Atuais vice-campeãs da competição vieram à capital desfalcadas do técnico Luizomar de Moura, que se recupera de um princípio de arritmia cardíaca
Brasília e Osasco fizeram uma partida de vida ou morte para as brasilienses na noite desta segunda-feira no Ginásio do Sesi de Taguatinga, em Brasília. Precisando da vitória, as donas da casa começaram a partida empolgadas, mas não conseguiram superar a boa atuação de Thaísa e Carcaces, que dominaram o jogo e ajudaram a equipe de São Paulo a vencer o jogo por 3 sets a 0 (25/18, 25/18 e 25/14). Com o resultado, o Osasco avançou às semifinais da Superliga feminina, enquanto o Brasília se despediu da competição na fase de quartas de final pela terceira vez em três participações.
Eleita a melhor jogadora da partida, a central Thaísa projetou diferenças para o confronto contra o Rio de Janeiro, válido pela semifinal da Superliga. Para a jogadora, o mais importante para o Osasco é focar nos próprios erros, antes de pensar no time de Bernardinho.
- Acho que cada jogo é um jogo. Estávamos dando muitos pontos para as nossas adversárias. Precisamos ver isso antes de pensar no Rio de Janeiro. Claro que vamos estudar o time delas e vamos traçar estratégias. Serão jogos completamente diferentes - ponderou.
Antes do jogo, o time de Osasco recebeu uma boa notícia: o técnico Luizomar de Moura, que sofreu um princípio de arritmia cardíaca ainda durante o primeiro jogo entre as equipes, recebeu alta médica e assistiu ao jogo em casa. Por conta da ausência, o Osasco teve no auxiliar-técnico Jefferson Arosti a figura do treinador na partida diante do Brasília.
Para as jogadoras, o maior alívio foi saber que o técnico estava bem.
- A gente já sabia que ele estava estável. Vimos que ele saiu andando e recebemos a notícia de que ele seria medicado para abaixar os batimentos cardíacos e que passaria por exames de rotina. Também recebemos a notícia que ele estava consciente, falando, e não desmaiou. Ao mesmo tempo em que ficamos muito assustadas, também ficamos aliviadas com o que soubemos - completou Thaísa.
Bloqueio foi uma das armas do Osasco na
vitória por 3 a 0 (Foto: Lucas Magalhães)
O JOO
O técnico do Brasília, Manu Arnaut, apostou na entrada de Domingas como forma de tentar mudar os rumos da partida. A atuação da oposta, sobretudo no fator motivador, deu certo. A jogadora conseguiu virar bolas importantes e, somada a Domingas, a jovem ponteira Kasiely entrou bem e manteve vivo o sonho do Brasília de forçar o terceiro jogo da série. Do outro lado, entretanto, as brasilienses viram o Osasco disposto a não voltar com a série para o Ginásio José Liberatti. Se aproveitando dos erros, principalmente de saque do Brasília (foram quatro apenas na segunda parcial), as paulistas fecharam o segundo set novamente por 25/18.
Foi só no terceiro set que o Brasília conseguiu ter a dianteira do placar na partida. O Osasco, porém, não demorou a tomar de volta a liderança. Pressionadas, as donas da casa começaram a errar menos e tornar o jogo mais equilibrado. Antes do primeiro tempo técnico, a diferença pouco oscilou a favor das duas equipes. A diferença foi, mais uma vez, a atuação dominante de Thaísa e Carcaces, que concentraram as ações ofensivas e desequilibraram a partida a favor das visitantes. O marcador apontava 8/5 a favor do Osasco antes da parada técnica e as paulistas não demoraram a levar a diferença para sete pontos (13/6). A diferença no marcador deu ao Osasco a tranquilidade para apenas administrar o placar do jogo. Apesar das tentativas de Manu Arnaut em fazer o time reagir, as paulistas se mantiveram na liderança e fecharam o terceiro set por 25/14 e a partida por 3 sets a 0. O Osasco ainda teve de ouvir provocações da torcida do Brasília, que disse que a equipe
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/df/volei/noticia/2016/03/osasco-nao-se-intimida-com-torcida-do-brasilia-e-avanca-na-superliga.html
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