Com quarteto
de ataque inspirado, Tricolor põe campeão catarinense na roda diante de
31 mil pagantes. Gols são de Sobis, Fred e Nirley (contra)
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A crise no Fluminense dos últimos dias de comando de Renato Gaúcho foi
apagada rapidamente nos dois jogos dirigidos por Cristóvão Borges. Na
noite deste sábado no Maracanã, pela estreia do Campeonato Brasileiro, o
Tricolor mostrou mais uma vez organização tática e venceu o
Figueirense, campeão catarinense, com autoridade, por 3 a 0: Rafael
Sobis, Fred e Nirley (contra) fizeram os gols. Mesmo contra um
adversário recuado, na maioria do tempo o Tricolor soube atacar sem ser
atacado, tabelar e colocar os catarinenses na roda. Fórmula que,
embalada pela torcida, deu resultado diante de um público pagante de
31.173 (35.020 presentes). A renda da partida foi de R$ 385.535.
O quarteto de frente do Flu foi para lá de eficiente. Conca criando tabelas, Wagner e Rafael Sobis se movimentando bastante e dando opções pelos lados do campo e também na área, além de Fred cumprindo bem o papel de pivô, como no primeiro gol do duelo, quando ajeitou de peito para Sobis emendar no ângulo. Tirando o pênalti convertido no fim do primeiro tempo (segundo gol tricolor), o centroavante pouco teve chances de finalizar: só três vezes. Mas soube usar a marcação para abrir espaços.
Foi assim que Wagner surgiu livre na área e sofreu a penalidade. Carlinhos foi outro a inferzinar os defensores com sua velocidade. Só que, se o jogo teve um protagonista, foi Sobis. Autor de um golaço e da jogada da terceira bola na rede - cruzou e Nirley fez contra, ao tentar cortar -, o camisa 23 foi sempre perigoso e saiu de campo ovacionado pela torcida depois de uma semana em que o Corinthians tentou contratá-lo. O placar só não foi maior por causa da grande atuação do goleiro Tiago Volpi, autor de cinco defesas difíceis.
Enquanto a fórmula de Cristóvão deu resultado, a tática de Vinícius Eutrópio não teve a mesma sorte. A proposta de jogar recuado e explorar a velocidade com os três atacantes só deu certo uma vez em toda a partida, quando Lúcio Maranhão quase marcou um golaço numa pancada rente ao ângulo. Mas o Figueirense foi envolvido, enquanto o comandante berrava à beira de campo.
Mudar a estratégia, colocando mais um meio de campo no lugar de um dos homens de frente tampouco deu certo. Everton Santos era presa fácil da linha de impedimento rival, e o time só assustou nos minutos finais, quando o Fluminense já tinha parado de correr.
O Flu volta a campo já nesta quarta-feira para enfrentar o Tupi-MG, às 22h (de Brasília), em Juiz de Fora, pelo jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, joga no outro sábado, contra o Palmeiras no Pacaembu, às 21h. Já o Figueira terá a semana livre até enfrentar o Bahia, no domingo do dia 27, às 18h30, na Arena Barueri. Só retorna aos gramados pela Copa do Brasil no dia 7 de maio, fora de casa contra o Bragantino.
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O quarteto de frente do Flu foi para lá de eficiente. Conca criando tabelas, Wagner e Rafael Sobis se movimentando bastante e dando opções pelos lados do campo e também na área, além de Fred cumprindo bem o papel de pivô, como no primeiro gol do duelo, quando ajeitou de peito para Sobis emendar no ângulo. Tirando o pênalti convertido no fim do primeiro tempo (segundo gol tricolor), o centroavante pouco teve chances de finalizar: só três vezes. Mas soube usar a marcação para abrir espaços.
Foi assim que Wagner surgiu livre na área e sofreu a penalidade. Carlinhos foi outro a inferzinar os defensores com sua velocidade. Só que, se o jogo teve um protagonista, foi Sobis. Autor de um golaço e da jogada da terceira bola na rede - cruzou e Nirley fez contra, ao tentar cortar -, o camisa 23 foi sempre perigoso e saiu de campo ovacionado pela torcida depois de uma semana em que o Corinthians tentou contratá-lo. O placar só não foi maior por causa da grande atuação do goleiro Tiago Volpi, autor de cinco defesas difíceis.
Enquanto a fórmula de Cristóvão deu resultado, a tática de Vinícius Eutrópio não teve a mesma sorte. A proposta de jogar recuado e explorar a velocidade com os três atacantes só deu certo uma vez em toda a partida, quando Lúcio Maranhão quase marcou um golaço numa pancada rente ao ângulo. Mas o Figueirense foi envolvido, enquanto o comandante berrava à beira de campo.
Mudar a estratégia, colocando mais um meio de campo no lugar de um dos homens de frente tampouco deu certo. Everton Santos era presa fácil da linha de impedimento rival, e o time só assustou nos minutos finais, quando o Fluminense já tinha parado de correr.
O Flu volta a campo já nesta quarta-feira para enfrentar o Tupi-MG, às 22h (de Brasília), em Juiz de Fora, pelo jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, joga no outro sábado, contra o Palmeiras no Pacaembu, às 21h. Já o Figueira terá a semana livre até enfrentar o Bahia, no domingo do dia 27, às 18h30, na Arena Barueri. Só retorna aos gramados pela Copa do Brasil no dia 7 de maio, fora de casa contra o Bragantino.
Carlinhos, Fred e Rafael Sobis: trio
infernizou o Figueirense (Foto:
Matheus Andrade/Photocamera)
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