quinta-feira, 27 de março de 2014

Marin reafirma que perda do Mundial significará o inferno e exalta novo CT

Presidente da CBF e do COL elogia diálogo com comissão técnica e Ronaldo diz que jogadores estão acostumados com a pressão por vitória


Por Rio de Janeiro

 
Presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, José Maria Marin reafirmou: para todos os brasileiros envolvidos na realiação da competição, de jogadores ao quadro administrativo, vencer o torneio significa ir para o céu, mas a derrota trará o inferno. É assim que o cartola analisa o momento de pressão às vésperas do Mundial. Ele contou que fez a afirmação em uma conversa informal com o técnico da seleção Luiz Felipe Scolari e o coordenador Carlos Alberto Parreira. Elogiou o diálogo com jogadores e comissão técnica e mostrou confiança de que ninguém irá arder nas chamas em 2014.

Questionado pela imprensa estrangeira sobre a frase, ele disse que procurou dar ao torcedor a melhor perspectiva possível com a contração de Felipão e a saída de Mano Menezes. Ele aproveitou para exaltar a reforma da base da seleção brasileira na Copa, a Granja Comary, em Teresópolis, e disse não have centro de treinamento melhor no planeta.



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- Realmente eu afirmei mesmo, isso em uma conversa informal, com o Scolari, acho que o Parreira estava próximo, pessoas nas quais reconheço a maior capacidade e confiança. Então procurei dar ao torcedor a melhor perspectiva possível com a chegada desses campeões. Após muito sacrifício vencemos o fator tempo e entregamos ontem uma nova Granja Comary. Pode haver igual, mas não melhor no mundo. Acho que o grande sonho de todo brasileiro é a conquista da Copa. E não vamos pensar que vamos continuar no purgatório. 

Vamos todos juntos, e há um comprometimento muito grande, ou para o inferno ou para o céu. Espero e estou muito confiante que iremos todos juntos para o céu.

Marin ressaltou que a premiação pela conquista do Mundial já está decidida há meses. Ele elogiou também a interação com a comissão técnica.

- Diálogo perfeito desde a chegada do Scolari e do Parreira.
 Comprometimento entre todos. Tudo relacionado à Copa foi decidido, premiação foi decidida há meses, não há barreiras de diálogo. Acredito que a melhor resposta sobre a pressão será dada pelos jogadores.

Ronaldo, membro do COL, também pegou o microfone para comentar a pressão de disputar uma Copa no Brasil. Afirmou que os atletas estão acostumados e que a pressão em um Mundial é sempre grande.

- A pressão é muito grande de qualquer maneira. Em 1998, eu fui para baixo, em 2002 voltei para cima e ficou tudo certo. Jogar em casa é uma responsabilidade maior. Para a festa ser completa o Brasil tem de ganhar a Copa. É o que eu espero. A seleção tem uma grande equipe e mostrou isso na Copa das Confederações. A pressão vai ser muito grande e sempre é muito grande, mas acho que os jogadores estão acostumados com isso.


Reunião Col (Foto: André Durão)
Marin participou de coletiva ao lado do 
secretário da Fifa, Jérôme Valcke, e 
do ministro Aldo Rebelo 
(Foto: André Durão)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/03/marin-reafirma-que-perda-do-mundial-significara-o-inferno-e-exalta-novo-ct.html

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