Líbero do Osasco passa pelas obras do Rio 2016 no caminho para o treino na Arena da Barra, local da decisão da Superliga, neste domingo, contra o Rio de Janeiro
O
cenário ainda não é o que Camila Brait vai encontrar no ano que vem
durante a disputa dos Jogos Olímpicos. Mas a imagem das obras do Parque
Olímpico a todo vapor, vista pela janela do ônibus que levou o time do
Osasco à Arena da Barra, nesta sexta-feira, mexeu com as emoções da
líbero. Só que o filme que passou pela cabeça da dona da melhor recepção
da Superliga, com 51,68% de eficiência, ficou apenas no imaginário. A
realidade no momento é outra. Pela nona vez nas últimas 10 temporadas,
Rio de Janeiro e Osasco decidem a competição mais importante do vôlei
nacional. A partida será transmitida ao vivo, às 10h15 deste domingo,
pela TV Globo e pelo SporTV - o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
Enquanto espera ansiosamente o momento de representar seu país nas Olimpíadas pela primeira vez na carreira, Camila Brait só tem olhos para um adversário mais do que conhecido. De volta à final da Superliga após uma eliminação inesperada para o Sesi-SP na temporada passada, a líbero do Osasco destaca a concentração e o saque como armas fundamentais para buscar seu terceiro título da competição.
-
Quando vi as obras aqui do lado na chegada à Arena deu um
friozinho na barriga e passou todo um filme na cabeça. Um ano passa
muito rápido e sabemos que já já as Olimpíadas estarão acontecendo, mas
agora nosso único foco é a Superliga. Estou muito feliz de voltar à
decisão, e mais uma vez contra o Rio de Janeiro. É o maior clássico do
vôlei nacional e que tem se repetido por quase dez anos consecutivos.
Reconhecemos os méritos delas, que terminaram a fase de classificação em
primeiro e perderam
apenas um jogo com algumas titulares poupadas.
Elas vão jogar na casa delas, mas sabemos o que precisamos fazer para ganhar. Temos que entrar concentradas e sacar muito bem - analisou Camila Brait.
Leia: Às vésperas da 10ª final de Superliga, Fabi não se imagina com outra camisa
Confira:Número 1 no ataque, Gabi comemora amadurecimento e sonha com 3º título
Apesar do enorme respeito pelo adversário do próximo domingo, a líbero destaca que a fase de classificação ficou para trás e usa o exemplo de sua própria equipe para lembrar que nem sempre o time de melhor campanha acaba levantando o troféu.
- O que vale mesmo é a fase final. Muitas vezes não adianta nada fazer uma fase de classificação excelente, terminar em primeiro e ser eliminado nas semifinais como fomos na Superliga passada. Tivemos muitos altos e baixos nessa temporada e mais uma vez chegamos à decisão. Acho que crescemos bastante nessa fase final e estamos muito confiantes - afirmou a jogadora, que, aos 26 anos, vive o auge de sua carreira.
Não
bastasse a condição de substituta de Fabi na seleção, a jogadora do
Osasco lidera as estatísticas de recepção e é a segunda melhor defensora
da Superliga, com 42,57% de aproveitamento. Mas nada disso é capaz de
tirar o foco da bicampeã da competição. Indiferente aos números, ela
garante que a única coisa que importa no momento é o título.
- Sinceramente não penso muito nas estatísticas, só fico sabendo quando as pessoas me perguntam durante as entrevistas. É claro que fico feliz em saber que estou entre as primeiras na recepção e na defesa, mas o importante é ganhar. Não adianta eu sair derrotada no domingo e ser eleita a melhor defensora da competição. Vou ficar triste da mesma maneira - disse a substituta de Fabi, que mesmo à distância continua sendo sua maior conselheira.
- É sempre uma responsabilidade enorme enfrentar a Fabi. Nós nos falamos direto pelas redes sociais e tem vários momentos que ela ainda me aconselha. Quando cheguei à seleção em 2009, ela praticamente me adotou. Me deu muitos conselhos e disse que eu precisava treinar mais e me tornar uma líder porque um dia ela se aposentaria e queria que eu a substituísse. Estou procurando fazer isso e espero representar o Brasil da melhor maneira possível.
FONTE:
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Enquanto espera ansiosamente o momento de representar seu país nas Olimpíadas pela primeira vez na carreira, Camila Brait só tem olhos para um adversário mais do que conhecido. De volta à final da Superliga após uma eliminação inesperada para o Sesi-SP na temporada passada, a líbero do Osasco destaca a concentração e o saque como armas fundamentais para buscar seu terceiro título da competição.
Substituta da "rival" Fabi na seleção, Camila
Brait busca o tricampeonato da superliga
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Elas vão jogar na casa delas, mas sabemos o que precisamos fazer para ganhar. Temos que entrar concentradas e sacar muito bem - analisou Camila Brait.
Leia: Às vésperas da 10ª final de Superliga, Fabi não se imagina com outra camisa
Confira:Número 1 no ataque, Gabi comemora amadurecimento e sonha com 3º título
Parque Olímpico em obras ao lado da Arena
da Barra e do Parque Aquático Maria Lenk
(Foto:Gabriel Heusi/brasil2016/ME)
Apesar do enorme respeito pelo adversário do próximo domingo, a líbero destaca que a fase de classificação ficou para trás e usa o exemplo de sua própria equipe para lembrar que nem sempre o time de melhor campanha acaba levantando o troféu.
- O que vale mesmo é a fase final. Muitas vezes não adianta nada fazer uma fase de classificação excelente, terminar em primeiro e ser eliminado nas semifinais como fomos na Superliga passada. Tivemos muitos altos e baixos nessa temporada e mais uma vez chegamos à decisão. Acho que crescemos bastante nessa fase final e estamos muito confiantes - afirmou a jogadora, que, aos 26 anos, vive o auge de sua carreira.
Camila Brait afima que é sempre especial
enfrentar a amiga e conselheira Fabi
(Foto: Divulgação/CBV)
- Sinceramente não penso muito nas estatísticas, só fico sabendo quando as pessoas me perguntam durante as entrevistas. É claro que fico feliz em saber que estou entre as primeiras na recepção e na defesa, mas o importante é ganhar. Não adianta eu sair derrotada no domingo e ser eleita a melhor defensora da competição. Vou ficar triste da mesma maneira - disse a substituta de Fabi, que mesmo à distância continua sendo sua maior conselheira.
- É sempre uma responsabilidade enorme enfrentar a Fabi. Nós nos falamos direto pelas redes sociais e tem vários momentos que ela ainda me aconselha. Quando cheguei à seleção em 2009, ela praticamente me adotou. Me deu muitos conselhos e disse que eu precisava treinar mais e me tornar uma líder porque um dia ela se aposentaria e queria que eu a substituísse. Estou procurando fazer isso e espero representar o Brasil da melhor maneira possível.
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