Aos 22 anos, caçula da seleção termina a competição como o maior pontuador da equipe e recebe elogios de Bernardinho: "Ele foi muito bem, mas pode fazer mais"
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O primeiro Mundial caminhava para ser perfeito. Lucarelli mostrava personalidade, ganhava o respeito de adversários, virava o queridinho das torcedoras e maior pontuador do Brasil. Tudo aos 22 anos. Só faltava a medalha de ouro que ele e os companheiros foram buscar na Polônia. Mas ela não veio. Os donos da casa jogaram com mais consistência e impediram que a seleção conquistasse o tetra. Chamado ao centro da quadra para receber o prêmio de melhor ponteiro, Lucarelli não conseguiu esconder a tristeza.
- Faz uns quatro anos que eu não chorava e hoje fiquei tão triste de perder esse campeonato que não consegui me segurar. Nada substitui esse ouro. A gente merecia, ralamos demais, jogadores machucados se superando. Infelizmente estou muito triste e vamos tentar tirar alguma coisa de lição e aprendizado - disse.
Lucarelli recebe o troféu como melhor
ponteiro do Mundial de vôlei (Foto:
Divulgação/FIVB)
A atuação do caçula da equipe agradou Bernardinho, mas o técnico acredita que Lucarelli tenha potencial para mais.
- Ele fez um belo Mundial. Ele foi muito bem? Com certeza. Mas pode produzir mais. Espero mais de todos eles. Lucarelli deu um passo importante, mas ainda sente em alguns momentos. Não tem como não sentir. É um jogador excepcional. Não levei ele para passear em Londres em 2012, mas porque achava que ele poderia ser preparado para 2013, que seria fundamental para a nossa equipe. Ele assumiu uma função importante e demonstrou isso, mas pode fazer mais. Vamos dar estímulos e cobrá-lo positivamente para se tornar no que pode.
Ponteiro virou o queridinho das torcedoras(Foto: Efeservicios)
- No início desta temporada, estávamos um pouco abaixo. Vimos que trabalhando duro e trabalhando bastante dá certo e agora é tentar sair vitorioso. Vamos jogar dentro da nossa casa, com a torcida a nosso favor e podemos dar muita alegria para o povo brasileiro.
A mesma que o time do MVP, Mariusz Wlazly, deu a seus compatriotas ao bater pela segunda vez os tricampeões mundiais na mesma competição.
- Eles conseguiram mudar um pouco o jogo. A partir do segundo set, eles começaram a mudar as coisas. Acabou que depois trabalharam mais o jogo e passaram a largar um pouco mais as bolas. Nós conseguimos passar pelos momentos difíceis, mas em alguns outros a gente teve uma falhas técnicas. A Polônia é um time bom e difícil de derrubar a bola. É um time complicado de se jogar contra.
Pais apoiam Lucarelli na arquibancada
do Mundial da Polônia
(Foto: Divulgação/FIVB)
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