segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Campeão no Rio, Cuevas revela ser fã de Guga: "Saía cedo para vê-lo jogar"


Uruguaio foi elogiado pelo ex-número 1 do mundo e recebeu troféu das mãos do ídolo




Por
Rio de Janeiro



Gustavo Kuerten e Pablo Cuevas Rio Open (Foto: Fotojump)
Gustavo Kuerten aplaude Pablo Cuevas pelo 
título conquistado ao vencer Guido Pella na 
decisão do Rio Open (Foto: Fotojump)


Aos 30 anos, Pablo Cuevas conquistou na madrugada desta segunda-feira o seu título mais importante em chaves de simples ao derrotar Guido Pella e levantar o troféu do Aberto do Rio. Porém, há oito anos, o uruguaio conseguiu um feito ainda mais grandioso jogando nas duplas, quando foi campeão de Roland Garros, em 2008. Aquele foi o primeiro título de sua carreira e justamente no Grand Slam em que uma de suas maiores referências no tênis fez história: o brasileiro Gustavo Kuerten. Coincidência ou não, foi das mãos de Guga que Cuevas recebeu o troféu de campeão no Rio e, claro, elogiou o ex-número 1 do mundo.

- Não sei se tenho um ídolo, mas algumas grandes referências. Guga era uma delas, depois Gaudio, outro jogador com uma esquerda muito boa. Foi um prazer ter Guga na quadra para me entregar o prêmio e que ele fale bem de mim. Eu o via jogar, me lembro de sair do colégio mais cedo para vê-lo jogar em Roland Garros muitas vezes. E realmente admirava muito Guga. Pelo grande jogador e pela grande pessoa que é. Quando comecei a jogar, com 14 anos, eu treinava com Bruno Rosa, que era um grande amigo, e Guga ajudava ele e sempre falávamos um pouco. Tenho uma grande admiração por ele - contou Cuevas.


+ Debaixo de chuva, Cuevas derrota Pella e é campeão do Aberto do Rio


Aliás, o Brasil tem se tornado uma espécie de amuleto para o uruguaio. Não bastasse a admiração por Guga, Cuevas conquistou metade de seus títulos em torneios de simples no país. Na última temporada, venceu o Brasil Open, em São Paulo, e agora, foi campeão do Aberto do Rio. Arriscando um "portunhol", fruto de sua convivência e amizade com jogadores brasileiros, ele lembrou que o Brasil marcou seu recomeço, em dos momentos mais difíceis de sua carreira.

Pablo Cuevas comemora o título do Rio Open 2016 (Foto: Fotojump)
Pablo Cuevas mostrou que tem sorte jogando 
no Brasil ao conquistar seu segundo título no 
país (Foto: Fotojump)


- Realmente gosto muito do Brasil. Sempre vou bem quando jogo aqui. Em outros momentos em torneios challengers, agora desde o ano passado... Foi aqui que voltei a jogar em challengers depois de quase dois anos sem jogar por causa de um lesão. E consegui meu segundo título, o primeiro 500, o melhor título de minha carreira sem dúvidas. Gosto de tudo aqui, não só me sinto bem nas quadras, mas também do país, suas praias, de tudo. Estou adorando jogar aqui - elogiou.

Pablo Cuevas comemora vitória sobre Rafael Nadal no Rio Open 2016 (Foto: Fotojump)Cuevas comemora ao vencer Nadal: vitória foi a mais importante para o uruguaio (Foto: Fotojump)


Depois de seu quarto título de simples na carreira, e o primeiro em nível 500, Cuevas vive um de seus melhores momento na carreira. Com a vitória no Rio, saltou para o 27° lugar no ranking da ATP, se aproximando de sua melhor colocação, o 21°, em março de 2015. Assim, não custa sonhar um pouco com voos mais altos. Porém, o uruguaio mantém os pés no chão e não traça grandes conquistas como objetivos.

-  Sonhar eu acho que qualquer sul-americano sonha em conquistar Roland Garros. Talvez não seja um objetivo e sim um sonho. Acho que mostrei a mim mesmo o que posso conseguir em quadra. É fruto de um trabalho de um treinador de grande experiência, que me faz acreditar no meu potencial. Estou muito feliz e me faz acreditar que posso conseguir seguir melhorando. Estou em um momento mental da minha carreira e meu físico está muito bem. Quero seguir melhorando e conseguindo coisas que creio que posso conseguir muitas coisas no saibro - disse o campeão.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/02/campeao-no-rio-cuevas-revela-ser-fa-de-guga-saia-cedo-para-ve-lo-jogar.html

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