Goleiro do Botafogo não se vê "injustiçado" com decisão do técnico do Brasil, masadmite que não esperava mudança, e ainda não vê falha em gol diante do Chile
A mudança na vaga de goleiro titular da seleção brasileira
logo na segunda partida das eliminatórias da Copa de 2018 chamou a atenção em
outubro. Jefferson, jogador do Botafogo, dava lugar a Alisson, do
Internacional. Na ocasião, o então titular contra o Chile acabou tendo a vaga
dada ao companheiro de seleção às vésperas do jogo com a Venezuela, em
Fortaleza. No “Bem, Amigos!” desta segunda-feira, Jefferson não se achou injustiçado,
mas admitiu que esperava ter mais crédito do técnico Dunga (assista ao vídeo, clicando no LINK da FONTE no fim da matéria abaixo).
- Não digo injustiçado, talvez seja uma palavra muito forte.
Mas não esperava, até pelos meus números na seleção brasileira. Goleiro é uma
posição de confiança do treinador, e particularmente nunca usei imprensa para
me defender ou acusar alguém, e sempre mostrei dentro de campo meu potencial.
Acho que poderia ter me dado um pouco mais de crédito. Minha saída não foi
talvez só pelo jogo do Chile, então particularmente fiquei triste, nenhum
jogador gostaria de sair da maneira como saí - afirmou.
Jefferson não vê falha em gol sofrido contra o Chile, na Seleção (Foto: Reprodução / SporTV)
Jefferson também revelou uma conversa com Taffarel,
preparador de goleiro da comissão técnica de Dunga, quando soube da mudança.
Para o camisa 1 do Botafogo, a única coisa a ser feita é continuar trabalhando.
- O que me deixou mais tranquilo é que o Taffarel, um dia
antes do jogo, falou: “quem vai jogar é o Alisson, mas quero te dizer uma
coisa, que a nossa confiança em você é a mesma, você é um cara importante na
seleção brasileira, isso é uma opção do Dunga, mas a gente não vai jogar por
terra aquilo que você já fez na seleção brasileira". Então, me senti
valorizado. O que me cabe é continuar treinando.
O jogador ainda falou sobre um lance que, para muitos, foi o
principal motivo para a mudança na Seleção. No primeiro gol do Chile, Vargas
apareceu no primeiro posta para mandar de cabeça. Jefferson chegou a tocar na
bola.
- Foi uma bola defensável, não foi uma falha. Só que creio
que não fio por aquele lance (que perdi a vaga). Errei a mão, porque foi uma
bola muito em cima. Era com a mesma mão, mas foi uma bola muito rápida. Goleiro
de seleção brasileira é mais cobrado e aceito isso, e quando você pega pênalti
do Messi, quando faz grandes defesas, a gente sabe que pode pegar uma bola
dessa, e aí vem a cobrança - concluiu.
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