domingo, 18 de dezembro de 2016

Técnico do Kashima corneta árbitro e quer ser exemplo para "pequenos"





MUNDIAL DE CLUBES



Masatada Ishii diz que faltou ao árbitro coragem que seus jogadores tiveram e lamenta detalhes que decidiram a final contra o Real Madrid: "A diferença não foi grande"




Por
Yokohama, Japão




Faltou pouco para que o Kashima Antlers marcasse seu nome na história do futebol mundial. Poucos centímetros, na chance perdida por Endo já nos acréscimos; um pouco mais de sorte, quando o time japonês cresceu no segundo tempo; ou um pouco mais de coragem para o árbitro Janny Sikazwe, que não expulsou Sergio Ramos em lance polêmico. Esta é a opinião do treinador do time, Masatada Ishii, que lamentou os detalhes que decidiram a decisão deste domingo, vencida pelos merengues por 4 a 2 na prorrogação(veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixoa).

- A diferença não foi grande, e a final foi decidida por pequenos detalhes. Por isso, lamentamos ainda mais a derrota. Criamos problemas para o Real, mas estes jogos se resolvem por detalhes, como decisões futebolísticas ou técnicas. Meus jogadores, desde o começo, foram valentes e jogaram o máximo. Mas o árbitro talvez em um momento importante não foi suficientemente corajoso. E acho que isso é lamentável - disse Ishii, que foi questionado sobre o assunto mais uma vez e preferiu dizer que não iria se estender sobre o assunto.

Masatada Ishii Kashima Antlers Real Madrid Mundial de Clubes (Foto: Reuters)
Ishii quer retornar ao Mundial como 
campeão asiático (Foto: Reuters)


O comandante do Kashima fez questão de destacar o feito histórico do time, que chegou ao Mundial como "convidado" do país anfitrião, depois de conquistar o Campeonato Japonês, e tornou-se o primeiro clube asiático a chegar a uma final do torneio - depois de superar Auckland City, Mamelodi Sundowns e Atlético Nacional.

Ishii apontou que o desempenho do time na competição é importante para o futebol japonês, uma vez que a liga profissional do país só existe há 25 anos e realmente significa que o esporte no país já chegou a um nível mundial de desenvolvimento. O comandante do Kashima também deixou uma mensagem e apontou que quer que o feito do time sirva de exemplo para outras equipes "pequenas".

- Nosso clube é de uma cidade muito pequena, e na J-League nos diseram que seria 99,9999% impossível sermos um clube da J-League. Mas pudemos apostar nestes 0,0001% e nos tornar um clube profissional. Um clube como este se tornar um clube que representar o Japão neste torneio mundial deveria encorajar todos os pequenos clubes pelo mundo - comentou Ishii, que apontou que pretende disputar o Mundial mais uma vez, como campeão asiático.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/noticia/2016/12/tecnico-do-kashima-corneta-arbitro-e-quer-ser-exemplo-para-pequenos.html

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