Nezinho e Paulão comandam a vitória do time da casa por 82 a 70, para delírio da torcida que superlotou o ginásio Nilson Nelson: 16.352 pagantes
A modalidade era o basquete, mas os ingredientes do jogo entre Brasília
e Flamengo desta quinta-feira, válido pela 25ª rodada do NBB, eram
todos de futebol. Apesar de estarem em menor número, os torcedores
rubro-negros lotaram seu espaço - que não era pequeno – e não pararam de
cantar dentro do ginásio Nilson Nelson. A torcida dos donos da casa,
então, nem se fala. A procura por ingressos foi tanta, que o público
recorde de 16.352 pessoas superou em muito os 3.330 de Mogi das Cruzes e
Franca – até então o maior do campeonato - e muita gente ficou do lado
de fora. Com a bola em movimento, as duas equipes deixaram a rivalidade e
as recentes polêmicas fora da quadra e fizeram um jogaço digno do
tamanho do maior clássico da modalidade no país. No fim, vitória
incontestável do Brasília, por 82 a 70. Com 18 pontos, Nezinho foi o
cestinha do jogo. Pelo Fla, Olivinha anotou 17.
Numa noite em que as estrelas dos dois times não brilharam como de costume, coube aos coadjuvantes se destacarem. Se de um lado Nezinho e Paulão supriram a falta de inspiração de Alex e Guilherme, que até subiram de produção no último quarto, do outro Duda e Olivinha ocuparam os lugares de destaque de Benite e Marquinhos, que talvez tenha feito sua pior partida na competição. O resultado diminui o prejuízo do Brasília na tabela de classificação para apenas duas derrotas a mais que os rivais (4 a 2) e mantém os tricampeões na briga pela melhor campanha na fase de classificação.
As duas equipes voltam à quadra pela 26ª rodada, neste sábado. Enquanto os rubro-negros viajam até Fortaleza para pegar o Basquete Cearense, às 16 horas, Brasília volta a jogar em casa diante do Tijuca, às 16h30m.
O jogo
A primeira cesta foi do Flamengo, com Benite, e o primeiro quarto parecia que também seria. O time carioca começou com a mão quente e logo abriu 11 a 5. Os donos da casa erravam muito e a diferença de seis pontos se manteve até 13 a 7. José Carlos Vidal, então, trocou Guilherme Giovannoni por Márcio Cipriano. A mudança surtiu efeito, a marcação dos donos da casa melhorou, o ataque fez seis pontos seguidos e o placar ficou igual. O lucro só não foi total porque Olivinha ainda encontrou tempo de fazer uma bandeja para recolocar os visitantes em vantagem por 15 a 13.
Apesar da desvantagem no marcador, o momento era todo de Brasília. E isso ficou evidente no placar. Depois de o jogo seguir arrastado até 22 a 21, os donos da casa acertaram a mão e as bolas de três pontos começaram a cair e fazer a diferença. Nezinho converteu duas e Guilherme uma, contra apenas uma de Duda, e a vantagem foi para sete pontos. O camisa 10 rubro-negro também estava quente, e, novamente numa bola de três, ele diminuiu o prejuízo para quatro pontos, que só não se manteve antes do intervalo porque Arthur anotou dois lances-livres para fazer 37 a 31.
Se o jogo já era bom, ficou ainda melhor no terceiro quarto. Se Alex e Guilherme erravam muito mais do que acertavam do lado de Brasília, Marquinhos e Benite repetiam a dose pelo lado rubro-negro. Sendo assim, coube a Nezinho de um lado e Duda do outro carregarem suas equipes no período. O Flamengo chegou a diminuir a vantagem para apenas um ponto, mas o camisa 23 da capital federal levou a melhor sobre o 10 da Gávea e os donos da casa abriram nove pontos, a maior vantagem do jogo.
A diferença no fim do terceiro período até diminuiu para cinco pontos, mas os rubro-negros voltaram nervosos nos últimos dez minutos. O paraguaio Bruno Zanotti se enroscou suas vezes com os adversários. Na primeira, a arbitragem deu uma técnica que Arthur aproveitou. Na segunda, ele levou a melhor e provocou a terceira falta de Guilherme. Mas Brasília era muito melhor e, com alguns lampejos de Alex e Guilherme, abriu sua maior vantagem no jogo até então a cinco minutos do fim: 68 a 56.
