Seleções entram com faixa após caso de Marcos Guilherme, autor de um dos gols na vitória por 2 a 0 – Yuri Mamute fez o outro. Próximo adversário é a Argentina
O
Brasil teve mais posse de bola, martelou, tentou, mas a vitória por 2 a
0 sobre o Paraguai, pela segunda rodada do hexagonal final do
Sul-Americano sub-20, só saiu nos últimos 30 minutos de jogo. Yuri
Mamute e Marcos Guilherme fizeram os gols do triunfo, e o atacante do
Atlético-PR, que acusou um uruguaio de chamá-lo de macaco na partida anterior, viu uma iniciativa da Conmebol
contra o problema, com as duas equipes entrando em campo com uma faixa contra o racismo.
O resultado levou o Brasil a quatro pontos no hexagonal, assumindo provisoriamente a liderança do torneio – a Argentina tem três e joga mais tarde contra a Colômbia. Uruguai e Peru fecham a rodada.
Depois do empate em 0 a 0 com a Celeste, o Brasil entrou em campo numa situação bem diferente. Não havia torcida contra – o público, aliás, foi baixíssimo -, o gramado do estádio Parque Central era bom, e os paraguaios era bem menos temíveis. Antes do jogo começar, as equipes posaram com uma faixa contra o racismo. Nos alto-falantes, a mensagem: “A Conmebol diz não à violência e ao racismo”.
Mesmo com as condições favoráveis, o Brasil demorou para se encontrar. No início, sofreu com os contra-ataques do Paraguai, que achava muito espaço na defesa. Aos poucos, porém, a Seleção assumiu o controle do jogo e diminuiu os riscos. Pecava, porém, na hora de criar jogadas. Marcos Guilherme, substituto de Kenedy – Thiago Maia entrou no lugar de Walace -, imprimia velocidade, mas faltava mais cadência.
O problema da falta de perigo, porém, não foi resolvido com a entrada de um armador. Em vez disso, o Brasil voltou para o segundo tempo com mais intensidade, forçando o jogo, trocando mais passes. O Paraguai não resistiu: numa sequência de três lances de perigo, com Marcos Guilherme chutando na trave e Benítez salvando em cima da linha em chute de Thalles, coube a Yuri Mamute abrir o placar, aos 19 minutos, pegando sobra na área após escanteio.
Depois do primeiro gol, veio a cadência. Nathan e Gerson entraram nos lugares de Yuri e Gabriel, e o Brasil seguiu controlando o jogo. Num contra-ataque aos 32 minutos, o meia do Fluminense deixou Marcos Guilherme na cara do gol, e o artilheiro da Seleção no torneio tocou na saída de Echagüe para marcar pela quarta vez na competição e definir o triunfo brasileiro.
contra o problema, com as duas equipes entrando em campo com uma faixa contra o racismo.
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O resultado levou o Brasil a quatro pontos no hexagonal, assumindo provisoriamente a liderança do torneio – a Argentina tem três e joga mais tarde contra a Colômbia. Uruguai e Peru fecham a rodada.
Depois do empate em 0 a 0 com a Celeste, o Brasil entrou em campo numa situação bem diferente. Não havia torcida contra – o público, aliás, foi baixíssimo -, o gramado do estádio Parque Central era bom, e os paraguaios era bem menos temíveis. Antes do jogo começar, as equipes posaram com uma faixa contra o racismo. Nos alto-falantes, a mensagem: “A Conmebol diz não à violência e ao racismo”.
Jogadores e equipe de arbitragem seguram faixa
contra racismo (Foto: Reprodução SporTV)
Mesmo com as condições favoráveis, o Brasil demorou para se encontrar. No início, sofreu com os contra-ataques do Paraguai, que achava muito espaço na defesa. Aos poucos, porém, a Seleção assumiu o controle do jogo e diminuiu os riscos. Pecava, porém, na hora de criar jogadas. Marcos Guilherme, substituto de Kenedy – Thiago Maia entrou no lugar de Walace -, imprimia velocidade, mas faltava mais cadência.
O problema da falta de perigo, porém, não foi resolvido com a entrada de um armador. Em vez disso, o Brasil voltou para o segundo tempo com mais intensidade, forçando o jogo, trocando mais passes. O Paraguai não resistiu: numa sequência de três lances de perigo, com Marcos Guilherme chutando na trave e Benítez salvando em cima da linha em chute de Thalles, coube a Yuri Mamute abrir o placar, aos 19 minutos, pegando sobra na área após escanteio.
Depois do primeiro gol, veio a cadência. Nathan e Gerson entraram nos lugares de Yuri e Gabriel, e o Brasil seguiu controlando o jogo. Num contra-ataque aos 32 minutos, o meia do Fluminense deixou Marcos Guilherme na cara do gol, e o artilheiro da Seleção no torneio tocou na saída de Echagüe para marcar pela quarta vez na competição e definir o triunfo brasileiro.
Yuri Mamute comemora com Leo Pereira,
Thalles e Marcos Guilherme após o
primeiro gol (Foto:
Rafael Ribeiro / CBF
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