Um dos principais nomes da seleção brasileira de natação, velocista de 19 anos tenta subir ao pódio no pan-americano pela primeira vez, nos 100m livre e 4x100m livre
O nadador Matheus Santana tem tatuagens nos dois braços (Foto: GloboEsporte.com)
- Não me sinto pressionado. É uma coisa natural. Já venho na seleção adulta há um tempo. A importância dessa competição e das outras é igual. Eu costumo encarar sempre com muita seriedade qualquer competição. Me sinto pronto, me sinto tranquilo, sabendo do que tenho que fazer. Espero que dê tudo certo - afirmou o detentor do recorde mundial júnior dos 100m livre.
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Matheus Santana promete mostrar força no
Pan (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)
Nas expressões, na forma de falar e de lidar com as responsabilidades da vida de um atleta de ponta, Matheus Santana não parece ser um adolescente de 19 anos. Focado, está sempre mentalizando suas provas e os tempos que tem na mira para as próximas competições. Os números para o Pan estão bem gravados na sua mente, mas o nadador só os compartilha com sua comissão técnica.
- Não costumo anotar os tempos em nenhum lugar, mas guardo na minha cabeça, memorizo e todos os dias eu tento lembrar para tentar alcançar o objetivo - disse o nadador do Unisanta, que passou em oitavo para a final dos 100m livre e ainda disputa o 4x100m livre. As duas provas são ainda nesta terça-feira.
Matheus Santana tem papel motivacional colado em seu quarto (Foto: Arquivo pessoal)
Hoje, nem mesmo as tradicionais comparações com Cesar Cielo lhe incomodam mais. Desde que começou a se destacar no esporte, o carioca é alvo de comparações com o campeão olímpico, principalmente por quebrar alguns recordes das categorias de base do experiente atleta.
- Acho que já é uma coisa que passou. Tinha muito isso quando
eu era juvenil, quando era mais novo. Mas agora já estou há dois anos na
seleção adulta, já competi com ele várias vezes e ganhei uma vez.
Então, acho que essa comparação ficou meio para trás. As pessoas começaram a
ver que Cielo é Cielo e eu sou eu - ressaltou.
Junto
com o amadurecimento dentro da piscina, Matheus vem ganhando mais
responsabilidades também fora dela. Passou a ser mais rigoroso no
controle de sua diabetes, com quatro e cinco aplicações diárias de
insulina por dia, além de uma dieta mais rigorosa. O corte do Mundial
júnior de 2013, devido ao índice de hemoglobina glicada muito alto, fez
cair a ficha do nadador sobre a importância dos cuidados com a doença.
- Hoje em dia eu sou muito mais atento com essa questão da
minha vida. Eu também tenho ajuda da Unisanta, que montou uma equipe multidiscilplinar com tudo o que eu
preciso. Isso ajudou muito - disse Matheus.
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