campeonato paulista 2013
Apesar da disposição, faltou qualidade para o Palmeiras furar o bloqueio rival. Na melhor chance, argentino mandou na trave
A CRÔNICA
por
Marcelo Prado
Ano novo, velhos problemas. O Palmeiras, rebaixado no Brasileirão 2012,
iniciou a temporada da mesma maneira que terminou a passada: irritando
seu torcedor. Nenhum dos 10.167 presentes ao estádio do Pacaembu pode
falar que faltou disposição durante os 90 minutos. O que faltou foi
qualidade. Sem criatividade no meio-campo, com pouca participação dos
laterais e algumas peças mostrando claro nervosismo, o Verdão não passou
de um empate por 0 a 0 com o Bragantino, na tarde deste domingo, pela
primeira rodada do Paulistão.
Até mesmo Hernán Barcos, artilheiro e maior ídolo da equipe atual, deixou a desejar. O gringo levou o torcedor ao desespero ao errar uma cobrança de pênalti no segundo tempo. A bola acertou a trave esquerda de Rodrigo Defendi. Assim que o árbitro Vinícius Furlan encerrou a partida, as vaias ecoaram de todos os lados e trouxeram uma certeza: para fazer bonito em 2013, o Verdão precisa de reforços urgentemente.Em todos os setores.
De positivo, deve pensar o torcedor palestrino, é que o clube elege, nesta segunda-feira, seu novo presidente. Para muitos torcedores, o fim do mandato de Arnaldo Tirone representa a esperança de que o clube consiga se reerguer.
Ao Bragantino, o resultado caiu do céu. Principalmente pelo que o time não mostrou. Apesar dos gritos do técnico Mazola Júnior, nenhuma chance de gol foi criada durante toda a partida. A equipe só se preocupou em marcar, bloquear e, em alguns momentos, exagerar na violência.
O próximo jogo do Palmeiras será na quarta-feira, às 22h, contra o Oeste, em Itápolis - time que, a exemplo do Verdão, também vai disputar a Série B do Brasileiro, assim como o Bragantino. Já o time de Bragança recebe o Linense, às 17h, na quarta-feira.
Verdão luta muito, mas para na marcação do Bragantino
Um time buscou o jogo. O outro só pensou em destruir. É dessa maneira que pode ser analisado o primeiro tempo da partida entre Palmeiras e Bragantino. O Verdão, que mostrou muita disposição, tomou a iniciativa das ações. Mas, sem muita inspiração, parou em um adversário que abusou das faltas.
As duas equipes entraram em campo com formações táticas diferentes. Enquanto o Verdão foi montado por Gilson Kleina no 4-3-1-2, o adversário do interior apostou no 3-5-2.
Quem observava a escalação do alviverde percebia apenas um meia, Patrick Vieira. Mas, na verdade, dos três volantes escalados (Márcio Araújo, Wesley e Souza), apenas o primeiro atuava mais recuado. Os outros tinham liberdade para subir e encostar no ataque. Souza, que voltou de empréstimo do Náutico, era quem ditava o ritmo. Sem Marcos Assunção, que não renovou contrato, o meio-campista do cabelo ferrugem se tornou o dono da bola parada.
Dos seus pés, saíram duas boas chances. Na primeira, aos 15, ele levou muito perigo em chute de fora da área que raspou a trave direita. Na segunda, dois minutos depois, Defendi fez boa intervenção em cobrança de falta.
Mas o Palmeiras também teve problemas. Ayrton, bem marcado por Léo Jaime, não subiu ao ataque. Juninho voltou a errar muito. Patrick Vieira não acrescentou nada na armação. Luan, incansável, e Barcos, de longe a peça mais técnica, também mostraram dificuldade para superar a marcação. O argentino, na única boa oportunidade que teve, cabeceou por cima do gol.
O Bragantino, nos 45 minutos iniciais, só foi notado na parte defensiva. Seus três zagueiros mostraram bom desempenho. No mais, foi um rival que cometeu muitas faltas, teve lentidão no seu meio-campo e não conseguiu assustar Fernando Prass em nenhum momento.
Kleina mexe, Verdão luta e perde pênalti
A etapa complementar foi praticamente uma cópia da etapa inicial. O Palmeiras, com todas as suas limitações, lutava com raça. Mas algumas peças não funcionavam. Pelo meio, como não havia espaço, Patrick Vieira seguia sem ser notado. Nas laterais, Ayrton e Juninho, nas poucas vezes que chegavam, erravam muitos cruzamentos.
O placar poderia ter sido aberto aos 12, quando Souza, o mais lúcido da equipe, foi derrubado na área por Rodrigo Defendi, que cometeu pênalti. Na cobrança, Barcos acertou a trave esquerda, para desespero do torcedor. Nada dava certo em campo. O Bragantino seguia pensando apenas em destruir e sem levar o menor perigo ao gol de Fernando Prass. Na maioria dos lances, os dez homens de linha ficavam no meio-campo defensivo.
Quando as primeiras vaias surgiram, o técnico Gilson Kleina resolveu agir. Sacou Patrick Vieira e colocou Maikon Leite. Minutos depois, tirou Luan e deu uma chance a Mazinho. O time passou a contar pelo menos com jogadas individuais, o que não existia até então. No Bragantino, Mazola Junior trocou a referência ofensiva, sacando Lincom e colocando Diogo. Depois, Matheus ficou com a vaga de Thiago Santos.
