Brasileira se dedica às interpretações para agradar juízes na ginástica rítmica. Depois de se apresentar no arco e na bola, será a vez da fita e das maças, neste sábado
Angélica Kviecznski em sua apresentação no arco, no Pan de Toronto (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
- Meu sonho sempre foi fazer teatro, eu adoro interpretar. Sempre gostei. Desde pequena, ficava na frente do espelho, imitando o que passava nas novelas. Ganhei até um curso de poesia porque interpretei muito bem – contou, orgulhosa, a ginasta.
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As
expressões faciais e corporais durante as coreografias ajudam a passar para os
juízes a história da música. A ginasta de 23 anos está sempre bem atenta a isso
ao montar suas coreografias e, principalmente, na hora de apresentá-las.
-
Você tem que interpretar o que a música pede, tem que passar para
arbitragem e para
o público toda a história da música. Ela é muito importante. Talvez a
parte mais difícil seja escolher a música certa. Eu estudo a história
toda da música,
monto uma coisa na minha cabeça e tento passar isso. E isso sem falar no
amor.
Tudo que se faz com amor é muito melhor - disse Angélica, que terá a
companhia de Nathália Gáudio nas apresentações deste sábado.
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Angélica Kviecznski em sua apresentação no
arco, no Pan de Toronto (Foto:
Ricardo Bufolin / CBG)
Foi
assim, apostando na interpretação, que Angélica faturou quatro medalhas nos
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011. A bela jovem nascida na cidade de
Toledo, no Paraná, foi prata nas maças e bronze no arco, na bola e no
individual geral (o primeiro do Brasil). Nesta sexta-feira, Angélica começou
sua trajetória em Toronto, no individual geral. Apesar de reclamar com a
arbitragem de uma de suas notas, a ginasta completou a primeira parte da
disputa (arco e bola) em terceiro lugar. Neste sábado, será a vez das maças e
da fita.
-
As coreografias são muito boas. Na bola e no arco, as coreografias foram mais
dramáticas, mas as de sábado vão ser mais alegres. Nas maças, é um vanerão, com samba,
bem brasileiro. Já a série de fita é mais sexy – contou Angélica.
Angélica Kviecznski em sua apresentação
no arco, no Pan de Toronto
(Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
A
roupa e a maquiagem também prometem estar impecáveis neste sábado mais uma vez.
Angélica faz questão de acordar cinco horas antes da competição para começar a
se produzir com calma. O cuidado não é por simples vaidade. Os detalhes da
pintura no rosto também são importantes para ajudar a marcar as expressões durante
a apresentação.
-
Fica bonito e marca mais a expressão do rosto. Como a gente tem que fazer muitas
expressões, isso é importante. Essa parte é um grande diferencial
meu para as outras ginastas que estão aqui. E a maquiagem acaba auxiliando
nisso de interpretar a série.
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