Com paciência, Raposa vence fora de casa e dá um passo muito grande rumo à classificação para as quartas de final da competição sul-americana
Quem estava acostumado com as goleadas do Cruzeiro na Taça Libertadores, teve que se contentar com um placar mais humilde. Porém, a vitória celeste por 2 a 1, diante do Once Caldas, da Colômbia, em pleno estádio Palogrande, em Manizales, foi suficiente para que o time mineiro ficasse em situação tranquila nas oitavas de final da competição sul-americana. Os gols da Raposa foram marcados por Wallyson e Ortigoza, ambos no segundo tempo. Nuñez descontou para os colombianos.
Wallyson, a propósito, chegou ao sétimo gol na Libertadores e se igualou a Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai, no topo da artilharia da competição. O paraguaio Ortigoza, autor do segundo gol do Cruzeiro, foi um dos responsáveis pela vitória. Ele entrou na vaga de Brandão, que estreou com a camisa celeste, e também deu o passe para o gol de Wallyson.
O Cruzeiro, agora, volta a pensar no Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, o time enfrentará o América de Teófilo Otoni, pela segunda partida das semifinais do estadual. Como venceu o primeiro jogo, fora de casa, por 8 a 1, a Raposa poderá perder até por sete gols de diferença, que, mesmo assim, garantirá a presença na decisão.
Pela Libertadores, o Cruzeiro receberá o Once Caldas na próxima quarta-feira, às 21h50m, novamente em Sete Lagoas. Para se classificar, a equipe mineira poderá perder por 1 a 0. O time colombiano precisa vencer por dois gols de vantagem ou por um, desde que marque ao menos três em Minas Gerais. Se vencer por 2 a 1, o Once Caldas leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do confronto enfrentará Santos ou América, do México.
Equilíbrio e chances trocadas
O Cruzeiro entrou em campo um pouco diferente da equipe que fez a melhor campanha na primeira fase da Taça Libertadores. O técnico Cuca teve que modificar a equipe e escalou Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que se recupera de uma contratura na panturrilha, e Brandão no lugar de Thiago Ribeiro, que sentiu uma entorse no joelho.
E foi o estreante Brandão quem deu o primeiro susto na equipe colombiana. O atacante recebeu o passe de Wallyson e, na frente do zagueiro, chutou cruzado, para a ótima defesa de Martínez. No lance seguinte, foi a vez de Rentería dar o troco, mas a cabeçada não saiu com potência, e Fábio defendeu sem problemas.
O atacante Moreno foi quem sacudiu de vez a animada torcida do Once Caldas presente no estádio Palogrande. Em um chute da intermediária, Moreno acertou o travessão de Fábio. Pouco depois, Moreno, em nova oportunidade, desperdiçou grande chance ao chutar em cima de Fábio, cara a cara com o goleiro celeste.
Por jogar em casa, o Once Caldas tomava a iniciativa da partida. O Cruzeiro, por sua vez, se fechava e saía apenas nos contra-ataques. Porém, a equipe mineira pecava muito no passe final. Com dificuldades de penetração, os colombianos abusavam dos chutes de fora da área, mas também erravam a direção. Em um dos poucos chutes que foi ao gol, Calle obrigou Fábio a espalmar para escanteio. Pouco depois, Moreno, o mais perigoso do Once Caldas, chutou em cima de Fábio, o grande nome da Raposa na primeira etapa.
Vitória assegurada
O técnico Cuca resolveu mexer no time no intervalo, já que o Once Caldas pressionou bastante no fim do primeiro tempo. Everton entrou no lugar de Roger, que esteve apagado nos primeiros 45 minutos. Assim, Cuca tentou corrigir as investidas do time da casa, principalmente pela esquerda. Everton foi para a lateral, e Gilberto passou a atuar como meia.
A alteração surtiu efeito, e os colombianos tinham dificuldades de atacar pelo setor. A marcação celeste melhorou consideravelmente, o que obrigou o Once Caldas a lançar longas bolas aos seus atacantes, bem anulados pela defesa cruzeirense.
Bem postado, o Cruzeiro aproveitou um contra-golpe e calou o estádio Palogrande, aos 27 minutos. Montillo lançou Ortigoza, que havia entrado no lugar de Brandão. O paraguaio foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Wallyson, que fez o sétimo gol, empatando na artilharia da Libertadores com Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai.
O gol desestruturou o Once Caldas, que partiu com tudo para o ataque em busca do empate. Mas o nervosismo falou mais alto, e o time colombiano errou em demasia. O Cruzeiro ainda conseguiu ampliar, aos 39 minutos. Ortigoza recebeu livre, penetrou e tocou por cima de Martínez. A torcida que estava animada, se calou e deixou o estádio mais cedo.
No fim, o Once Caldas ainda diminuiu. Rentería tabelou, chegou à linha de fundo e fez o cruzamento. Nuñez cabeceou bem, a bola bateu na trave e entrou.
Wallyson marcou o primeiro gol do Cruzeiro (Foto: AP)
O Cruzeiro, agora, volta a pensar no Campeonato Mineiro. No domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, o time enfrentará o América de Teófilo Otoni, pela segunda partida das semifinais do estadual. Como venceu o primeiro jogo, fora de casa, por 8 a 1, a Raposa poderá perder até por sete gols de diferença, que, mesmo assim, garantirá a presença na decisão.
Pela Libertadores, o Cruzeiro receberá o Once Caldas na próxima quarta-feira, às 21h50m, novamente em Sete Lagoas. Para se classificar, a equipe mineira poderá perder por 1 a 0. O time colombiano precisa vencer por dois gols de vantagem ou por um, desde que marque ao menos três em Minas Gerais. Se vencer por 2 a 1, o Once Caldas leva a decisão para os pênaltis. O vencedor do confronto enfrentará Santos ou América, do México.
Equilíbrio e chances trocadas
O Cruzeiro entrou em campo um pouco diferente da equipe que fez a melhor campanha na primeira fase da Taça Libertadores. O técnico Cuca teve que modificar a equipe e escalou Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que se recupera de uma contratura na panturrilha, e Brandão no lugar de Thiago Ribeiro, que sentiu uma entorse no joelho.
E foi o estreante Brandão quem deu o primeiro susto na equipe colombiana. O atacante recebeu o passe de Wallyson e, na frente do zagueiro, chutou cruzado, para a ótima defesa de Martínez. No lance seguinte, foi a vez de Rentería dar o troco, mas a cabeçada não saiu com potência, e Fábio defendeu sem problemas.
O atacante Moreno foi quem sacudiu de vez a animada torcida do Once Caldas presente no estádio Palogrande. Em um chute da intermediária, Moreno acertou o travessão de Fábio. Pouco depois, Moreno, em nova oportunidade, desperdiçou grande chance ao chutar em cima de Fábio, cara a cara com o goleiro celeste.
Por jogar em casa, o Once Caldas tomava a iniciativa da partida. O Cruzeiro, por sua vez, se fechava e saía apenas nos contra-ataques. Porém, a equipe mineira pecava muito no passe final. Com dificuldades de penetração, os colombianos abusavam dos chutes de fora da área, mas também erravam a direção. Em um dos poucos chutes que foi ao gol, Calle obrigou Fábio a espalmar para escanteio. Pouco depois, Moreno, o mais perigoso do Once Caldas, chutou em cima de Fábio, o grande nome da Raposa na primeira etapa.
Vitória assegurada
O técnico Cuca resolveu mexer no time no intervalo, já que o Once Caldas pressionou bastante no fim do primeiro tempo. Everton entrou no lugar de Roger, que esteve apagado nos primeiros 45 minutos. Assim, Cuca tentou corrigir as investidas do time da casa, principalmente pela esquerda. Everton foi para a lateral, e Gilberto passou a atuar como meia.
A alteração surtiu efeito, e os colombianos tinham dificuldades de atacar pelo setor. A marcação celeste melhorou consideravelmente, o que obrigou o Once Caldas a lançar longas bolas aos seus atacantes, bem anulados pela defesa cruzeirense.
Bem postado, o Cruzeiro aproveitou um contra-golpe e calou o estádio Palogrande, aos 27 minutos. Montillo lançou Ortigoza, que havia entrado no lugar de Brandão. O paraguaio foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Wallyson, que fez o sétimo gol, empatando na artilharia da Libertadores com Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai.
O gol desestruturou o Once Caldas, que partiu com tudo para o ataque em busca do empate. Mas o nervosismo falou mais alto, e o time colombiano errou em demasia. O Cruzeiro ainda conseguiu ampliar, aos 39 minutos. Ortigoza recebeu livre, penetrou e tocou por cima de Martínez. A torcida que estava animada, se calou e deixou o estádio mais cedo.
No fim, o Once Caldas ainda diminuiu. Rentería tabelou, chegou à linha de fundo e fez o cruzamento. Nuñez cabeceou bem, a bola bateu na trave e entrou.
Martínez; Calle (Pajoy), Amaya, Henríquez e Nuñez; Mejía, Henao (González), Mirabaje (Micolta) e Carbonero; Rentería e Moreno. | Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Victorino e Gilberto (Vítor); Marquinhos Paraná, Henrique, Roger (Everton) e Montillo; Brandão (Ortigoza) e Wallyson. |
Técnico: Juan Carlos Osorio. | Técnico: Cuca. |
Motivo: partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores. Data: 27/4/2011. Local: Palogrande, em Manizales (COL). Árbitro: Victor Hugo Carrillo (PER). Auxiliares: Cesar Escano (PER) e Jonny Bossio (PER). | |
Cartões amarelos: Henrique, Montillo e Gilberto (Cruzeiro); Mirajabe, Carbonero e Mejía (Once Caldas-COL). | |
Gols: Wallyson (Cruzeiro), aos 27 minutos, e Ortigoza (Cruzeiro), aos 38 minutos, e Nuñez (Once Caldas-COL), aos 43 minutos do segundo tempo. FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/27-04-2011/once-caldas-cruzeiro.html |
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