forma irônica, Zé solicitou desafio, porém o campeonato
não dispõe de apoio eletrônico. A seleção se desconcentrou e sofreu a virada
(8/7). A parada técnica acalmou os ânimos das meninas, sete pontos seguidos no
saque de Sheilla e recuperação do marcador (14/8). Outro lance confuso em
ataque da camisa 13 irritou a equipe verde-amarela. Mas, desta vez, a cabeça
esteve no lugar (25/17).
Com Carol e Adenízia nas vagas de Juciely e
Fabiana, o
Brasil viu a Argentina endurecer o início de jogo mais do que nos sets
anteriores (4/3). Aos poucos, a variação de jogada foi aparecendo (8/5).
Camila
Brait e suas defesas no fundo levantaram os torcedores, que aguardavam o
duelo entre Colômbia e Peru (12/6). O saque do Brasil continuou a
dificultar a recepção hermana. Adenízia se aproveitou e virou um paredão
na
rede (16/6). O que se desenhava o set mais complicado, se tornou o mais
fácil.
Vitória sobre a Argentina e liderança da chave B do Sul-Americano
(25/14).
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário