PONTE PRETA
Parado desde julho de 2015, técnico ganha disputa com outros nomes, mesmo
sem uma unanimidade entre a diretoria; oficialização deve sair ainda nesta terça-feira
A
indefinição sobre o novo treinador da Ponte Preta chegou ao fim na
tarde desta terça-feira, com um desfecho até certo ponto surpreendente.
Mesmo sem um consenso entre a diretoria, Adilson Batista ganhou a disputa com outros nomes e foi o escolhido para assumir a Macaca na
sequência da temporada. A proposta já foi enviada, e o clube só aguarda
uma resposta positiva para anunciá-lo de forma oficial como substituto
de Felipe Moreira.
Parado desde julho de 2015, quando deixou o Joinville, Adilson não aparecia entre os favoritos para o cargo. Vadão, Gilson Kleina e até mesmo Doriva eram considerados candidatos mais fortes - Ney Franco também fazia parte da lista de pretendidos. No fim, pesou a indicação do gerente de futebol Gustavo Bueno, com o apoio do presidente Vanderlei Pereira.
O último trabalho de Adilson durou cerca de um mês. Em 2015, foram dez jogos no comando do Joinville, com apenas duas vitórias, dois empates e seis derrotas, um aproveitamento de 26,6%, durante a campanha que culminou no rebaixamento do JEC à Série B do Brasileiro. Até pelo tempo de inatividade do treinador, alguns dirigentes foram contrários à sua contratação, mas acabaram sendo voto vencido.
Aos 48 anos, o paranaense foi um ex-zagueiro de sucesso, com passagens por Grêmio, Cruzeiro, Atlético-PR, Internacional, Atlético-MG, Corinthians e até seleção brasileira. Como treinador, ganhou destaque à frente do Cruzeiro, entre 2008 e 2010, quando conquistou dois títulos do Mineiro e foi vice da Libertadores, em 2009. Depois, rodou por diversos clubes, como Corinthians, Santos, São Paulo, Atlético-PR, Figueirense e Vasco, porém, sem repetir o sucesso e até acumulando alguns rebaixamentos, além de carregar a fama de "inventor".
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A expectativa é que, em aceitando a oferta, Adilson Batista chegue ao Majestoso na quarta-feira para estrear no domingo, contra o Corinthians, às 16h, no Majestoso. Ele vai pegar um time líder do Grupo D do Paulistão, com 14 pontos, mas que ainda convive com desconfiança da torcida, principalmente após a eliminação na Copa do Brasil para o modesto Cuiabá, em casa, com empate por 1 a 1 no tempo normal e derrota nos pênaltis (5 a 4). O resultadou custou a demissão de Felipe Moreira. Contra o Ituano, no último domingo, o auxiliar João Brigatti comandou a Macaca na vitória por 1 a 0, fora de casa.
O processo de escolha do novo treinador virou uma novela dentro do Majestoso. Após frustrações recentes com apostas, como Sidney Moraes, Vinícius Eutrópio e Felipe Moreira, a diretoria buscava alguém com a carreira consolidada e de boa aceitação junto à torcida, para que também tenha tranquilidade no início de trabalho. O nome de Adilson Batista contraria alguns desses critérios, criando um distanciamento entre o que a torcida da Ponte esperava e o que a diretoria definiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/2017/03/ponte-escolhe-adilson-batista-para-ser-o-novo-treinador-e-aguarda-resposta.html
Parado desde julho de 2015, quando deixou o Joinville, Adilson não aparecia entre os favoritos para o cargo. Vadão, Gilson Kleina e até mesmo Doriva eram considerados candidatos mais fortes - Ney Franco também fazia parte da lista de pretendidos. No fim, pesou a indicação do gerente de futebol Gustavo Bueno, com o apoio do presidente Vanderlei Pereira.
Adilson Batista vence a disputa com outros
nomes e é o escolhido para assumir a Ponte
(Foto: João Lucas Cardoso)
O último trabalho de Adilson durou cerca de um mês. Em 2015, foram dez jogos no comando do Joinville, com apenas duas vitórias, dois empates e seis derrotas, um aproveitamento de 26,6%, durante a campanha que culminou no rebaixamento do JEC à Série B do Brasileiro. Até pelo tempo de inatividade do treinador, alguns dirigentes foram contrários à sua contratação, mas acabaram sendo voto vencido.
Aos 48 anos, o paranaense foi um ex-zagueiro de sucesso, com passagens por Grêmio, Cruzeiro, Atlético-PR, Internacional, Atlético-MG, Corinthians e até seleção brasileira. Como treinador, ganhou destaque à frente do Cruzeiro, entre 2008 e 2010, quando conquistou dois títulos do Mineiro e foi vice da Libertadores, em 2009. Depois, rodou por diversos clubes, como Corinthians, Santos, São Paulo, Atlético-PR, Figueirense e Vasco, porém, sem repetir o sucesso e até acumulando alguns rebaixamentos, além de carregar a fama de "inventor".
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A expectativa é que, em aceitando a oferta, Adilson Batista chegue ao Majestoso na quarta-feira para estrear no domingo, contra o Corinthians, às 16h, no Majestoso. Ele vai pegar um time líder do Grupo D do Paulistão, com 14 pontos, mas que ainda convive com desconfiança da torcida, principalmente após a eliminação na Copa do Brasil para o modesto Cuiabá, em casa, com empate por 1 a 1 no tempo normal e derrota nos pênaltis (5 a 4). O resultadou custou a demissão de Felipe Moreira. Contra o Ituano, no último domingo, o auxiliar João Brigatti comandou a Macaca na vitória por 1 a 0, fora de casa.
O processo de escolha do novo treinador virou uma novela dentro do Majestoso. Após frustrações recentes com apostas, como Sidney Moraes, Vinícius Eutrópio e Felipe Moreira, a diretoria buscava alguém com a carreira consolidada e de boa aceitação junto à torcida, para que também tenha tranquilidade no início de trabalho. O nome de Adilson Batista contraria alguns desses critérios, criando um distanciamento entre o que a torcida da Ponte esperava e o que a diretoria definiu.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/2017/03/ponte-escolhe-adilson-batista-para-ser-o-novo-treinador-e-aguarda-resposta.html
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