Avesso a falar com imprensa, lateral se pronuncia após boa atuação contra o Flamengo e os elogios do técnico. Mas tem Antônio Carlos para 'apoio'
Márcio Azevedo no treino do Botafogo
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
- Sou muito tímido mesmo, principalmente com Antônio Carlos aqui (risos) - brincou.
E foi rebatido imediatamente, em tom de zoação.
- Já conheço ele há tempos e nunca foi de falar muito. É bicho do mato mesmo. Nossa amizade é grande, fiquei bem feliz de terem gritado o nome dele. Teve a cabeça no lugar para se preparar para essa temporada e já está vivendo uma boa fase. Merece - enalteceu o zagueiro.
As frases curtas não demonstram o tamanho da felicidade por viver um momento como esse, apesar da falta de vitórias da equipe - em quarto lugar no Grupo A com o terceiro empate consecutivo, diante do Flamengo, no Engenhão. Com simplicidade, Azevedo apenas quer fazer valer a confiança passada pelo técnico Oswaldo de Oliveira, seu escudeiro neste recomeço.
- Acho que primeiramente tenho que fazer meu trabalho e seguir correspondendo. É importante não deixar cair e dar continuidade. No ano passado, tive uma contusão, mas o torcedor não quer saber disso, quer que jogue bem. Agora estou num ritmo certo. E agradeço ao Oswaldo, que tem me dado apoio e me ajuda muito a corrigir nos treinos os defeitos na marcação. Ele só fala coisas boas. Mesmo se a torcida pegar no meu pé, disse que vai me apoiar - revelou.
De fato, o discurso da comissão técnica é altamente positivo. A ponto de já colocar o esforçado pupilo na lista dos melhores do time na temporada.
- Ele tem capacidade, está provando isso. Não quero cometer um exagero, mas o vejo, hoje, como nosso jogador mais regular - apontou o Oswaldo.
Em um de seus desarmes, Márcio Azevedo leva a melhor sobre Bottinelli (Foto: André Portugal / VIPCOMM)
- Só faltou o gol para ficar completo e sairmos vencedores. O time fez de tudo, corremos até o fim, mas não veio. Realmente eu nem ia voltar para cá, mas, com a venda do Cortês, passei a treinar ainda mais e achei que poderia ser meu ano - disse
.
O tom sério do bate-papo não durou muito, e o aniversário de Azevedo foi alvo de mais uma brincadeira por parte de Antônio Carlos:
- Não pagou nem uma coca-cola!
- E você não me deu parabéns - reclamou o lateral.
- Esqueci...
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