Danijel Saric foi o melhor jogador da partida de abertura do Mundial, e Bombom se rende ao talento do arqueiro nascido na Bósnia: "Um dos melhores do mundo"
No vestiário brasileiro,
não existia um jogador que não pensasse que vencer o Catar era essencial para
as pretensões do país no Mundial masculino de handebol. Porém, no jogo de
abertura da competição, nesta quinta-feira, no Lusail Hall, próximo a Doha, o
Brasil perdeu para os donos da casa por 28 a 23, numa partida em que o goleiro
Danijel Saric, nascido na Bósnia, foi o grande destaque. Agora o grupo comandado
pelo espanhol Jordi Ribera tentará se recuperar no torneio nas próximas quatro
partidas que estão previstas no Grupo A.
- Esperávamos essa
dificuldade com o Saric. Ele é um dos melhores goleiros do mundo. Estava no dia
dele. Não que pecamos na finalização. Ele estuda bastante. É complicado pegar
um goleiro tão inspirado assim - disse Bombom.
Para Zeba, o time esteve muito afoito no início da partida e as finalizações foram um problema na parte final do jogo. O fato de encarar um Saric inspirado também pesou para que a equipe não chegasse pelo menos ao empate.
- Começamos muito ansiosos. Eles abriram uma diferença boa, e jogar atrás do placar em um Mundial é sempre muito complicado. Na sequência, as trocas funcionaram, nós nos recuperamos e equilibramos o jogo. E aí, quando tínhamos tudo para passar, pecávamos nas finalizações e aí fica difícil para recuperar - explicou o capitão da seleção brasileira.
Eleito o melhor jogador da partida contra o Brasil, Saric não quer que o Catar tire os pés do chão por conta da vitória na abertura. O próximo confronto da equipe será contra o Chile, no sábado, também no Lusail Hall.
- Vamos passo a passo. Vencemos o Brasil, isso é importante, mas (isso) tem que ficar para trás. Jogamos sob pressão, na estreia, em casa, e conseguimos passar pelas dificuldades. Estamos fortes, mas prefiro não pensar em nada grande ainda. Temos jogadores machucados depois da estreia e precisamos nos recuperar para o jogo contra o Chile - disse Saric, lembrando, por exemplo de Kamalaldin Mallash, que desmaiou depois de um choque com o brasileiro Thiagus.
Esse foi o segundo jogo
de abertura que o Brasil disputou na história de um Mundial. Em 2007, na
Alemanha, a equipe perdeu para os alemães pela mesma margem de gols que sofreu
diante do Catar nesta quinta, mas o placar foi de 27 a 22. O Brasil também foi
derrotado no primeiro jogo que fez no Mundial da Espanha, em 2013: novo triunfo
alemão, por 33 a 23. Nesta edição, a equipe se recuperou e fez a melhor campanha de
sua história, com o 13º lugar após cair para a Rússia, por um gol, nas oitavas de
final.
Nesta sexta-feira, as outras equipes do Grupo A, assim como o restante dos países participantes, estreiam no Mundial. A Espanha enfrenta Belarus, e a Eslovênia pega o Chile. Das seis seleções de cada uma das quatro chaves, quatro avançam ao mata-mata.
Na segunda rodada, o Brasil terá um imenso desafio para se reabilitar: encara os espanhóis, atuais campeões mundiais, no Duhail Sports Hall, neste sábado, às 12h (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo a partida, que estará disponível também para os assinantes do canal campeão pelo SporTV Play. O GloboEsporte.com acompanha o jogo em Tempo Real.
FONTE:
http://glo.bo/158Xnm7
Saric: "Estamos fortes, mas prefiro não pensar
em nada grande ainda" (Foto:
Thierry Gozzer)
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Para Zeba, o time esteve muito afoito no início da partida e as finalizações foram um problema na parte final do jogo. O fato de encarar um Saric inspirado também pesou para que a equipe não chegasse pelo menos ao empate.
- Começamos muito ansiosos. Eles abriram uma diferença boa, e jogar atrás do placar em um Mundial é sempre muito complicado. Na sequência, as trocas funcionaram, nós nos recuperamos e equilibramos o jogo. E aí, quando tínhamos tudo para passar, pecávamos nas finalizações e aí fica difícil para recuperar - explicou o capitão da seleção brasileira.
Eleito o melhor jogador da partida contra o Brasil, Saric não quer que o Catar tire os pés do chão por conta da vitória na abertura. O próximo confronto da equipe será contra o Chile, no sábado, também no Lusail Hall.
- Vamos passo a passo. Vencemos o Brasil, isso é importante, mas (isso) tem que ficar para trás. Jogamos sob pressão, na estreia, em casa, e conseguimos passar pelas dificuldades. Estamos fortes, mas prefiro não pensar em nada grande ainda. Temos jogadores machucados depois da estreia e precisamos nos recuperar para o jogo contra o Chile - disse Saric, lembrando, por exemplo de Kamalaldin Mallash, que desmaiou depois de um choque com o brasileiro Thiagus.
Saric foi o melhor jogador da partida contra o Brasil (Foto: Thierry Gozzer)
Nesta sexta-feira, as outras equipes do Grupo A, assim como o restante dos países participantes, estreiam no Mundial. A Espanha enfrenta Belarus, e a Eslovênia pega o Chile. Das seis seleções de cada uma das quatro chaves, quatro avançam ao mata-mata.
Na segunda rodada, o Brasil terá um imenso desafio para se reabilitar: encara os espanhóis, atuais campeões mundiais, no Duhail Sports Hall, neste sábado, às 12h (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo a partida, que estará disponível também para os assinantes do canal campeão pelo SporTV Play. O GloboEsporte.com acompanha o jogo em Tempo Real.
FONTE:
http://glo.bo/158Xnm7
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