A CRÔNICA
Sem esforço, o Vasco ligou o botão do automático e fez seu papel na
estreia de Joel Santana no comando. Com um gol em cada tempo (Rodrigo e
Maxi Rodríguez foram os autores), vitória sobre o Luverdense por 2 a 0,
na noite desta terça-feira, em São Januário, e reabilitação comprovada
depois da crise que derrubou até técnico. Com os ânimos renovados, os
8.582 torcedores que compareceram (7.438 pagantes e renda de R$
144.620,00) demonstraram apoio no retorno ao estádio dez dias após o
vexame para o Avaí.
De quebra, o resultado devolve a derrota sofrida em Cuiabá, em maio, na Arena Pantanal, que durante três meses foi a única sofrida pelo Cruz-Maltino. Desta vez, o time mato-grossense foi a campo sem Misael e Reinaldo, seus principais jogadores.
Mesmo com segunda vitória consecutiva na Série B, os cariocas não conseguiram ganhar posição, já que os adversários diretos também triunfaram nesta 21ª rodada. Pelo menos, a distância para o quinto colocado agora é de quatro pontos (38 a 34) e o G-4 permanece embolado, com o Vasco a um ponto do lider. O Luverdense caiu para nono, com 31.
No sábado, o Vasco visita o Atlético-GO, às 16h10m, no Mané Garrincha, e o Luverdense recebe a Ponte Preta na sexta, às 21h.
Superioridade vascaína
Desde o começo, o Vasco se impôs e dominou as ações. A tentativa de pressão, no entanto, esbarrou na falta de capricho no último passe e em cruzamentos mal aproveitados. A estratégia do Luverdense era clara: fechar-se na defesa e explorar os contra-ataques. Mas as duas únicas vezes em que Jordi teve algum trabalho foram para saídas simples. Aliás, o jovem goleiro foi frequentemente ovacionado por causa da barração de Diogo Silva - pedida pela torcida.
Quando venceu a disputa pelo alto, o time de Joel abriu o placar com
Rodrigo após rebote de cabeçada de Douglas Silva na trave, aos 18
minutos. Pouco antes, Jhon Cley quase marcou um golaço ao emendar de
primeira e obrigar Gabriel Leite a espalmar. A partida seguiu em ritmo
um pouco mais lento, e o Cruz-Maltino mostrou dificuldades para furar a
retranca - por isso, insistia em jogar na área sempre que possível. Sem
reação, a equipe do Centro-Oeste sofria por não contar com um setor
ofensivo mais eficaz devido aos desfalques de Misael e Reinaldo.
Passeio na Colina continua
Na mesma batida, o Vasco se manteve cozinhando o adversário na etapa final e evitou aperto ao ampliar, aos 15, com Maxi Rodríguez, que recebeu ótimo passe de Douglas. O meia uruguaio avançou sem marcação pela direita e tocou por cima do goleiro. A vantagem confortável empolgou o dono da casa, que, mais solto, passou a criar chances diante da postura agora mais adiantada - porém, ainda bastante apática - do Luverdense.
Joel preferiu observar os titulares que escalou e só depois dos 30 minutos decidiu promover a entrada de Thalles na vaga de Kleber Gladiador. Mas a promessa vascaína deu azar, e a bola rolou sem parar até os 37, quando Jordi, enfim, tocou para fora para que ele entrasse - um exemplo de como estava tranquilo o jogo. Thalles teve apenas uma oportunidade, mas foi desarmado na hora H. Sem forçar mais até os acréscimos, a equipe apenas segurou o resultado e botou o caçula do campeonato na roda até o último apito do árbitro.
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De quebra, o resultado devolve a derrota sofrida em Cuiabá, em maio, na Arena Pantanal, que durante três meses foi a única sofrida pelo Cruz-Maltino. Desta vez, o time mato-grossense foi a campo sem Misael e Reinaldo, seus principais jogadores.
Mesmo com segunda vitória consecutiva na Série B, os cariocas não conseguiram ganhar posição, já que os adversários diretos também triunfaram nesta 21ª rodada. Pelo menos, a distância para o quinto colocado agora é de quatro pontos (38 a 34) e o G-4 permanece embolado, com o Vasco a um ponto do lider. O Luverdense caiu para nono, com 31.
No sábado, o Vasco visita o Atlético-GO, às 16h10m, no Mané Garrincha, e o Luverdense recebe a Ponte Preta na sexta, às 21h.
Superioridade vascaína
Desde o começo, o Vasco se impôs e dominou as ações. A tentativa de pressão, no entanto, esbarrou na falta de capricho no último passe e em cruzamentos mal aproveitados. A estratégia do Luverdense era clara: fechar-se na defesa e explorar os contra-ataques. Mas as duas únicas vezes em que Jordi teve algum trabalho foram para saídas simples. Aliás, o jovem goleiro foi frequentemente ovacionado por causa da barração de Diogo Silva - pedida pela torcida.
Jogadores comemoram gol de Rodrigo,
o primeiro do Vasco na partida (
Foto: Marcos Tristão / O Globo)
Passeio na Colina continua
Na mesma batida, o Vasco se manteve cozinhando o adversário na etapa final e evitou aperto ao ampliar, aos 15, com Maxi Rodríguez, que recebeu ótimo passe de Douglas. O meia uruguaio avançou sem marcação pela direita e tocou por cima do goleiro. A vantagem confortável empolgou o dono da casa, que, mais solto, passou a criar chances diante da postura agora mais adiantada - porém, ainda bastante apática - do Luverdense.
Joel preferiu observar os titulares que escalou e só depois dos 30 minutos decidiu promover a entrada de Thalles na vaga de Kleber Gladiador. Mas a promessa vascaína deu azar, e a bola rolou sem parar até os 37, quando Jordi, enfim, tocou para fora para que ele entrasse - um exemplo de como estava tranquilo o jogo. Thalles teve apenas uma oportunidade, mas foi desarmado na hora H. Sem forçar mais até os acréscimos, a equipe apenas segurou o resultado e botou o caçula do campeonato na roda até o último apito do árbitro.
Joel Santana reestreou nesta terça-feira
no comando do Vasco com boa vitória
(Foto: Marcos Tristão)
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