Depois de tropeço em São Paulo contra a França, Brasil tem sequência decisiva e difícil contra Bulgária e Estados Unidos
As feridas da derrota diante da França em um ginásio do Ibirapuera
lotado ainda estão frescas, mas o tempo para a seleção brasileira se
recuperar é curto. Os comandados do técnico Bernardinho precisam juntar
os cacos para a difícil sequência da Liga Mundial. Já nesta sexta-feira e
no sábado, o Brasil encara a Bulgária, em Brasília. Depois, os Estados
Unidos serão a barreira no caminho. Apesar dos confrontos complicados, o
capitão Bruninho ressalta que os brasileiros só dependem das próprias
forças para se garantirem na fase final da competição, em Mar del Plata,
na Argentina, entre 17 e 21 de julho. Para isso, porém, o levantador
pede garra a seus companheiros.
- A França já passou. Agora é pensar para frente. Ainda dependemos
apenas das nossas forças para ir a Mar del Plata. Mas precisamos de mais
“sangue nos olhos” para nos classificarmos. Por ser um time em
construção, só querendo muito que vamos conquistar vitórias. Não temos
moral nem entrosamento para ganhar só na camisa. Vamos trabalhar muito
para enfrentar a Bulgária - disse Bruninho.
Além da invencibilidade na Liga Mundial, a derrota para a França tirou do Brasil a liderança do Grupo A. Agora, a seleção tem 13 pontos, um a menos que os búlgaros. Estados Unidos também estão na cola, com 11 pontos. Para ficar com uma das duas vagas da chave, o time de Bernardinho sabe que precisa fazer bem o dever de casa.
- Temos de jogar para ganhar as quatro partidas e somar o máximo de
pontos, independentemente de quem esteja do outro lado da rede.
Precisamos colocar a cabeça no lugar para não jogar no desespero e
chegar às últimas rodadas com tranquilidade - disse o ponteiro
Lucarelli.
O fato de jogar a reta final em casa não necessariamente é um ponto positivo para o time de Bernardinho, tendo em vista o tropeço contra os franceses. É grande a pressão de uma torcida acostumada a ver a seleção dar show, mas Bruninho alerta que os jogadores precisam se acostumar cada vez mais às cobranças, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro, em 2016.
- Lógico que existe a pressão, porque representamos o atual campeão mundial. Temos a responsabilidade de ir à fase final. Precisamos entender que a pressão vai ser assim nesse ciclo olímpico inteiro, porque as Olimpíadas vão ser no Rio. A Liga Mundial é mais um teste e temos de passar por isso. Não podemos lamentar e nem ficar pensando no que passou - disse Bruninho.
Preocupado, Bruninho cobrou garra à seleção após derrota para França em casa (Foto: Divulgação/FIVB)
Além da invencibilidade na Liga Mundial, a derrota para a França tirou do Brasil a liderança do Grupo A. Agora, a seleção tem 13 pontos, um a menos que os búlgaros. Estados Unidos também estão na cola, com 11 pontos. Para ficar com uma das duas vagas da chave, o time de Bernardinho sabe que precisa fazer bem o dever de casa.
Não temos moral nem entrosamento para ganhar só na camisa"
Bruninho
O fato de jogar a reta final em casa não necessariamente é um ponto positivo para o time de Bernardinho, tendo em vista o tropeço contra os franceses. É grande a pressão de uma torcida acostumada a ver a seleção dar show, mas Bruninho alerta que os jogadores precisam se acostumar cada vez mais às cobranças, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro, em 2016.
- Lógico que existe a pressão, porque representamos o atual campeão mundial. Temos a responsabilidade de ir à fase final. Precisamos entender que a pressão vai ser assim nesse ciclo olímpico inteiro, porque as Olimpíadas vão ser no Rio. A Liga Mundial é mais um teste e temos de passar por isso. Não podemos lamentar e nem ficar pensando no que passou - disse Bruninho.
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