Durante dez minutos, elenco se reúne no gramado para conversar. Atletas estão insatisfeitos com a postura da diretoria, e Maurício Assumpção acompanha a atividade
Assim
como prometido, os jogadores do Botafogo realizaram um protesto neste
sábado, antes de a bola rolar para o treinamento, no Engenhão, por causa
do atraso de salários. Depois de uma atividade na academia, os atletas
foram para o gramado. Os primeiros foram Renan e Jefferson, às 9h23m.
Quando o técnico Eduardo Hungaro apareceu, às 9h35m, a maioria do elenco
já estava sentado em cadeiras ao lado do campo. A expectativa era de
que o ato durasse 30 minutos, mas durou apenas dez minutos e foi
acompanhado por membros da comissão técnica. Quando o presidente do
clube, Maurício Assumpção, chegou ao local, às 10h05m, o treino já havia
iniciado.
A ideia do grupo é fazer greve neste domingo e não treinar. Na segunda e na terça, dias que antecedem o jogo contra o Unión Española, no Maracanã, a tendência é de que os atletas repitam o protesto antes das atividades. O jogadores chegaram ao campo cabisbaixos, mas logo que a reunião terminou, já mostraram a animação usual no aquecimento, uma roda de bobinho.
A insatisfação do elenco chegou ao limite. Oficialmente, a diretoria alega que o clube deve um mês de salários, vencidos no último dia 20. O presidente Mauricio Assumpção culpa as receitas penhoradas pelo problema e não vê solução a curto prazo. No entanto, os jogadores afirmam que são dois meses de atrasos na carteira e dois meses de direitos de imagem. Além disso, o Botafogo ainda não pagou a premiação pela vitória sobre o Deportivo Quito, que classificou o time para a fase de grupos da Libertadores.
A paciência acabou depois que a diretoria prometeu quitar os salários antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, depois veio o comunicado que não há mais previsão para o pagamento. Em conversas internas, os jogadores sentem-se de certa forma abandonados pela diretoria, que estaria adotando discursos evasivos ao falar sobre o problema.
Jogadores ficam sentados como forma
de protesto antes do treino (Foto:
Fred Huber)
A ideia do grupo é fazer greve neste domingo e não treinar. Na segunda e na terça, dias que antecedem o jogo contra o Unión Española, no Maracanã, a tendência é de que os atletas repitam o protesto antes das atividades. O jogadores chegaram ao campo cabisbaixos, mas logo que a reunião terminou, já mostraram a animação usual no aquecimento, uma roda de bobinho.
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A insatisfação do elenco chegou ao limite. Oficialmente, a diretoria alega que o clube deve um mês de salários, vencidos no último dia 20. O presidente Mauricio Assumpção culpa as receitas penhoradas pelo problema e não vê solução a curto prazo. No entanto, os jogadores afirmam que são dois meses de atrasos na carteira e dois meses de direitos de imagem. Além disso, o Botafogo ainda não pagou a premiação pela vitória sobre o Deportivo Quito, que classificou o time para a fase de grupos da Libertadores.
A paciência acabou depois que a diretoria prometeu quitar os salários antes do jogo desta quarta-feira. No entanto, depois veio o comunicado que não há mais previsão para o pagamento. Em conversas internas, os jogadores sentem-se de certa forma abandonados pela diretoria, que estaria adotando discursos evasivos ao falar sobre o problema.
Presidente Maurício Assumpção quarto
da esquerda para a direita) acompanha
treino em dia de greve
(Foto: Fred Huber)
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