domingo, 18 de dezembro de 2016

Brasileiros do Kashima afirmam que árbitro "pipocou" para Sergio Ramo





MUNDIAL DE CLUBES



Zagueiro, que já cartão tinha amarelo, fez falta dura no fim do jogo e não foi expulso





Por
Yokohama, Japão



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O lance que mais chamou a atenção na vitória por 4 a 2 do Real Madrid sobre o Kashima Antlers neste domingo, na prorrogação da decisão do Mundial de Clubes da Fifa, foi quando Sergio Ramos, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta dura e parou um contra-ataque do time rival aos 43 minutos do segundo tempo. O árbitro Janny Sikazwe correu em direção ao espanhol ameaçando aplicar outro cartão, o que colocaria o capitão dos galácticos fora do jogo. Mas voltou atrás e decidiu evitar a punição. O ato gerou revolta de alguns torcedores no Estádio Internacional de Yokohama, e os brasileiros que jogam no Kashima afirma que o juiz deu uma pipocada.

- Ele chegou a colocar a mão no bolso, creio que ele deu uma pipocada, entre aspas, porque ele viu quem foi que fez a falta. Até nosso zagueiro disse que ele perguntou quem fez a falta, e pra ele foi dito que foi o número quatro deles. Daí ele recusou, voltou atrás e colocou o cartão no bolso - afirmou o zagueiro Bueno.

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O atacante Fabrício, que entrou no segundo tempo da partida, deixou claro que o árbitro ficou com medo de aplicar o segundo cartão ao ter a certeza de a falta havia sido cometida pelo capitão do Real Madrid, Sergio Ramos:

- Na verdade, o árbitro trocou de ideia. Quando ele viu que já tinha amarelo, pipocou e colocou o cartão no bolso. No momento difícil que o Real estava, ficaria muito complicado para eles ganharem. Ele ficou com medo de expulsar. Mas no final, eles foram superiores.


Fabrício ainda teve uma chance aos 42 do segundo tempo para marcar o terceiro gol do Kashima Antlers e garantir o título mundial. O brasileiro soltou a bomba e Navas fez uma bela defesa, jogando para escanteio. O atacante lamentou a chance de se consagrar, mas deixa claro que também é preciso reconhecer a campanha do time japonês:

- É uma mistura dos dois sentimentos (alegria e tristeza). Triste porque em um momento do jogo sabíamos que tínhamos condições de ganhar e conquistar o título. E alegria por ter feito história, ter chegado até aqui e jogado contra o Real Madrid. Tive uma convivência com eles no vestiário, já conhecia o Danilo, o Roberto Carlos estava lá também. Então foi uma felicidade muito grande que vou levar para o resto da minha vida.


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