Bicampeã da Diamond League, saltadora celebra ser a número 1 do mundo e mira conquistas rumo ao Rio 2016: "Estou muito confiante para os próximos anos"
Os olhos refletem o brilho irradiado por diamantes. As mãos,
acostumadas aos calos do salto com vara, agora se enchem de joias de pedras
preciosas. Fabiana Murer se sente à vontade entre os brilhantes, mesmo que sua
intimidade seja maior com os dois esculpidos em vidro no topo de seus troféus
da Diamond League, o segundo deles recém-conquistado. O sorriso se abre fácil,
afinal a “rainha dos diamantes” é também a número 1 do mundo ao fim da
temporada internacional. Há uma semana no Brasil, ela recarrega as energias,
celebra a boa fase no caminho rumo ao Rio 2016 e mostra seu lado vaidoso em uma
joalheria de São Paulo.
- Sou vaidosa sim. Não ao extremo, mas sou. Gosto de ficar bonita e me sentir bem, acho que é importante. Eu gosto de joias, sempre uso brinco, mesmo para saltar. Anel eu tiro porque atrapalha um pouco na hora do salto, mas assim que acaba a prova eu coloco minha aliança de volta. Eu viajo com vários brincos e correntes para ter escolha quando eu estou viajando. Eu curto joias - disse Fabiana.
Apesar de a saltadora sempre cuidar bem da aparência, ter um
tempo para experimentar joias cravejadas de diamantes é algo que está fora de
cogitação durante a fase principal de treinamentos. Fabiana agora tem tempo
para rechear a mão com anéis preciosos e pensar bem como gastará os US$ 40 mil
(pouco mais de R$ 90 mil) pelo título da Diamond - boa parte deve ir para a
decoração e para os móveis da nova casa em São Paulo. Ela ainda tem mais um
compromisso em 2014 - o Troféu Brasil, entre 9 e 12 de outubro -, mas já começa
a descansar depois de meses de trabalho duro e conquistas mundo afora.
- Fiz várias competições muito boas. Ganhei o segundo troféu da Diamond League da minha carreira. Foi um ano difícil. Eu fiquei mais de três meses fora do Brasil. Não só na Europa, fiz prova nos Estados Unidos também. Tem de adaptar o fuso horário, a alimentação. O atleta precisa saber lidar com isso. Decidi ficar esse tempo na Europa para buscar esse troféu da Diamond. Valeu muito a pena. Fui às competições mais contente, mais experiente. O diferencial deste ano foi conseguir passar mais tranquila. Eu estava aproveitando cada momento - contou Murer.
Só na Diamond League, principal circuito mundial do atletismo, a saltadora venceu quatro das seis etapas que disputou para levar o bicampeonato - ela levou o troféu também em 2010. A brasileira de 33 anos tem as três melhores marcas do mundo neste ano (veja ranking ao lado), o que a enche de confiança para as próximas duas temporadas, as últimas antes de se aposentar.
- É a primeira vez que devo terminar como primeira do ranking. Eu vinha lutando há vários anos por isso, mas alguém sempre me passava. Eu gostaria de ter feito uma marca ainda melhor. Acho que poderia ter feito. Termino o ano contente com os meus saltos e confiante de que posso saltar mais alto. Desde o Mundial de Daegu, quando fui campeã (em 2011), eu não saltava 4,80m (ela saltou 4,85m na ocasião, igualando seu recorde sul-americano). Eu sempre posso melhorar uma coisinha, então estou muito confiante para os próximos anos para conquistar boas marcas, saltar 4,80m ou mais do que isso - disse Fabiana.
A Diamond League ficará em segundo plano para a saltadora em 2015. Ela mira dois grandes desafios na sua caminhada até as Olimpíadas de 2016: o Pan-Americano de Toronto e principalmente o Mundial de Pequim.
- No ano que vem o objetivo não vai ser conquistar a Diamond League, porque vai ser complicado. Pan no Canadá, Mundial na China, etapas da Diamond na Europa. Não sei o que fazer ainda, precisa ser um ano bem pensado, porque as viagens cansam muito. O atleta precisa estar 100%. Eu quero conseguir bons resultados e pegar ritmo de competição.
O primeiro passo da temporada 2015 pode ser dado já no
Troféu Brasil. A competição em São Paulo entre 9 e 12 de outubro é a primeira
que vale índice para o Mundial de Pequim. Fabiana estará em ação, mas já em
ritmo de férias.
- Meu objetivo não é fazer índice para o Mundial este ano. Para mim é final de temporada. Fiquei muito tempo competindo, então preciso dar uma descansada para retomar os treinos. Não vou estar na minha melhor forma no Troféu Brasil. A meta é ganhar e tentar o índice no ano que vem. Existe uma periodização do treinamento. Eu preciso dar uma parada, descansar e depois treinar mais uns três meses para entrar em forma novamente para conseguir o resultado em 2015.
