Desentrosado,
Tricolor passa sufoco contra o Furacão, leva duas bolas na trave, mas
segura triunfo apertado na estreia do Campeonato Brasileiro
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Fluminense poupou seu time principal para a Libertadores e apostou em
seus desentrosados reservas. Foi o suficiente para superar a maior
rodagem na temporada do Atlético-PR, que abdicou do estadual para levar
os titulares para treinos e amistosos fora do país. O Tricolor viu o
adversário ter uma atuação superior no Moacyrzão (em Macaé), mas ganhou
por 2 a 1 na estreia pelo Campeonato Brasileiro, com ajuda providencial
de Rafael Sobis e Samuel.
A dupla participou dos dois gols da partida. Manoel descontou para uma
equipe que pecou na pontaria e carimbou duas vezes o travessão.
Diante de um público de 2.386 pagantes (3.355 presentes), o Flu saiu no lucro ao estrear com o pé direito seu novo uniforme branco, aposentando oficialmente a antiga segunda camisa utilizada na conquista do Brasileirão do ano passado. O Furacão também debutou sua roupa nova, sem o mesmo sucesso. A renda da partida foi de R$ 36.410.
O planejamento do Furacão no ano, de preservar os titulares para as competições nacionais, não começou bem no Brasileiro. Na saída de campo, o meia Paulo Baier observou deficiências nos arremates da equipe, mas mira dois jogos em casa para a recuperação.
- Precisamos melhorar bastante. No segundo tempo, criamos bastante, demos sufoco, mas não fomos competentes para fazer os gols. Eles foram. Agora temos dois jogos em casa e esperamos, com o apoio do torcedor, vencer.
Na próxima rodada, o Atlético-PR recebe o Cruzeiro na quarta-feira, na Vila Olímpica do Boqueirão. Já o Fluminense teve seu jogo com a Portuguesa adiado por conta do duelo contra o Olimpia no Paraguai, pelas quartas de final da Libertadores, também na quarta-feira. Pelo Brasileiro, o time volta a campo só no dia 2 de junho, contra o Criciúma, novamente no Moacyrzão.
Trave e pênalti salvam o Flu
A maior bagagem no ano dos titulares do Atlético-PR do que dos reservas do Fluminense deu aos visitantes melhores condições de jogo. Com um quarteto rápido na frente, o Rubro-Negro foi melhor desde o início, com direito a duas bolas na trave. A primeira, de Felipe para Éderson, de Éderson para o travessão. Na segunda, o atacante repetiu a dose e carimbou o poste após linda tabela e devolução de letra de Marcelo. Desentrosado, o Flu só teve três finalizações no primeiro tempo, mas em uma delas saiu o gol, em cobrança de um pênalti cometido de maneira desastrada por Cleberson em Samuel. Rafael Sobis converteu. E o time recuou.
A tática de jogar no erro do adversário não deu certo. Diguinho e Fábio Braga erravam passes bobos na defesa, e o Fluminense não teve um contra-ataque. Enquanto isso, o Atlético-PR continuava bombardeando a meta de Ricardo Berna. Foram dez arremates, chances claras de gol até o empate. Em falha coletiva da zaga tricolor, Manoel saiu de trás, entrou livre na área e fuzilou de cabeça. As oportunidades continuaram surgindo, e a virada só não aconteceu por capricho. Faltavam sorte ao Rubro-Negro e criação ao Tricolor.
Samuel tira Flu do sufoco, e Berna salva
Abel Braga precisava mexer no time, mas foi obrigado a mudar por necessidade, já que Anderson sentiu um incômodo na coxa e pediu para sair. O técnico aproveitou e fez logo uma alteração tática ao colocar o meia Eduardo e passar o time de 3-5-2 para um 4-4-2. Com um homem a mais à frente, Sobis passou a ser mais acionado. Em jogada individual pela esquerda, o atacante serviu Samuel, que aproveitou o cochilo da zaga rubro-negra para recolocar o Flu na frente. O Atlético-PR foi aos poucos cansando, e o técnico Ricardo Drubscky tentou dar nova cara à equipe com Paulo Baier no lugar de Felipe, e Ciro, no de Éderson.
O Furacão ganhou em experiência, mas perdeu em velocidade. Passou a apostar nos chuveirinhos, o que já havia funcionado no primeiro tempo. Mas não deu certo no segundo. Aos trancos e barrancos, o Fluminense conseguiu se salvar nas 11 bolas levantadas que teve em sua área. Abel recuou ainda mais sua equipe ao sacar Sobis para pôr o volante Willian, e tentou colocar velocidade com seu único jogador titular relacionado, Rhayner. O atacante entrou no lugar de Felipe, mas ajudou mais na marcação. Gum chegou a balançar a rede, mas o juiz anulou marcando impedimento. No fim, Berna salvou uma pancada à queima-roupa de Paulo Baier, e a torcida tricolor voltou as atenções para a Libertadores, ao grito de "quarta-feira é guerra" contra o Olimpia, do Paraguai.