O resultado parecia consumado em favor dos donos da casa, mas quando se trata de Flamengo e Brasília é melhor não arriscar. A diferença caiu para seis pontos, o jogo ganhou em emoção e parecia que os cariocas reagiriam. Mas após dois vacilos ofensivos consecutivos dos visitantes, os tricampeões abriram nove pontos, a pouco mais de dois minutos para o fim e acabaram com as esperanças rubro-negras. O apagão do Flamengo foi tão surpreendente que até Guilherme, até então sumido, apareceu com duas enterradas que levantaram o público da casa, que comemorou sem parar até o estouro do cronômetro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/noticia/2013/02/com-clima-de-futebol-brasilia-supera-fla-no-classico-dos-coadjuvantes.html
Numa noite em que as estrelas dos dois times não brilharam como de costume, coube aos coadjuvantes se destacarem. Se de um lado Nezinho e Paulão supriram a falta de inspiração de Alex e Guilherme, que até subiram de produção no último quarto, do outro Duda e Olivinha ocuparam os lugares de destaque de Benite e Marquinhos, que talvez tenha feito sua pior partida na competição. O resultado diminui o prejuízo do Brasília na tabela de classificação para apenas duas derrotas a mais que os rivais (4 a 2) e mantém os tricampeões na briga pela melhor campanha na fase de classificação.
As duas equipes voltam à quadra pela 26ª rodada, neste sábado. Enquanto os rubro-negros viajam até Fortaleza para pegar o Basquete Cearense, às 16 horas, Brasília volta a jogar em casa diante do Tijuca, às 16h30m.
Um dos nomes do clássico, Nezinho sobe para converter dois pontos para o Brasília (Foto: João Pires/LNB)
A primeira cesta foi do Flamengo, com Benite, e o primeiro quarto parecia que também seria. O time carioca começou com a mão quente e logo abriu 11 a 5. Os donos da casa erravam muito e a diferença de seis pontos se manteve até 13 a 7. José Carlos Vidal, então, trocou Guilherme Giovannoni por Márcio Cipriano. A mudança surtiu efeito, a marcação dos donos da casa melhorou, o ataque fez seis pontos seguidos e o placar ficou igual. O lucro só não foi total porque Olivinha ainda encontrou tempo de fazer uma bandeja para recolocar os visitantes em vantagem por 15 a 13.
Apesar da desvantagem no marcador, o momento era todo de Brasília. E isso ficou evidente no placar. Depois de o jogo seguir arrastado até 22 a 21, os donos da casa acertaram a mão e as bolas de três pontos começaram a cair e fazer a diferença. Nezinho converteu duas e Guilherme uma, contra apenas uma de Duda, e a vantagem foi para sete pontos. O camisa 10 rubro-negro também estava quente, e, novamente numa bola de três, ele diminuiu o prejuízo para quatro pontos, que só não se manteve antes do intervalo porque Arthur anotou dois lances-livres para fazer 37 a 31.
Se o jogo já era bom, ficou ainda melhor no terceiro quarto. Se Alex e Guilherme erravam muito mais do que acertavam do lado de Brasília, Marquinhos e Benite repetiam a dose pelo lado rubro-negro. Sendo assim, coube a Nezinho de um lado e Duda do outro carregarem suas equipes no período. O Flamengo chegou a diminuir a vantagem para apenas um ponto, mas o camisa 23 da capital federal levou a melhor sobre o 10 da Gávea e os donos da casa abriram nove pontos, a maior vantagem do jogo.
A diferença no fim do terceiro período até diminuiu para cinco pontos, mas os rubro-negros voltaram nervosos nos últimos dez minutos. O paraguaio Bruno Zanotti se enroscou suas vezes com os adversários. Na primeira, a arbitragem deu uma técnica que Arthur aproveitou. Na segunda, ele levou a melhor e provocou a terceira falta de Guilherme. Mas Brasília era muito melhor e, com alguns lampejos de Alex e Guilherme, abriu sua maior vantagem no jogo até então a cinco minutos do fim: 68 a 56.
O resultado parecia consumado em favor dos donos da casa, mas quando se trata de Flamengo e Brasília é melhor não arriscar. A diferença caiu para seis pontos, o jogo ganhou em emoção e parecia que os cariocas reagiriam. Mas após dois vacilos ofensivos consecutivos dos visitantes, os tricampeões abriram nove pontos, a pouco mais de dois minutos para o fim e acabaram com as esperanças rubro-negras. O apagão do Flamengo foi tão surpreendente que até Guilherme, até então sumido, apareceu com duas enterradas que levantaram o público da casa, que comemorou sem parar até o estouro do cronômetro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/noticia/2013/02/com-clima-de-futebol-brasilia-supera-fla-no-classico-dos-coadjuvantes.html
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