Sem maiores dificuldades, seleção brasileira masculina estreia no Sul-Americano com uma vitória por 3 a 0 diante da equipe com a menor média de altura (1,85m) do torneio
Se dentro de quadra os “baixinhos” da seleção peruana
não ofereceram nenhuma resistência aos brasileiros, do lado de fora foi necessário
muito repelente para se proteger de um verdadeiro ataque de mosquitos. Mas para
sorte dos profissionais envolvidos na partida e do razoável público que
compareceu ao ginásio do Sesi, nesta quarta-feira, os comandados do técnico
Bernardinho deram uma forcinha e resolveram logo a parada. Diante da equipe com
a menor média de altura (1,85m) do Campeonato Sul-Americano masculino, o Brasil
só precisou de uma hora para fazer 3 a 0, parciais de 25/8, 25/9 e 25/15, e
estrear com vitória na competição.
Lucas Lóh foi o
maior pontuador da partida, colocando a bola no chão 12 vezes. Evandro
chegou a fazer 9 pontos. Eduardo Romay marcou 6 para o Peru.
Brasil passou por cima do Peru na estreia no
Sul-Americano (Foto: Marcello Pires)
O JOGO
Com um elenco enxuto e apenas três ponteiros entre
os 12 inscritos, Bernardinho optou em deixar os titulares Lucão e Lucarelli no
banco. Mas nem isso facilitou a vida dos peruanos. Com um bloqueio implacável e
um aproveitamento de quase 100% no ataque, os brasileiros sufocaram os rivais e
abriram 5 a 0 de cara. Johnny Westreincher parou o jogo, mas o massacre
continuou e a seleção chegou à segunda parada técnica com uma vantagem de 16 a
3.
Apesar da “surra” no set, os jovens peruanos se
divertiam em quadra e comemoravam cada ponto como se fosse uma vitória. O
sexto, numa cravada de Eduardo Romay, o gigante da equipe com 1,98m, levou os
reservas ao delírio. Mas a alegria do Peru não foi muito além disso. Com
exceção de um ataque para fora de Lucas Lóh e uma bomba de Vargas que Serginho
não conseguiu defender, o Brasil não errou mais e fechou a primeira parcial por
25/8.
Os peruanos começaram o segundo set mais assanhadinhos
e chegaram a festejar o empate em 1 a 1. Mas a animação parou por aí. Rapidamente
a seleção brasileira retomou o controle do jogo e botou frente. Os sorrisos já
não eram tão constantes assim, a não ser nos nove pontos conquistados.
Os jovens Lucas Lóh e Cadu não tinham nada a ver com
isso e dispostos a darem uma tremenda dor de cabeça ao técnico Bernardinho
soltavam o braço toda vez que eram acionados por Bruninho. Mas foi em mais um
bloqueio de Isac, outra promessa que começa a conquistar seu espaço, que o
Brasil fez 25/9.
Com a vitória bem encaminhada, Bernardinho trocou
Bruninho, Evandro e Serginho por Rafa, Renan e Thiago Brendle, respectivamente.
Do lado peruano, Johnny Westreincher também trocou seu líbero e mandou à
quadra o baixinho Eduardo Rodriguez, de apenas 1,66m. Apesar dos insistentes
gritos de "Lucão! Lucão!", de longe o jogador mais festejado pela torcida alagoana,
o central passou toda a partida no banco.
Sentado, o camisa 16 viu os peruanos levarem o set
equilibrado até a primeira parada técnica. O time do técnico Johnny
Westreincher, inclusive, teve algumas chances de passar a frente pela primeira
vez. Mas ficou no quase. Muito por culpa de Renan. O gigante brasileiro de
2,12m simplesmente ignorava o bloqueio peruano e passou a ser a principal opção
ofensiva do levantador Rafa.
Quando não era Renan, era Isac ou Maurício Souza que
afundavam a bola do lado da quadra adversária. A essa altura, os peruanos incomodavam
até mais do que os mosquitos, que foram perdendo o apetite ao decorrer da
partida. Mas, aos poucos, a sorridente seleção peruana foi perdendo sua força.
Para quem sequer chegou ao décimo ponto nos dois sets anteriores, perder a
última parcial por 25 a 15 foi como uma vitória.
TABELA DO SUL-AMERICANO
Dia 30 de setembro
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
21h – Argentina x Guiana
Dia 1º de outubro
12h30 – Venezuela x Peru
15h15 – Colômbia x Guiana
18h – Chile x Brasil
21h – Uruguai x Argentina
Dia 2 de outubro
12h45 – Peru x Chile
15h30 – Guiana x Uruguai
18h15 – Brasil x Venezuela
21h – Argentina x Colômbia
Dia 3 de outubro
13h – 1º B x 2º A (semifinal)
15h40 – 1º A x 2º B (semifinal)
18h20 - 4º A x 4º B (disputa de 7º)
21h - 3º A x 3º B (disputa de 5º)
Dia 4 de outubro
8h30 – Disputa de 3º lugar
10h15 – Decisão
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
21h – Argentina x Guiana
Dia 1º de outubro
12h30 – Venezuela x Peru
15h15 – Colômbia x Guiana
18h – Chile x Brasil
21h – Uruguai x Argentina
Dia 2 de outubro
12h45 – Peru x Chile
15h30 – Guiana x Uruguai
18h15 – Brasil x Venezuela
21h – Argentina x Colômbia
Dia 3 de outubro
13h – 1º B x 2º A (semifinal)
15h40 – 1º A x 2º B (semifinal)
18h20 - 4º A x 4º B (disputa de 7º)
21h - 3º A x 3º B (disputa de 5º)
Dia 4 de outubro
8h30 – Disputa de 3º lugar
10h15 – Decisão
(OBS. DO BLOG:
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