Levada na infância, ponteira fala ao SporTV sobre o início da carreira
Se hoje a quadra é o palco preferido, na infância Paula Pequeno se
dividia para atuar em diversos campos. Bailarina desde novinha, a
brasiliense também se arriscou nas passarelas enquanto crescia no vôlei
da capital federal. A delicadeza que mostrava na dança e nos ensaios
fotográficos, porém, era deixada parcialmente de lado quando a ponteira
queria fazer outro tipo de “arte”. Levada, a então adolescente deixava a
mãe Gercione nervosa com brincadeiras que quase sempre lhe rendiam
algum machucado.
- Eu levava jeito para ser modelo, mas era muito peralta. Por exemplo: eu tinha um desfile super importante, mas minha mãe me deixava de molho e só faltava me amarrar de preocupação, porque eu não podia me machucar e não fazer nada de errado. Eu lembro que tinha uma amiga minha rica, que tinha uma situação muito legal, e me convidou para andar de mobilete. Eu, pobrinha, lógico que aceitei. Era meu sonho e aquilo era tão distante da minha realidade. Na primeira curva arrebentei as duas pernas, ficou tudo em carne viva e tive que mudar todo o figurino, porque eu tive que usar calça ou meia calça.
Apesar da preocupação com a filha, dona Gê também tinha forte ligação com o vôlei. Ela atuou com atacante do time do Ministério da Educação – Capes/MEC e costumava levar os filhos aos jogos até que o mais velho, Cláudio, começou a também praticar o esporte. Enquanto assistia ao irmão em uma partida, Paula impressionou o técnico Jorge Gabiru pela altura e foi convidada para uma seletiva da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac).
- Desde que eu me entendo por gente eu já sou cobrada. Tinha época que
eu já era cobrada e não sabia nem porque, pois não tinha feito nada. Sou
muito competitiva. Eu adoro ganhar, odeio perder. Eu comecei a jogar
por volta dos 12 para 13 anos e já fazia parte da Seleção de Brasília. E
num desses campeonatos eu fui vista e já fui convocada para a Seleção
Brasileira (de base). Isso com 14. Nesse mesmo ano eu fui contratada por
Osasco e completei 15 anos lá. Foi meu primeiro campeonato brasileiro
profissional.
De lá para cá, Paula acumulou títulos por equipe e individuais. Além do Asbac, também defendeu BCN, Osasco, Jundiaí e Zarechie Odintsovo, da Rússia, antes de acertar com o Vôlei Futuro. Com a camisa verde e amarela, a principal conquista foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Após a final com os Estados Unidos, a ponteira foi escolhida a MVP (melhor jogadora) da competição.
Nesta terça-feira, Paula Pequeno será uma das principais esperanças da equipe de Araçatuba na briga por uma vaga na final da Superliga Feminina. Em casa, o Vôlei Futuro abre a série melhor de três contra o Rio de Janeiro, heptacampeão da competição. A partida terá transmitida pelo SporTV, ao vivo, a partir das 21h, direto do Ginásio Plácido Rocha.
- Eu levava jeito para ser modelo, mas era muito peralta. Por exemplo: eu tinha um desfile super importante, mas minha mãe me deixava de molho e só faltava me amarrar de preocupação, porque eu não podia me machucar e não fazer nada de errado. Eu lembro que tinha uma amiga minha rica, que tinha uma situação muito legal, e me convidou para andar de mobilete. Eu, pobrinha, lógico que aceitei. Era meu sonho e aquilo era tão distante da minha realidade. Na primeira curva arrebentei as duas pernas, ficou tudo em carne viva e tive que mudar todo o figurino, porque eu tive que usar calça ou meia calça.
Na infância, Paula fazia pose de modelo em meio a 'peraltices' (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Apesar da preocupação com a filha, dona Gê também tinha forte ligação com o vôlei. Ela atuou com atacante do time do Ministério da Educação – Capes/MEC e costumava levar os filhos aos jogos até que o mais velho, Cláudio, começou a também praticar o esporte. Enquanto assistia ao irmão em uma partida, Paula impressionou o técnico Jorge Gabiru pela altura e foi convidada para uma seletiva da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac).
Paula Pequeno e Sassá no início na seleção
(Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
(Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
De lá para cá, Paula acumulou títulos por equipe e individuais. Além do Asbac, também defendeu BCN, Osasco, Jundiaí e Zarechie Odintsovo, da Rússia, antes de acertar com o Vôlei Futuro. Com a camisa verde e amarela, a principal conquista foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Após a final com os Estados Unidos, a ponteira foi escolhida a MVP (melhor jogadora) da competição.
Nesta terça-feira, Paula Pequeno será uma das principais esperanças da equipe de Araçatuba na briga por uma vaga na final da Superliga Feminina. Em casa, o Vôlei Futuro abre a série melhor de três contra o Rio de Janeiro, heptacampeão da competição. A partida terá transmitida pelo SporTV, ao vivo, a partir das 21h, direto do Ginásio Plácido Rocha.
Paula abraça Fernanda Garay e Joycinha em jogo do Vôlei Futuro (Foto: Divulgação/CBV)
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