Presidente acredita que situações são diferentes, mas espera que atacante se espelhe na tragédia vivida pelo ex-jogador para escapar das tentações
Jobson marcou seu primeiro gol após a volta no
último sábado (Foto: Marcos Trisão / Ag. O Globo)
último sábado (Foto: Marcos Trisão / Ag. O Globo)
- São situações diferentes, apesar de experiências de vida até semelhantes em alguns pontos. Heleno tinha uma inquietude como principal característica, além de um intelecto em outro nível. Era incompreendido por isso também. Era muito mais do que um jogador de futebol, e sim um homem da sociedade. Mas, olhando para trás, serve como exemplo, sim, para o Jobson e para todos, assim como eu (Assumpção perdeu um irmão por dependência química). Entender seus limites, ser político quando preciso, ponderado... Não se deixar levar pelos devaneios da mente, deslumbramentos da fama. Nada disso faz bem se não for controlado - ensinou.
Jobson fez seu primeiro gol depois de seu retorno aos gramados no último sábado, contra o Duque de Caxias. O fato traz consigo os dois lados da moeda. O clube festeja a volta da alegria e da fase positiva do xodó, mas teme que a exposição e a euforia possam prejudicá-lo no seu tratamento.
- Eu fico muito feliz pelo Jobson, pelo bom momento dele. Mas já conversei com ele e disse que o pior ainda está por vir. Daqui a pouco ele vai estar no auge, todos vão querer fazer entrevistas com ele, falar com ele, e é nessa hora que ele vai ter que ter cabeça. Ele me garantiu que está preparado para isso. Vamos torcer - ponderou o presidente do Glorioso.
Com Jobson quase no ponto para ser titular, o Botafogo se prepara para encarar o Fluminense, neste domingo, pela Taça Rio. O jogo, que será disputado no Engenhão, é válido pela sexta rodada da primeira fase e tem início às 18h30m (horário de Brasília).
Aguardado, Jobson não foi à sessão do filme, que reuniu membros do clube (Foto: André Casado / GE.COM)
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