A CRÔNICA
por
Lincoln Chaves
Os Meninos da Vila não tomaram conhecimento da Ponte Preta e mostraram
por que o Peixe tem a melhor campanha do Campeonato Paulista. Nesta
quarta-feira, pelas quartas de final do estadual, nova goleada na Vila
Belmiro: 4 a 0, resultado que coloca a equipe santista na semifinal da
competição. O Santos agora reencontra o Penapolense, também em jogo
único, no estádio santista. O rival, que eliminou o São Paulo, foi o
único time até agora a superar o Alvinegro no estadual - e com goleada: 4
a 1, em Penápolis.
Cícero abriu o placar na etapa inicial, no momento em que a Ponte equilibrava as ações. No segundo tempo, no entanto, o Santos deslanchou com três de seus garotos: Geuvânio, Gabriel e Diego Cardoso. O Alvinegro chegou à nona vitória em nove partidas em seu estádio neste ano. É o melhor ataque do Paulistão, com 40 gols – 30 deles marcados em casa.
Macaca assusta, mas Peixe tem a bola parada. E Cícero
A Ponte Preta não se intimidou com o retrospecto do Santos, melhor time da primeira fase e invicto em casa. Com três atacantes, a Macaca a tomou a iniciativa e foi para cima do Santos. Nos primeiros 20 minutos, a equipe de Campinas rondou a área da equipe da casa, principalmente com os avanços de Silvinho, pela esquerda, explorando os espaços deixados por Cicinho.
Pouco inspirado, o Santos parecia surpreendido pela "ousadia" da Ponte.
Geuvânio e Gabriel, decisivos em outros jogos, não apareciam. Só que o Peixe tem a bola parada. E tem Cícero. Apagado até então, ele estava no lugar e momento certos aos 21 minutos. Livre na grande área, aproveitou a sobra de escanteio e abriu o placar, de pé direito.
O gol tranquilizou o time santista, que soube controlar as investidas da Ponte, anulando Adrianinho, até então atuando solto. Leandro Damião, jogador mais avançado, fazia o pivô, distribuindo passes para os jogadores que vinham de trás. Jogando em velocidade, aprofundando as jogadas, o Peixe quase marcou aos 41, em boa jogada coletiva de contra-ataque, que contou com as participações de Geuvânio, Cicinho e Leandro Damião. O camisa 9 desviou chute cruzado do lateral. Roberto deu rebote para Geuvânio, que chutou forte. A bola passou raspando.
Damião pedala, e Santos passeia
No intervalo, Cícero parecia ter a receita para o Santos definir o marcador contra a Ponte Preta:
- Temos que aproveitar o contra-ataque para matar o jogo.
Dito e feito. O Peixe só precisou de três minutos para mostrar que seu camisa 8 estava certo. Em jogada rápida, Leandro Damião deu um passe de bicicleta para Geuvânio, que cortou o marcador e bateu rasteiro para ampliar o placar
Foi uma ducha de água fria na Ponte, que se perdeu, cercada pela marcação santista e abusando dos balões e toques de lado – para desespero do técnico Vadão. Inteligente, o Santos aproveitou para liquidar o rival com Gabriel, aos 16, acertando o cantinho de Roberto e igualando Cícero e Geuvânio na artilharia santista no Paulistão, com sete gols.
Depois de um primeiro tempo duro, o Santos passeou no segundo. Oswaldo, já de olho nas semifinais, trocou seus três atacantes, dando chance aos volantes Alison, Alan Santos e ao atacante Diego Cardoso. E foi o artilheiro da última Copa São Paulo que, aos 34 minutos, que fechou o placar, após jogada de Cícero pela direita. Foi o 40º do Peixe no Paulistão, ratificando ainda mais o favoritismo alvinegro no estadual.
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Cícero abriu o placar na etapa inicial, no momento em que a Ponte equilibrava as ações. No segundo tempo, no entanto, o Santos deslanchou com três de seus garotos: Geuvânio, Gabriel e Diego Cardoso. O Alvinegro chegou à nona vitória em nove partidas em seu estádio neste ano. É o melhor ataque do Paulistão, com 40 gols – 30 deles marcados em casa.
Geuvânio festeja gol contra a Ponte.
Meninos santistas brilham (Foto:
Thiago Bernardes /
Agência Estado)
A Ponte Preta não se intimidou com o retrospecto do Santos, melhor time da primeira fase e invicto em casa. Com três atacantes, a Macaca a tomou a iniciativa e foi para cima do Santos. Nos primeiros 20 minutos, a equipe de Campinas rondou a área da equipe da casa, principalmente com os avanços de Silvinho, pela esquerda, explorando os espaços deixados por Cicinho.
Pouco inspirado, o Santos parecia surpreendido pela "ousadia" da Ponte.
Geuvânio e Gabriel, decisivos em outros jogos, não apareciam. Só que o Peixe tem a bola parada. E tem Cícero. Apagado até então, ele estava no lugar e momento certos aos 21 minutos. Livre na grande área, aproveitou a sobra de escanteio e abriu o placar, de pé direito.
O gol tranquilizou o time santista, que soube controlar as investidas da Ponte, anulando Adrianinho, até então atuando solto. Leandro Damião, jogador mais avançado, fazia o pivô, distribuindo passes para os jogadores que vinham de trás. Jogando em velocidade, aprofundando as jogadas, o Peixe quase marcou aos 41, em boa jogada coletiva de contra-ataque, que contou com as participações de Geuvânio, Cicinho e Leandro Damião. O camisa 9 desviou chute cruzado do lateral. Roberto deu rebote para Geuvânio, que chutou forte. A bola passou raspando.
Damião pedala, e Santos passeia
No intervalo, Cícero parecia ter a receita para o Santos definir o marcador contra a Ponte Preta:
- Temos que aproveitar o contra-ataque para matar o jogo.
Dito e feito. O Peixe só precisou de três minutos para mostrar que seu camisa 8 estava certo. Em jogada rápida, Leandro Damião deu um passe de bicicleta para Geuvânio, que cortou o marcador e bateu rasteiro para ampliar o placar
Foi uma ducha de água fria na Ponte, que se perdeu, cercada pela marcação santista e abusando dos balões e toques de lado – para desespero do técnico Vadão. Inteligente, o Santos aproveitou para liquidar o rival com Gabriel, aos 16, acertando o cantinho de Roberto e igualando Cícero e Geuvânio na artilharia santista no Paulistão, com sete gols.
Depois de um primeiro tempo duro, o Santos passeou no segundo. Oswaldo, já de olho nas semifinais, trocou seus três atacantes, dando chance aos volantes Alison, Alan Santos e ao atacante Diego Cardoso. E foi o artilheiro da última Copa São Paulo que, aos 34 minutos, que fechou o placar, após jogada de Cícero pela direita. Foi o 40º do Peixe no Paulistão, ratificando ainda mais o favoritismo alvinegro no estadual.
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