A CRÔNICA
A torcida da Ponte Preta já fazia as contas para entrar no G-4 pela
primeira vez na Série B do Campeonato Brasileiro. Eram 37 minutos do
segundo tempo, com o jogo controlado e o placar favorável de 3 a 1. Mas
ninguém contava com a reação heroica do Atlético-GO. Com três gols em
cinco minutos, o Dragão conquistou uma virada histórica ao fazer 4 a 3
no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, na noite desta terça-feira,
pela 21ª rodada. Josimar saiu do banco para fazer os dois últimos gols e
liderar a arrancada goiana no fim.
A partida estava desenhada a favor da Ponte. Apesar de o Atlético-GO sair na frente com André Luiz, a Macaca controlou as ações na maioria do tempo, passou à frente ainda no primeiro tempo, com Lino, contra, e Tiago Alves, de cabeça, e ampliou a vantagem no segundo tempo, com Thomas. A festa ficaria completa com a entrada de Adrianinho para atuar ao lado de Renato Cajá pela primeira vez, mas foi justamente essa substituição (Adrianinho no lugar de Roni) que acabou com a supremacia alvinegra em campo. Enquanto a Macaca parou, o Dragão encontrou forças para diminuir com Lino e empatar e virar com Josimar. O gol decisivo saiu aos 42 minutos, quando a Ponte já não esboçava mais nenhum sinal de reação.
O resultado é ainda mais surpreendente pelo momento que os times viviam até então na Série B. A Ponte acumulava cinco vitórias em seis partidas e estava invicta no Majestoso no campeonato, enquanto o Dragão tinha quatro derrotas consecutivas. O revés em casa freia a ascensão alvinegra na competição, e a Macaca perde a chance de se consolidar entre os primeiros, com 34 pontos. Por outro lado, o Atlético-GO se reabilita e ganha moral para a sequência, com 28 pontos, na parte intermediária da tabela.
O próximo desafio da Ponte está marcado para sexta-feira, contra o Icasa, às 21h50, em Lucas do Rio Verde. Já o Atlético-GO, de fôlego renovado, volta a campo sábado, quando tem pela frente o Vasco, às 16h10, no Mané Garrincha.
Quem ri por último...
Uma triangulação entre Renato Cajá, Thomas e Rafael Costa animou a torcida da Ponte. Mas foi um alarme falso. O início de jogo da Macaca foi abaixo da expectativa. Muito pela dificuldade de Renato Cajá em se achar em campo. O Atlético-GO se aproveitou e saiu na frente com uma cabeçada precisa de André Luiz, aos nove minutos. O Dragão seguiu melhor até a metade da etapa, mas quando a Ponte acordou, não conseguiu segurar.
A ligação direta, até então principal defeito da Ponte, iniciou a reação. De um chutão do campo de defesa, Rafael Costa ganhou pelo alto e permitiu Roni cruzar para Lino marcar contra. A saída de Rafael Costa, com dores musculares, logo na sequência não abalou a equipe. Em cobrança de falta, Cajá, apático com a bola rolando, colocou na medida para Tiago Alves virar de cabeça. Entre um gol e outro, foram 13 minutos. A vantagem alvinegra antes do intervalo era para ser maior, porém, Douglas Tanque perdeu chance incrível mesmo depois de driblar o goleiro.
O começo do segundo tempo dava sinais de que a Ponte construiria o resultado com facilidade e até com condições de golear. Logo aos oito minutos, Thomas, em linda jogada individual, fez 3 a 1. A Macaca seguiu em cima, mandando nas ações ofensivas. Cajá, da intermediária, quase fez um golaço por cobertura da intermediária. O cenário começou a mudar quando Guto Ferreira colocou Adrianinho no lugar de Roni. O desejo da torcida de ver Cajá e Adrianinho juntos em campo foi a senha para a reação do Atlético-GO.
A Ponte perdeu pegada e sobrecarregou o sistema defensivo. Lino, de cabeça, diminui, aos 37 minutos, e deu esperanças. Com facilidade para tocar a bola, duas chegadas pela esquerda foram suficientes para o Dragão chegar à vitória. Iluminado, Josimar mandou as duas bolas para as redes e consolidou o que parecia improvável no Majestoso: vitória do Dragão. A torcida, que até os 37 minutos aplaudia cada toque na bola, trocou o apoio pelas vaias ao apito final. A festa era goiana.
