sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Na eliminação, Hudson enxerga ponto positivo: "Aumenta a confiança"


Técnico do Figueirense entende que, mesmo com derrota por 3 a 2 e eliminação, o momento é de buscar o otimismo para lutar contra o rebaixamento na Série A




Por
São Paulo


O momento é ruim e talvez não haja como piorá-lo. Por isso, o técnico Hudson Coutinho trata de enxergar, até mesmo nas derrotas, o lado positivo. O Figueirense, com um time praticamente reserva, foi eliminado na noite desta quinta-feira na Copa do Brasil e o comandante alvinegro tratou de elogiar a atuação do grupo no 3 a 2 diante do time paulista. Para ele, o Alvinegro catarinense ganha, mesmo com o revés e a eliminação, em confiança.

- Não podemos cair nesse aspecto, é enfatizar isso, a parte psicológica. Se nós nos entregarmos agora, a gente se perde totalmente. Temos que pensar positivo nesse momento, enfrentamos de igual para igual contra o Santos. Especificamente usamos esse jogo para aumentar a confiança dos atletas e jogar aqui do jeito que fizemos, a confiança fica grande – falou o técnico.

Ao longo da semana, a comissão técnica e a diretoria trataram de enfatizar que o foco do clube é a permanência na Série A do Brasileiro. Com 28 pontos, o time ocupa a 18ª colocação e está na zona de rebaixamento. No domingo, o Figueira encara o Goiás, no Serra Dourada, às 16h.


Em instantes, a íntegra do técnico Hudson Coutinho

Sentimento misto
- Futebol é interessante, o sentimento é de frustração, mas a gente tem um ganho na confiança. A gente não consegue responder se daria certo com o time titular, a tendência seria dar certo, mas o futebol não é exato. O planejamento era realmente de segurar alguns atletas, pensando no Goiás, um campo grande e às 16h. Tudo isso temos que pensar e isso pesou muito na decisão da entrada desse time aqui.

Escolha pelo time reserva
- A decisão final é do treinador, mas conversamos muito, fizemos duas reuniões sobre isso e se tínhamos a necessidade de realmente de poupar. Acredito que o que pesou, se voltarmos atrás, no jogo contra o Cruzeiro, que jogamos em uma quinta-feira e depois no domingo de manhã, houve um desgaste grande. Estava muito quente. E colocamos o time principal.

Vê evolução?
- Sim, é visível que o nosso final de jogo. O nosso banco hoje, que eram os titulares, vibrando e torcendo, vendo que as coisas podem mudar. A entrada, na oração, foi espetacular, o momento é de mobilização interna e de torcedores. O jogo de hoje serve como um motivador para a gente.

Bola aérea
- É difícil fazer as correções, mas esse próximo jogo é de erro zero, em termos de bola parada e de bola rolando. Sábado em Goiânia vamos trabalhar essa situação de bola parada, pois é necessário. Só na conversa não está dando.

Série de derrotas
- Incomoda perder. Perder nunca é bom, a gente sequer ganhar sempre. Nós perdemos e estamos perdendo em condições de erros primários. Um erro pontual aqui e outro ali. Estamos atuando relativamente bem. Jogo contra o Santos, o primeiro tempo contra o Corinthians. Isso incomoda, não só a mim, mas a todos. Só vamos adquirir 100% de confiança com o retorno da vitória.




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