Em partida que marcou a estreia de Lucão e Lucarelli na competição, seleção brasileira passeia em Maceió, vence por 3 a 0 e termina em primeiro do grupo A
Bem que Bruninho avisou que a cara de poucos
amigos de seu pai após a vitória por 3 a1 sobre o Chile, na
quinta-feira, não era um bom sinal. Apesar de feio e fechado, o
semblante do técnico Bernardinho serviu para acordar a seleção. Se teve bronca, só
os jogadores podem dizer. Mas o fato é que a mudança de postura em
menos de 24 horas fez a seleção brasileira voltar no
tempo. Época em que pouco importava o adversário, pois a vitória era
questão de tempo. Nesta sexta-feira, no ginásio do Sesi, em Maceió, o tempo foi
amigo dos brasileiros. Com fome de bola e Lucão e Lucarelli de volta,
pelo menos em parte do último set, o Brasil sufocou a Venezuela do
início ao fim, aplicou um sonoro 3 a 0, parciais de 25/16, 25/8 e 25/14, e
terminou a fase eliminatória do Sul-Americano em primeiro
lugar do grupo A.
- Hoje (sexta) nós fizemos uma partida muito boa taticamente, bem diferente de ontem (quinta). Mas era um susto que a equipe precisava tomar, com todo respeito ao time chileno, que fez uma grande partida - afirmou Bernardinho.
- A bronca nem foi tão grande em relação à
atuação contra o Chile. O Bernardo falou pouco e deixou a gente refletir
sobre nossa postura em quadra e os erros que cometemos. Hoje nós
conseguimos impor nosso ritmo e fiquei até um pouco surpreso pelo fato
de a Venezuela ter vencido o Chile na primeira partida - comentou Lucão.
O JOGO
Mais um susto nesta sexta, mas bem menor do que contra os chilenos. Mais uma vez a seleção brasileira entrou em quadra dormindo e permitiu que a Venezuela abrisse 3 a 0 de cara. Mas foi só. Desta vez, nem deu tempo de o técnico Bernardinho se irritar. Rapidamente o Brasil se encontrou, virou o set em um ataque para fora de Salerno e não perdeu mais a liderança. Com uma combinação mortal de saque e bloqueio, a seleção minou o ataque adversário, dominou totalmente a parcial e chegou facilmente à vitória por 25/16.
O
Brasil queria mais. Com uma postura completamente diferente em relação
ao dia anterior, quando sofreu para bater o Chile, a seleção começou o
segundo set voando. Com Evandro, Kadu e Maurício Borges virando todas as
bolas, os donos da casa rapidamente abriram 6 a 1 no placar.
Nelson Fajardo mexeu na equipe, parou o jogo, mas nada disso adiantou. O ritmo brasileiro era intenso, e a diferença aumentou para 10 pontos (13/3). O comandante venezuelano trocou de novo, pediu seu segundo tempo e fazia o que podia. Mas nada era capaz de diminuir o ímpeto brasileiro. Ao contrário da sofrida vitória contra o Chile, Bernardinho nem era notado. Calado e satisfeito com o desempenho da seleção, o técnico só falava durante as paradas técnicas.
O alvo era Lucarelli, que nem entrou em quadra nos dois jogos anteriores. Se os venezuelanos estacionaram no terceiro ponto, Maurício Souza criou raízes no saque. Foram oito consecutivos, levando a diferença que era de 10 para dezessete. Com a parada resolvida, Bernardinho fez a inversão do 5 em 1 e trocou Bruninho e Evandro por Rafa e Renan. Mesmo com as mudanças, a qualidade se manteve e a esmagadora vitória por 25 a 8 foi questão de tempo.
O terceiro set foi praticamente um repeteco do segundo. A única diferença foi que pela primeira vez na competição Bernardinho atendeu os apelos da torcida e colocou em quadra Lucão e Lucarelli. E nem precisava. Com a Venezuela entregue no jogo, os brasileiros, que já tinham Rafa e Renan nos lugares de Bruninho e Renan, só tiveram o trabalho de rodar os ataques e esperar o placar marcar 25/14.