A partida estava desenhada a favor da Ponte. Apesar de o Atlético-GO sair na frente com André Luiz, a Macaca controlou as ações na maioria do tempo, passou à frente ainda no primeiro tempo, com Lino, contra, e Tiago Alves, de cabeça, e ampliou a vantagem no segundo tempo, com Thomas. A festa ficaria completa com a entrada de Adrianinho para atuar ao lado de Renato Cajá pela primeira vez, mas foi justamente essa substituição (Adrianinho no lugar de Roni) que acabou com a supremacia alvinegra em campo. Enquanto a Macaca parou, o Dragão encontrou forças para diminuir com Lino e empatar e virar com Josimar. O gol decisivo saiu aos 42 minutos, quando a Ponte já não esboçava mais nenhum sinal de reação.
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O resultado é ainda mais surpreendente pelo momento que os times viviam até então na Série B. A Ponte acumulava cinco vitórias em seis partidas e estava invicta no Majestoso no campeonato, enquanto o Dragão tinha quatro derrotas consecutivas. O revés em casa freia a ascensão alvinegra na competição, e a Macaca perde a chance de se consolidar entre os primeiros, com 34 pontos. Por outro lado, o Atlético-GO se reabilita e ganha moral para a sequência, com 28 pontos, na parte intermediária da tabela.
O próximo desafio da Ponte está marcado para sexta-feira, contra o Icasa, às 21h50, em Lucas do Rio Verde. Já o Atlético-GO, de fôlego renovado, volta a campo sábado, quando tem pela frente o Vasco, às 16h10, no Mané Garrincha.
Jogadores do Atlético-GO não acreditam
na virada (Foto: Rodrigo Villalba
/ Futura Press)
Uma triangulação entre Renato Cajá, Thomas e Rafael Costa animou a torcida da Ponte. Mas foi um alarme falso. O início de jogo da Macaca foi abaixo da expectativa. Muito pela dificuldade de Renato Cajá em se achar em campo. O Atlético-GO se aproveitou e saiu na frente com uma cabeçada precisa de André Luiz, aos nove minutos. O Dragão seguiu melhor até a metade da etapa, mas quando a Ponte acordou, não conseguiu segurar.
A ligação direta, até então principal defeito da Ponte, iniciou a reação. De um chutão do campo de defesa, Rafael Costa ganhou pelo alto e permitiu Roni cruzar para Lino marcar contra. A saída de Rafael Costa, com dores musculares, logo na sequência não abalou a equipe. Em cobrança de falta, Cajá, apático com a bola rolando, colocou na medida para Tiago Alves virar de cabeça. Entre um gol e outro, foram 13 minutos. A vantagem alvinegra antes do intervalo era para ser maior, porém, Douglas Tanque perdeu chance incrível mesmo depois de driblar o goleiro.
O começo do segundo tempo dava sinais de que a Ponte construiria o resultado com facilidade e até com condições de golear. Logo aos oito minutos, Thomas, em linda jogada individual, fez 3 a 1. A Macaca seguiu em cima, mandando nas ações ofensivas. Cajá, da intermediária, quase fez um golaço por cobertura da intermediária. O cenário começou a mudar quando Guto Ferreira colocou Adrianinho no lugar de Roni. O desejo da torcida de ver Cajá e Adrianinho juntos em campo foi a senha para a reação do Atlético-GO.
A Ponte perdeu pegada e sobrecarregou o sistema defensivo. Lino, de cabeça, diminui, aos 37 minutos, e deu esperanças. Com facilidade para tocar a bola, duas chegadas pela esquerda foram suficientes para o Dragão chegar à vitória. Iluminado, Josimar mandou as duas bolas para as redes e consolidou o que parecia improvável no Majestoso: vitória do Dragão. A torcida, que até os 37 minutos aplaudia cada toque na bola, trocou o apoio pelas vaias ao apito final. A festa era goiana.
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