A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Figueirense e Fluminense, no total, entraram com 15 desfalques em
campo. Cada time teve um atleta expulso no segundo tempo. As equipes,
juntas, erraram mais de 60 passes. Com tantas coincidências, o resultado
nesta quarta-feira, em Florianópolis, pela 20ª rodada do Campeonato
Brasileiro – a primeira do returno – não poderia ter sido diferente.
Empate em 1 a 1. Everaldo, pelos Catarinenses, e Cícero, para os
cariocas, marcaram. A igualdade agora faz parte de um retrospecto nada
agradável para os anfitriões desta noite: são nove anos sem vencer o
Tricolor, com oito derrotas e cinco empates neste período. O último
triunfo foi o 1 a 0 em casa pelo Brasileirão de 2006.
Cada time pode até deixar o gramado do Orlando Scarpelli lamentando. O Figueira por ter saído na frente no primeiro tempo e cedido o empate no fim. O Flu por ter atuado boa parte do segundo tempo com um a mais, mas conseguindo balançar as redes somente quando houve igualdade numérica. Leandro Silva e Bruno foram expulsos.
Como resultado, os catarinenses têm motivo para comemorar. Depois de
passar boa parte do primeiro turno na zona do rebaixamento – foram seis
rodadas na lanterna –, o Alvinegro respira. A igualdade o deixa com 25
pontos, na zona intermediária da competição. O Tricolor, no entanto,
perde a quinta posição para o Grêmio e é o sexto, com 32 pontos. O time
ainda pode ser ultrapassado por outros rivais até o fim da rodada.
Os dois times voltam a jogar no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30, o Fluminense recebe o Palmeiras, no Maracanã. No dia seguinte, o Figueirense vai até Salvador enfrentar o Bahia, às 16h, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.
Improvisos, expulsões e emoção
Os muitos desfalques obrigaram os treinadores a improvisarem em seus times. Como reflexo, o resultado foi um primeiro tempo fraco tecnicamente, com 40 erros de passes – 20 para cada lado. Cada equipe teve uma grande oportunidade para marcar. Mais competentes, os donos da casa foram para o intervalo em vantagem.
Aos 38, Everaldo apareceu livre na área tricolor e chutou rasteiro, por entre as pernas de Elivélton e Diego Cavalieri. Cinco minutos depois, Conca teve a chance de empatar. Porém, com o goleiro Luan Polli batido, mandou no travessão.
As improvisações deram o tom da segunda etapa. O Flu voltou com Biro Biro na vaga de Elivélton. Com isso, o volante Diguinho foi para a zaga tricolor. O Figueira perdeu Leandro Silva expulso aos sete minutos. Os visitantes, então, controlaram o jogo. O time carioca terminou a partida com 64% de posse de bola, contra 36% dos mandantes. Cícero, que atuava como centroavante no lugar de Fred, poupado, acertou a trave aos 14. A vantagem numérica carioca terminou aos 25, quando Bruno recebeu o vermelho. No entanto, os mandantes abdicaram do ataque. A pressão do Fluminense foi premiada aos 38. Kenedy chutou, a bola desviou na zaga e bateu no travessão. Cícero, de cabeça, aproveitou a sobra e mandou para o fundo da rede. O jogo então ficou aberto. Marco Antônio perdeu chance clara para o Figueira, em chute cruzado que saiu por pouco. O Flu não se acanhou e partiu para cima, abrindo espaço para contragolpes. Mas não houve tempo para mais gols.
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Cada time pode até deixar o gramado do Orlando Scarpelli lamentando. O Figueira por ter saído na frente no primeiro tempo e cedido o empate no fim. O Flu por ter atuado boa parte do segundo tempo com um a mais, mas conseguindo balançar as redes somente quando houve igualdade numérica. Leandro Silva e Bruno foram expulsos.
Bruno do Fluminense foi expulso no
segundo tempo da partida (Foto:
Marco Dutra / Photocâmera)
Os dois times voltam a jogar no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30, o Fluminense recebe o Palmeiras, no Maracanã. No dia seguinte, o Figueirense vai até Salvador enfrentar o Bahia, às 16h, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.
Improvisos, expulsões e emoção
Os muitos desfalques obrigaram os treinadores a improvisarem em seus times. Como reflexo, o resultado foi um primeiro tempo fraco tecnicamente, com 40 erros de passes – 20 para cada lado. Cada equipe teve uma grande oportunidade para marcar. Mais competentes, os donos da casa foram para o intervalo em vantagem.
Aos 38, Everaldo apareceu livre na área tricolor e chutou rasteiro, por entre as pernas de Elivélton e Diego Cavalieri. Cinco minutos depois, Conca teve a chance de empatar. Porém, com o goleiro Luan Polli batido, mandou no travessão.
As improvisações deram o tom da segunda etapa. O Flu voltou com Biro Biro na vaga de Elivélton. Com isso, o volante Diguinho foi para a zaga tricolor. O Figueira perdeu Leandro Silva expulso aos sete minutos. Os visitantes, então, controlaram o jogo. O time carioca terminou a partida com 64% de posse de bola, contra 36% dos mandantes. Cícero, que atuava como centroavante no lugar de Fred, poupado, acertou a trave aos 14. A vantagem numérica carioca terminou aos 25, quando Bruno recebeu o vermelho. No entanto, os mandantes abdicaram do ataque. A pressão do Fluminense foi premiada aos 38. Kenedy chutou, a bola desviou na zaga e bateu no travessão. Cícero, de cabeça, aproveitou a sobra e mandou para o fundo da rede. O jogo então ficou aberto. Marco Antônio perdeu chance clara para o Figueira, em chute cruzado que saiu por pouco. O Flu não se acanhou e partiu para cima, abrindo espaço para contragolpes. Mas não houve tempo para mais gols.
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