Diante de um público de 2.386 pagantes (3.355 presentes), o Flu saiu no lucro ao estrear com o pé direito seu novo uniforme branco, aposentando oficialmente a antiga segunda camisa utilizada na conquista do Brasileirão do ano passado. O Furacão também debutou sua roupa nova, sem o mesmo sucesso. A renda da partida foi de R$ 36.410.
saiba mais
- Foi um jogo disputado pelo time considerado reserva, o que dá mais
ritmo para a gente. Foi bom começar o campeonato com uma vitória
importante sobre uma equipe forte e veloz, como a do Atlético -
comemorou o volante Diguinho.O planejamento do Furacão no ano, de preservar os titulares para as competições nacionais, não começou bem no Brasileiro. Na saída de campo, o meia Paulo Baier observou deficiências nos arremates da equipe, mas mira dois jogos em casa para a recuperação.
- Precisamos melhorar bastante. No segundo tempo, criamos bastante, demos sufoco, mas não fomos competentes para fazer os gols. Eles foram. Agora temos dois jogos em casa e esperamos, com o apoio do torcedor, vencer.
Na próxima rodada, o Atlético-PR recebe o Cruzeiro na quarta-feira, na Vila Olímpica do Boqueirão. Já o Fluminense teve seu jogo com a Portuguesa adiado por conta do duelo contra o Olimpia no Paraguai, pelas quartas de final da Libertadores, também na quarta-feira. Pelo Brasileiro, o time volta a campo só no dia 2 de junho, contra o Criciúma, novamente no Moacyrzão.
Rafael Sobis e Samuel, com um gol cada, garantiram a vitória do Flu (Foto: Ricardo Ayres / Photocâmera)
A maior bagagem no ano dos titulares do Atlético-PR do que dos reservas do Fluminense deu aos visitantes melhores condições de jogo. Com um quarteto rápido na frente, o Rubro-Negro foi melhor desde o início, com direito a duas bolas na trave. A primeira, de Felipe para Éderson, de Éderson para o travessão. Na segunda, o atacante repetiu a dose e carimbou o poste após linda tabela e devolução de letra de Marcelo. Desentrosado, o Flu só teve três finalizações no primeiro tempo, mas em uma delas saiu o gol, em cobrança de um pênalti cometido de maneira desastrada por Cleberson em Samuel. Rafael Sobis converteu. E o time recuou.
A tática de jogar no erro do adversário não deu certo. Diguinho e Fábio Braga erravam passes bobos na defesa, e o Fluminense não teve um contra-ataque. Enquanto isso, o Atlético-PR continuava bombardeando a meta de Ricardo Berna. Foram dez arremates, chances claras de gol até o empate. Em falha coletiva da zaga tricolor, Manoel saiu de trás, entrou livre na área e fuzilou de cabeça. As oportunidades continuaram surgindo, e a virada só não aconteceu por capricho. Faltavam sorte ao Rubro-Negro e criação ao Tricolor.
Monzón é marcado por Léo. Lateral começou de ala, mas pouco atacou (Foto: Ricardo Ayres/Photocâmera)
Abel Braga precisava mexer no time, mas foi obrigado a mudar por necessidade, já que Anderson sentiu um incômodo na coxa e pediu para sair. O técnico aproveitou e fez logo uma alteração tática ao colocar o meia Eduardo e passar o time de 3-5-2 para um 4-4-2. Com um homem a mais à frente, Sobis passou a ser mais acionado. Em jogada individual pela esquerda, o atacante serviu Samuel, que aproveitou o cochilo da zaga rubro-negra para recolocar o Flu na frente. O Atlético-PR foi aos poucos cansando, e o técnico Ricardo Drubscky tentou dar nova cara à equipe com Paulo Baier no lugar de Felipe, e Ciro, no de Éderson.
O Furacão ganhou em experiência, mas perdeu em velocidade. Passou a apostar nos chuveirinhos, o que já havia funcionado no primeiro tempo. Mas não deu certo no segundo. Aos trancos e barrancos, o Fluminense conseguiu se salvar nas 11 bolas levantadas que teve em sua área. Abel recuou ainda mais sua equipe ao sacar Sobis para pôr o volante Willian, e tentou colocar velocidade com seu único jogador titular relacionado, Rhayner. O atacante entrou no lugar de Felipe, mas ajudou mais na marcação. Gum chegou a balançar a rede, mas o juiz anulou marcando impedimento. No fim, Berna salvou uma pancada à queima-roupa de Paulo Baier, e a torcida tricolor voltou as atenções para a Libertadores, ao grito de "quarta-feira é guerra" contra o Olimpia, do Paraguai.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário