Marcado por emoção e dedicação na Superliga, central, que é sargento do exército, se prepara agora para Jogos Mundiais Militares e a Sul-Americana
Vini e a taça de campeão da Superliga
(Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)
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- Não aguentei de emoção. Pensei em toda a minha história de início de carreira, lembrei de como foi difícil chegar até ali e chorei mesmo. E ainda receber o troféu de melhor jogador. Foi emocionante. Foi o primeiro de todo o campeonato, apesar de ter jogado quase todos os jogos, e ganhar do Murilo, foi especial demais - disse o central, que já passou pelo Unisul e Florianópolis.
Vini é considerado o coração do time pelo técnico Giovane Gávio, que o apelidou de “braço de elástico”, já que ele bloqueia algumas bolas que parecem perdidas com excelência.
- O Vini é pura emoção e descontração, é o coração da equipe. Sem contar que ele cresceu muito ao longo da competição. Quando eu pensava que não daria pra pegar aquela bola, ele saltava no tempo certo e bloqueava. Ele foi fantástico nessa última partida - elogiou o treinador do Sesi.
Essa é uma característica forte do jogador, apesar de ter pouca altura para tal fundamento. Com 1, 96m, o central somou cinco pontos de bloqueio só no jogo da final, além do potencial no ataque, que marcou dez vezes.
Destaque na grande decisão, o 'sargento' Vini agora se prepara para os Jogos Mundiais Militares
(Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)
(Foto: Mariana Maziero / Globoesporte.com)
Aos 28 anos, o jogador já não sonha mais com a seleção brasileira. Ele acredita que a equipe principal está muito bem servida de atletas em sua posição e acha que a idade não ajuda.
Apesar disso, ele está empolgado por poder representar o Brasil na Copa Sul-Americana no Canadá, ainda sem data definida. Vini é sargento do exercito brasileiro e faz parte da equipe de vôlei que será levada para essa competição e para a 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, de 16 a 24 de julho, no Rio de Janeiro. Para isso, ele se apresenta no próximo dia 9 e já recomeça os treinamentos.
- Minha vaga ainda não está garantida no Mundial porque convocaram mais de 20 jogadores e vão apenas 18, mas eu pretendo dar o máximo de mim, ainda mais pela possibilidade de representar o Brasil em uma competição como a Sul-Americana.
Vini já sentiu que sua vida está em transformação. Além da esportiva, o central se prepara para ser pai. Sua mulher está grávida de três meses.
- Acho que minha emoção ao fim do jogo também foi por isso. Dedico minha vitória na Superliga à minha mulher, Hevelin Gallo, e ao nosso bebê que vem aí – falou emocionado.
FONTE;
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/coracao-do-sesi-e-braco-de-elastico-vini-nao-sonha-com-ida-para-selecao.html
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