Líder do ranking mundial e campeã da Diamond League, Fabiana Murer mirar alçar um voo ainda mais alto em 2016 para encerrar sua carreira com a medalha que lhe falta: a das Olimpíadas.
- A medalha olímpica é o que falta na minha carreira. Eu vou atrás. Acho que qualquer cor de medalha eu vou ficar contente. Não vai ser fácil. O salto com vara está muito equilibrado, com seis ou sete meninas que podem buscar medalha. Eu quero estar no bolo.
- Sou vaidosa sim. Não ao extremo, mas sou. Gosto de ficar bonita e me sentir bem, acho que é importante. Eu gosto de joias, sempre uso brinco, mesmo para saltar. Anel eu tiro porque atrapalha um pouco na hora do salto, mas assim que acaba a prova eu coloco minha aliança de volta. Eu viajo com vários brincos e correntes para ter escolha quando eu estou viajando. Eu curto joias - disse Fabiana.
Fabiana Murer experimenta
joias e é tietada por
vendedores em loja de
São Paulo (Fotos:
Marcos Ribolli)
- Fiz várias competições muito boas. Ganhei o segundo troféu da Diamond League da minha carreira. Foi um ano difícil. Eu fiquei mais de três meses fora do Brasil. Não só na Europa, fiz prova nos Estados Unidos também. Tem de adaptar o fuso horário, a alimentação. O atleta precisa saber lidar com isso. Decidi ficar esse tempo na Europa para buscar esse troféu da Diamond. Valeu muito a pena. Fui às competições mais contente, mais experiente. O diferencial deste ano foi conseguir passar mais tranquila. Eu estava aproveitando cada momento - contou Murer.
Só na Diamond League, principal circuito mundial do atletismo, a saltadora venceu quatro das seis etapas que disputou para levar o bicampeonato - ela levou o troféu também em 2010. A brasileira de 33 anos tem as três melhores marcas do mundo neste ano (veja ranking ao lado), o que a enche de confiança para as próximas duas temporadas, as últimas antes de se aposentar.
- É a primeira vez que devo terminar como primeira do ranking. Eu vinha lutando há vários anos por isso, mas alguém sempre me passava. Eu gostaria de ter feito uma marca ainda melhor. Acho que poderia ter feito. Termino o ano contente com os meus saltos e confiante de que posso saltar mais alto. Desde o Mundial de Daegu, quando fui campeã (em 2011), eu não saltava 4,80m (ela saltou 4,85m na ocasião, igualando seu recorde sul-americano). Eu sempre posso melhorar uma coisinha, então estou muito confiante para os próximos anos para conquistar boas marcas, saltar 4,80m ou mais do que isso - disse Fabiana.
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A Diamond League ficará em segundo plano para a saltadora em 2015. Ela mira dois grandes desafios na sua caminhada até as Olimpíadas de 2016: o Pan-Americano de Toronto e principalmente o Mundial de Pequim.
- No ano que vem o objetivo não vai ser conquistar a Diamond League, porque vai ser complicado. Pan no Canadá, Mundial na China, etapas da Diamond na Europa. Não sei o que fazer ainda, precisa ser um ano bem pensado, porque as viagens cansam muito. O atleta precisa estar 100%. Eu quero conseguir bons resultados e pegar ritmo de competição.
Campeã da Diamond League, Murer é líder do ranking mundial de 2014 (Foto: EFE)
- Meu objetivo não é fazer índice para o Mundial este ano. Para mim é final de temporada. Fiquei muito tempo competindo, então preciso dar uma descansada para retomar os treinos. Não vou estar na minha melhor forma no Troféu Brasil. A meta é ganhar e tentar o índice no ano que vem. Existe uma periodização do treinamento. Eu preciso dar uma parada, descansar e depois treinar mais uns três meses para entrar em forma novamente para conseguir o resultado em 2015.
Líder do ranking mundial e campeã da Diamond League, Fabiana Murer mirar alçar um voo ainda mais alto em 2016 para encerrar sua carreira com a medalha que lhe falta: a das Olimpíadas.
- A medalha olímpica é o que falta na minha carreira. Eu vou atrás. Acho que qualquer cor de medalha eu vou ficar contente. Não vai ser fácil. O salto com vara está muito equilibrado, com seis ou sete meninas que podem buscar medalha. Eu quero estar no bolo.
Vaidosa, Fabiana Murer gosta de joias,
mas tira anéis para saltar (Foto:
Marcos Ribolli)
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