TABELA
Dia 30 de setembro
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
Argentina 3 x 0 Guiana (25/9, 25/9 e 25/13)
Dia 1º de outubro
Venezuela 3 x 1 Peru (20/25, 25/19, 26/24 e 25/11)
Colômbia 3 x 0 Guiana (25/22, 25/15 e 25/20)
Chile 1 x 3 Brasil (23/25, 25/18/, 25/14 e 25/23)
Uruguai 0 x 3 Argentina (25/12, 25/16 e 25/16)
Dia 2 de outubro
Peru 0 x 3 Chile (23/25, 16/25 e 21/25)
Guiana 0 x 3 Uruguai (14/25, 14/25 e 23/25)
Brasil 3 x 0 Venezuela (25/16, 25/8 e 25/14)
21h – Argentina x Colômbia
Dia 3 de outubro
13h – 1º B x 2º A (semifinal)
15h40 – 1º A x 2º B (semifinal)
18h20 - 4º A x 4º B (disputa de 7º)
21h - 3º A x 3º B (disputa de 5º)
Dia 4 de outubro
8h30 – Disputa de 3º lugar
10h15 – Decisão
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/10/com-pressa-e-faminto-brasil-muda-postura-e-atropela-venezuela.html
- Hoje (sexta) nós fizemos uma partida muito boa taticamente, bem diferente de ontem (quinta). Mas era um susto que a equipe precisava tomar, com todo respeito ao time chileno, que fez uma grande partida - afirmou Bernardinho.
Brasil passou por cima da Venezuela
(Foto: Marcello Pires)
O JOGO
Mais um susto nesta sexta, mas bem menor do que contra os chilenos. Mais uma vez a seleção brasileira entrou em quadra dormindo e permitiu que a Venezuela abrisse 3 a 0 de cara. Mas foi só. Desta vez, nem deu tempo de o técnico Bernardinho se irritar. Rapidamente o Brasil se encontrou, virou o set em um ataque para fora de Salerno e não perdeu mais a liderança. Com uma combinação mortal de saque e bloqueio, a seleção minou o ataque adversário, dominou totalmente a parcial e chegou facilmente à vitória por 25/16.
Depois do Chile, Bernardinho teve
dia tranquilo à frente da seleção
em Maceió (Foto: Marcello Pires)
Nelson Fajardo mexeu na equipe, parou o jogo, mas nada disso adiantou. O ritmo brasileiro era intenso, e a diferença aumentou para 10 pontos (13/3). O comandante venezuelano trocou de novo, pediu seu segundo tempo e fazia o que podia. Mas nada era capaz de diminuir o ímpeto brasileiro. Ao contrário da sofrida vitória contra o Chile, Bernardinho nem era notado. Calado e satisfeito com o desempenho da seleção, o técnico só falava durante as paradas técnicas.
O alvo era Lucarelli, que nem entrou em quadra nos dois jogos anteriores. Se os venezuelanos estacionaram no terceiro ponto, Maurício Souza criou raízes no saque. Foram oito consecutivos, levando a diferença que era de 10 para dezessete. Com a parada resolvida, Bernardinho fez a inversão do 5 em 1 e trocou Bruninho e Evandro por Rafa e Renan. Mesmo com as mudanças, a qualidade se manteve e a esmagadora vitória por 25 a 8 foi questão de tempo.
O terceiro set foi praticamente um repeteco do segundo. A única diferença foi que pela primeira vez na competição Bernardinho atendeu os apelos da torcida e colocou em quadra Lucão e Lucarelli. E nem precisava. Com a Venezuela entregue no jogo, os brasileiros, que já tinham Rafa e Renan nos lugares de Bruninho e Renan, só tiveram o trabalho de rodar os ataques e esperar o placar marcar 25/14.
TABELA
Colômbia 3 x 0 Uruguai (25/18, 25/18 e 25/18)
Chile 1 x 3 Venezuela (25/17, 17/25, 21/25 e 20/25)
Brasil 3 x 0 Peru (25/8, 25/9 e 25/15)
Argentina 3 x 0 Guiana (25/9, 25/9 e 25/13)
Dia 1º de outubro
Venezuela 3 x 1 Peru (20/25, 25/19, 26/24 e 25/11)
Colômbia 3 x 0 Guiana (25/22, 25/15 e 25/20)
Chile 1 x 3 Brasil (23/25, 25/18/, 25/14 e 25/23)
Uruguai 0 x 3 Argentina (25/12, 25/16 e 25/16)
Dia 2 de outubro
Peru 0 x 3 Chile (23/25, 16/25 e 21/25)
Guiana 0 x 3 Uruguai (14/25, 14/25 e 23/25)
Brasil 3 x 0 Venezuela (25/16, 25/8 e 25/14)
21h – Argentina x Colômbia
Dia 3 de outubro
13h – 1º B x 2º A (semifinal)
15h40 – 1º A x 2º B (semifinal)
18h20 - 4º A x 4º B (disputa de 7º)
21h - 3º A x 3º B (disputa de 5º)
Dia 4 de outubro
8h30 – Disputa de 3º lugar
10h15 – Decisão
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/10/com-pressa-e-faminto-brasil-muda-postura-e-atropela-venezuela.html
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