O Palmeiras seguia em cima o tempo todo. Aos 30, após cruzamento na área, Kadu afastou errado e Mazinho, no rebote, acertou a trave direita de Rodrigo Defendi. Oito minutos depois, Gilson Kleina partiu para o tudo ou nada, sacando o lateral Ayrton e colocando o atacante Caio, das categorias de base. Nada mudou. Apesar da vontade e do crescimento da equipe alviverde, o 0 a 0 permaneceu até o fim.
Até mesmo Hernán Barcos, artilheiro e maior ídolo da equipe atual, deixou a desejar. O gringo levou o torcedor ao desespero ao errar uma cobrança de pênalti no segundo tempo. A bola acertou a trave esquerda de Rodrigo Defendi. Assim que o árbitro Vinícius Furlan encerrou a partida, as vaias ecoaram de todos os lados e trouxeram uma certeza: para fazer bonito em 2013, o Verdão precisa de reforços urgentemente.Em todos os setores.
De positivo, deve pensar o torcedor palestrino, é que o clube elege, nesta segunda-feira, seu novo presidente. Para muitos torcedores, o fim do mandato de Arnaldo Tirone representa a esperança de que o clube consiga se reerguer.
Ao Bragantino, o resultado caiu do céu. Principalmente pelo que o time não mostrou. Apesar dos gritos do técnico Mazola Júnior, nenhuma chance de gol foi criada durante toda a partida. A equipe só se preocupou em marcar, bloquear e, em alguns momentos, exagerar na violência.
O próximo jogo do Palmeiras será na quarta-feira, às 22h, contra o Oeste, em Itápolis - time que, a exemplo do Verdão, também vai disputar a Série B do Brasileiro, assim como o Bragantino. Já o time de Bragança recebe o Linense, às 17h, na quarta-feira.
Palmeiras e Bragantino fizeram um jogo bem disputado no Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)
Um time buscou o jogo. O outro só pensou em destruir. É dessa maneira que pode ser analisado o primeiro tempo da partida entre Palmeiras e Bragantino. O Verdão, que mostrou muita disposição, tomou a iniciativa das ações. Mas, sem muita inspiração, parou em um adversário que abusou das faltas.
As duas equipes entraram em campo com formações táticas diferentes. Enquanto o Verdão foi montado por Gilson Kleina no 4-3-1-2, o adversário do interior apostou no 3-5-2.
Quem observava a escalação do alviverde percebia apenas um meia, Patrick Vieira. Mas, na verdade, dos três volantes escalados (Márcio Araújo, Wesley e Souza), apenas o primeiro atuava mais recuado. Os outros tinham liberdade para subir e encostar no ataque. Souza, que voltou de empréstimo do Náutico, era quem ditava o ritmo. Sem Marcos Assunção, que não renovou contrato, o meio-campista do cabelo ferrugem se tornou o dono da bola parada.
Dos seus pés, saíram duas boas chances. Na primeira, aos 15, ele levou muito perigo em chute de fora da área que raspou a trave direita. Na segunda, dois minutos depois, Defendi fez boa intervenção em cobrança de falta.
Mas o Palmeiras também teve problemas. Ayrton, bem marcado por Léo Jaime, não subiu ao ataque. Juninho voltou a errar muito. Patrick Vieira não acrescentou nada na armação. Luan, incansável, e Barcos, de longe a peça mais técnica, também mostraram dificuldade para superar a marcação. O argentino, na única boa oportunidade que teve, cabeceou por cima do gol.
O Bragantino, nos 45 minutos iniciais, só foi notado na parte defensiva. Seus três zagueiros mostraram bom desempenho. No mais, foi um rival que cometeu muitas faltas, teve lentidão no seu meio-campo e não conseguiu assustar Fernando Prass em nenhum momento.
Barcos lamenta pênalti perdido contra o Bragantino (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A etapa complementar foi praticamente uma cópia da etapa inicial. O Palmeiras, com todas as suas limitações, lutava com raça. Mas algumas peças não funcionavam. Pelo meio, como não havia espaço, Patrick Vieira seguia sem ser notado. Nas laterais, Ayrton e Juninho, nas poucas vezes que chegavam, erravam muitos cruzamentos.
O placar poderia ter sido aberto aos 12, quando Souza, o mais lúcido da equipe, foi derrubado na área por Rodrigo Defendi, que cometeu pênalti. Na cobrança, Barcos acertou a trave esquerda, para desespero do torcedor. Nada dava certo em campo. O Bragantino seguia pensando apenas em destruir e sem levar o menor perigo ao gol de Fernando Prass. Na maioria dos lances, os dez homens de linha ficavam no meio-campo defensivo.
Quando as primeiras vaias surgiram, o técnico Gilson Kleina resolveu agir. Sacou Patrick Vieira e colocou Maikon Leite. Minutos depois, tirou Luan e deu uma chance a Mazinho. O time passou a contar pelo menos com jogadas individuais, o que não existia até então. No Bragantino, Mazola Junior trocou a referência ofensiva, sacando Lincom e colocando Diogo. Depois, Matheus ficou com a vaga de Thiago Santos.
O Palmeiras seguia em cima o tempo todo. Aos 30, após cruzamento na área, Kadu afastou errado e Mazinho, no rebote, acertou a trave direita de Rodrigo Defendi. Oito minutos depois, Gilson Kleina partiu para o tudo ou nada, sacando o lateral Ayrton e colocando o atacante Caio, das categorias de base. Nada mudou. Apesar da vontade e do crescimento da equipe alviverde, o 0 a 0 permaneceu até o fim.
Henrique tenta a jogada pelo alto (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário