Meia já fez cinco gols em cinco partidas, ignorou dificuldades de ritmo de jogo e passa a brigar diretamente pela artilharia do elenco no Carioca
A principal função de Fellype Gabriel,
ao ser contratado pelo Botafogo, não era fazer gols. Segundo o técnico
Oswaldo de Oliveira, que o indicou após trabalharem juntos no Kashima
Antlers, do Japão, o estilo disciplinado e as diversas posições em que
pode jogar foram alguns dos atrativos ao repatriá-lo. Mas a faceta de
artilheiro vem surpreendendo e desbancando até mesmo os números dos
estrangeiros responsáveis por balançar as redes. O meia tem cinco gols
em cinco jogos, mais efetivo do que Herrera e igual a Loco Abreu, que
atuou por mais minutos, no início de ambos, em 2010.
É verdade que a goleada sofrida para o Vasco, por 6 a 0, trouxe obstáculos para a trajetória do Alvinegro, na ocasião. Troca de treinador, confiança em baixa e protestos da torcida fizeram com que o uruguaio e o argentino demorassem a cair nas graças. Loco, que seria decisivo na conquista do estadual daquela temporada, posteriormente, começou tímido, com dois gols nos cinco compromissos. E Herrera fez três no mesmo período.
Agora, Fellype o persegue na lista geral de 2012, três atrás. Só no
Carioca, o camisa 17 tem sete gols, o meia, cinco, e Loco, que não deixa
sua marca na competição desde a fase de classificação da Taça
Guanabara, também. No entanto, o histórico do novo xodó, aplaudido
constantemente pelo público, embora seja alvo de desconfiança pelo
passado rubro-negro, é mesmo muito bom em estreias. No Flamengo, marcou
dois gols nos cinco primeiros jogos e também deu partida em sua fama de
carrasco do Vasco, no primeiro clássico da carreira, com um gol, aos 19
anos - há oito dias, fez três e resolveu o duelo com o cruz-maltino.
Já no Kashima, de acordo com relatos do jogador, a conquista do povo oriental foi rápida, apesar da cultura desconfiada. Por acaso, ganhou espaço logo em sua primeira semana, pela lesão de um companheiro, entrou já numa decisão e foi um dos destaques. Ao todo, porém, anotou poucos gols, por ter sido sacrificado a desempenhar um papel mais defensivo na maioria das vezes.
- Fellype não é surpresa. E acredito que ele ainda vai crescer mais.
Acho que foi até um pecado ele não ter feito três de novo. Tem espaço
para crescer muito - declarou Oswaldo, após o gol de abertura do placar
no úlltimo sábado, no triunfo por 2 a 0 sobre o Duque de Caxias.
Usando a camisa 11 com frequência, o meia tem dividido o setor com Andrezinho, Elkeson e Felipe Menezes. Na Taça Rio, quando finalmente pôde vestir a camisa do Botafogo, ainda sofreu uma forte pancada na cabeça que o tirou de ação por duas semanas. O ritmo de jogo foi driblado, mas o cansaço físico, nem tanto. A ponto de o treinador revezá-lo ultimamente. Agora, com uma semana livre para treinamentos antes do clássico contra o Fluminense, além de dois dias de folga, no domingo e esta segunda-feira, a tendência é zerar as limitações. Suas, que parecem não serem capazes de pará-lo, e do elenco.
É verdade que a goleada sofrida para o Vasco, por 6 a 0, trouxe obstáculos para a trajetória do Alvinegro, na ocasião. Troca de treinador, confiança em baixa e protestos da torcida fizeram com que o uruguaio e o argentino demorassem a cair nas graças. Loco, que seria decisivo na conquista do estadual daquela temporada, posteriormente, começou tímido, com dois gols nos cinco compromissos. E Herrera fez três no mesmo período.
Fellype Gabriel dá entrevista com o filho Yan, no Engenhão (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Já no Kashima, de acordo com relatos do jogador, a conquista do povo oriental foi rápida, apesar da cultura desconfiada. Por acaso, ganhou espaço logo em sua primeira semana, pela lesão de um companheiro, entrou já numa decisão e foi um dos destaques. Ao todo, porém, anotou poucos gols, por ter sido sacrificado a desempenhar um papel mais defensivo na maioria das vezes.
Fellype homenageou o pai, que fez aniversário
após o clássico (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
após o clássico (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
Usando a camisa 11 com frequência, o meia tem dividido o setor com Andrezinho, Elkeson e Felipe Menezes. Na Taça Rio, quando finalmente pôde vestir a camisa do Botafogo, ainda sofreu uma forte pancada na cabeça que o tirou de ação por duas semanas. O ritmo de jogo foi driblado, mas o cansaço físico, nem tanto. A ponto de o treinador revezá-lo ultimamente. Agora, com uma semana livre para treinamentos antes do clássico contra o Fluminense, além de dois dias de folga, no domingo e esta segunda-feira, a tendência é zerar as limitações. Suas, que parecem não serem capazes de pará-lo, e do elenco.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/fellype-gabriel-supera-marca-inicial-de-loco-e-herrera-e-conquista-torcida.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário