Técnico credita falta de gols aos poucos chutes certeiros que time deu na partida contra o Figueirense. "Nós não tivemos competência de criar um grande lance", afirma
Em coletiva, Carpegiani pede crédito ao
torcedor: "Em algum momento, acontecem
imprevistos" (Foto: Gabriela Ribeiro)
– Tentamos imprimir o
ritmo, mas enfrentamos um time que, da intermediária para trás, tem pontos
velozes. A equipe atrás foi muito segura. Nossa bola parada hoje foi muito
ruim, péssima. É uma jogada que já definiu resultados a nosso favor. Hoje, a bola
nunca chegou em condição favorável, diferente do adversário. Não achei que o
time jogou mal. O time teve dificuldade de penetração. Na frente, deixamos a
desejar. Essa foi a diferença. Em
síntese, nós lamentamos esse empate, numa altura do campeonato em que as equipes
estão muito estruturadas – disse o técnico depois da partida.
Em todo o jogo, o Coritiba arriscou nas bolas levantadas. Ao todo,
foram trinta tentativas pelo alto, contra metade do Figueirense. O time
não conseguiu converter o alto volume de passes – 214 certos contra 82
do adversário – em chutes perigosos. A falta de finalizações
consistentes também foi alvo de críticas de Carpegiani.
Com 37 pontos, na 12ª colocação e no aguardo do complemento da tabela, o Coritiba faz uma sequência de mais três jogos em Curitiba. No domingo, enfrenta o Atlético-PR, na Vila Capanema. Na próxima quarta-feira, joga a Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, no Couto Pereira. No outro domingo, recebe o Fluminense. O técnico prevê uma reta final do campeonato com outros desafios complicados.
– Vamos ter jogos tão
difíceis como esse. Nós não tivemos competência de criar um grande lance. Não
há muito o que fazer, somente lamentar. A minha equipe também tem direito de
ter atuações abaixo de um rendimento que poderia fazer a diferença no jogo.
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A
torcida sentiu o resultado, principalmente por conta da data
comemorativa. Além de cobrar jogadores como os meias Juan e Raphael
Veiga, vaiou a atuação do árbitro da partida. Para Carpegiani, os
coxa-brancas precisam ter empatia com o trabalho.
– É
difícil, a gente entende a dificuldade do próprio torcedor. Algumas
vezes é um tropeço. Não esperávamos hoje. O torcedor tem que nos dar o
crédito de, em algum momento, acontecer esses imprevistos – afirmou.
– Eu não lamento nunca a ausência
desse ou daquele jogador. Venho há um tempo já trabalhando com
dificuldade. Temos enfrentado alguns problemas e que torna difícil.
Estou satisfeito e não vou lamentar a ausência desses jogadores. Vou
valorizar aquilo que eu tenho e estou satisfeito. Prefiro não comentar o
time que vou armar. Tenho que ver amanhã, mas tenho definido na minha
cabeça. Gostaria de lamber minha ferida hoje e amanhã a gente conversa –
pediu Carpegiani.
O Coxa ainda pode chegar ao jogo
contra o Atlético-PR na 12ª colocação – o acréscimo de uma posição em
relação à última rodada –, caso Cruzeiro, São Paulo e Vitória não vençam
as respectivas partidas nesta quinta-feira. Na Vila Capanema, o
clássico Atletiba está marcado para às 17h (horário de Brasília) do
próximo domingo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/coritiba/noticia/2016/10/carpegiani-critica-bola-parada-do-coxa-e-lamenta-falta-de-criacao-no-empate.html
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