Falando pela primeira vez após lesão, Daymi Ramirez agradece comissão técnica por recuperação e reforça força do grupo nos momentos difíceis até a classificação inédita
Pela primeira vez desde a
lesão no tornozelo sofrida na sétima rodada do returno da primeira fase da
Superliga Feminina de vôlei, a cubana Daymi Ramirez falou com
a imprensa. Depois de ficar quatro semanas longe das quadras pelo Praia Clube,
ela entrou em quadra no penúltimo jogo da primeira fase e com a potência de sempre nas mãos
vem ajudando o time mineiro nos playoffs. Foi assim nas quartas de final contra
o Sesi-SP, e na semifinal contra o Minas. Garantida na final contra o Rio de
Janeiro, no domingo, Ramirez agradeceu à comissão técnica pelo retorno, antes de
falar da classificação.
Ramirez anotou dez pontos no terceiro e
último duelo da semifinal contra o Minas
(Foto: Praia Clube/Divulgação)
–
Ficar um mês fora foi uma coisa muito dolorosa para mim. Não poder ajudar o
time. Mas eu sempre acreditei em toda a comissão técnica e as meninas me
ajudaram muito. Eu não perdi o foco, continuei me alimentando bem, treinando
forte, para chegar bem e bater na bola – disse.
Com a vibração costumeira em quadra, a cubana não escondeu a
alegria e a euforia com a vitória sobre o rival Minas,
por 3 sets a 0, na
segunda-feira, no jogo que valeu a passagem para a grande final da
Superliga.
Após a partida, a experiente oposta do Praia Clube ressaltou a força e
união do grupo nas situações complicadas durante os playoffs.
– Esse time foi unido o tempo inteiro. Nunca
entramos na quadra desistindo. Pelo contrário. Tivemos momentos difíceis nas
quartas de finais, semifinais. Soubemos nos sobressair, acreditamos em nosso
potencial para chegar em uma final tão esperada. Temos um potencial muito forte. As jogadoras de
trás viram bolas, nossas ponteiras, nossas opostas, como Malu e eu. Estamos
muito concentradas e acho que esse é o nosso diferencial – analisou.
Daymi Ramirez, Michelle e Walewska: Trio
de peso do Praia Clube nesta temporada
(Foto: Praia Clube/Divulgação)
A comemoração tem dias
contados. Para Ramirez, o Rio de Janeiro tem que ser o centro das atenções o
mais rápido possível. Com a volta dos treinos na quarta-feira, a cubana destaca
mais estudos para vencer o adversário da final. Mesmo com o Praia Clube sem vencer o
Rio em oito anos de projeto do vôlei, a oposta afirma que garra não vai faltar.
– Agora temos que ter foco.
Essa alegria tem que passar rápido, para concentrar e pegar o Rio, que é um
time muito forte. Ainda não conseguimos ganhar deles, mas em um momento como
uma final, tudo pode acontecer. Porque estamos com essa vontade, essa ansiedade
de subir ao pódio e chegar ao primeiro lugar. Vamos entrar com muita garra,
estudar muito agora para fazer um bom jogo – concluiu.
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