quinta-feira, 17 de abril de 2014

David Luiz é nomeado embaixador internacional na luta contra a Aids

Zagueiro do Chelsea e da seleção brasileira vai colaborar com programa das Nações Unidas de prevenção ao vírus HIV


Por Rio de Janeiro


O zagueiro David Luiz foi nomeado Embaixador Internacional de Boa Vontade do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (UNAIDS). O brasileiro apoiará a entidade promovendo iniciativas de sensibilização relacionadas ao HIV/aids e de promoção de direitos humanos. A ideia é que ele também contribua para a mobilização de fãs de futebol ao redor do mundo, em especial jovens, por meio de mensagens que promovam o fim da discriminação, destacando a importância da prevenção à doença e do acesso ao tratamento para pessoas vivendo com o vírus.

- É uma honra imensa ser um embaixador global para o UNAIDS, e pretendo usar minha posição para comunicar sobre como superar a aids no mundo. O mundo estará olhando para o meu país para assistir futebol de excelência durante a Copa do Mundo, e essa é sem dúvida uma ótima oportunidade para o UNAIDS e eu agirmos em conjunto – disse David Luiz. 

David Luiz (Foto: Divulgação)
David Luiz (Foto: Divulgação)

David Luiz é destaque na campanha Proteja o Gol, uma iniciativa do UNAIDS que utiliza a popularidade e o poder de união do esporte para conscientizar e engajar os jovens na prevenção ao vírus HIV. 

- Estou convencido de que a dedicação e compaixão com as quais David Luiz vai exercer o trabalho terão um grande impacto ao alcançar milhões de jovens. No futebol, os jogadores se unem para atingir resultados. Da mesma forma, como um time, devemos nos unir para alcançar a meta de zero nova infecção por HIV. Durante a Copa do Mundo, o Brasil será o centro de todas as atenções, e David Luiz vai ser uma inspiração dentro e fora de campo - disse o diretor executivo do UNAIDS, Michel Sidibé.

Do total estimado de 35.5 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, aproximadamente 5.4 milhões são jovens entre 10 e 24 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 150 mil pessoas vivem com o vírus e não o sabem.


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