Em time que tinha quarteto ofensivo como diferencial, lateral ficou fora só da finalíssima. Eliminação de 2014 e derrotas em 2015 não tiveram jogador em campo
Desde a conquista da Taça Libertadores 2013, principal título da
história do Atlético-MG, o clube passou por reformulações em seu elenco,
na comissão técnica e até na presidência. Alguns dos atletas campeões,
naquele ano, estiveram presentes também na eliminação para o Nacional de
Medellín, em 2014, e seguem fazendo parte do grupo que
esta numa situação difícil na edição atual - o Galo precisa vencer o
Colo-Colo, quarta, no Independência, por mais de um gol de diferença
para chegar às oitavas de final. Um deles é Marcos Rocha, que vem
ganhando destaque e importância na equipe desde a conquista frente ao Olímpia.
Na campanha de 2013, que teve como protagonistas o quarteto formado por Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô, além do goleiro Victor, o lateral-direito esteve em campo em todos os jogos, exceto na finalíssima. No ano seguinte, quando o Galo caiu nas oitavas de final, Marcos Rocha ficou fora das duas últimas partidas. Agora, em 2015, convivendo com lesões, o time alvinegro perdeu três dos cinco jogos, todos sem a presença do jogador.
Aproveitamento
Ao todo, desde 2013, o Atlético-MG disputou 27 partidas pela Libertadores, alcançando 14 vitórias, seis empates e sete derrotas. Deste total, Marcos Rocha participou de 21 jogos, e só não esteve em campo em uma das vitórias, justamente frente ao Olímpia, que valeu o título, dentro do Mineirão. Esta foi a única vitória do Atlético-MG sem o camisa 2 desde 2013, que ainda somou cinco empates e somente três derrotas no ano em que foi campeão.
No primeiro jogo das semifinais do Campeonato Mineiro contra o
Cruzeiro, o lateral sofreu uma lesão no tornozelo direito e ficou fora
da partida contra o Atlas, em Guadalajara. Outra derrota do alvinegro em
uma partida que pouca
coisa deu certo. Com uma semana até o duelo decisivo frente ao
Colo-Colo,
onde o Alvinegro tem que ganhar por mais de um gol de diferença, o
lateral adota a
cautela quanto ao retorno.
Marcos Rocha se tornou um dos principais
jogadores do Atlético-MG (Foto:
Bruno Cantini/CAM)
Na campanha de 2013, que teve como protagonistas o quarteto formado por Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô, além do goleiro Victor, o lateral-direito esteve em campo em todos os jogos, exceto na finalíssima. No ano seguinte, quando o Galo caiu nas oitavas de final, Marcos Rocha ficou fora das duas últimas partidas. Agora, em 2015, convivendo com lesões, o time alvinegro perdeu três dos cinco jogos, todos sem a presença do jogador.
Aproveitamento
Ao todo, desde 2013, o Atlético-MG disputou 27 partidas pela Libertadores, alcançando 14 vitórias, seis empates e sete derrotas. Deste total, Marcos Rocha participou de 21 jogos, e só não esteve em campo em uma das vitórias, justamente frente ao Olímpia, que valeu o título, dentro do Mineirão. Esta foi a única vitória do Atlético-MG sem o camisa 2 desde 2013, que ainda somou cinco empates e somente três derrotas no ano em que foi campeão.
Mas, mais do
que os números, a evolução do jogador e de sua importância para o time
se
evidenciou com o passar dos anos. Em 2013, o trabalho de Marcos
Rocha acabou ofuscado pelo desempenho do quarteto ofensivo e das defesas
do goleiro Victor, e também pela dificuldade na parte defensiva. Já em
2014, sob o comando de Paulo Autuori, o lateral corrigiu essa falha e,
em
diversas oportunidades, atribuiu sua melhora ao treinador, muito
contestado pela
torcida.
- O Paulo
teve um fator importante na passagem no Galo, conversou comigo, me orientou
bastante na parte defensiva. Eu consegui assimilar alguns detalhes. Comecei
também a me observar mais, procurando fazer melhor na parte defensiva. Graças a
Deus, com essa combinação das minhas observações e dos conselhos dos
treinadores, consegui levar para dentro de campo para fazer meu melhor
ofensivamente e defensivamente – disse à época.
Marcos Rocha reforçou a proteção no tornozelo
durante o treino dessa segunda
(Foto: Léo Simonini)
Coincidência
ou não, o Atlético-MG acabou eliminado nas oitavas de final da competição sem a
presença do jogador, que havia sofrido uma lesão muscular na última partida da
fase de grupos. Contra o Nacional de Medellín, o time perdeu por 1 a 0, na
cidade colombiana, e depois empatou em casa por 1 a 1, saindo precocemente da
competição. Com ele dentro das quatro linhas, o Galo tinha acumulado três vitórias e três
empates.
Se
2014
mostrou uma tendência, a Libertadores deste ano tem sido uma
comprovação.
Marcos Rocha se machucou antes da estreia na competição continental, no
duelo contra o Democrata GV, pelo Estadual. Fora das
partidas contra Colo-Colo e Atlas, o Atlético-MG acabou derrotado em
ambas as partidas. O jogador se recuperou, entrou em campo nos dois
jogos contra o Santa Fé e foi determinante nos dois triunfos sobre o
time colombiano.
- A pancada
foi realmente forte. Eu, que dificilmente saio dos jogos, saí porque senti muitas
dores. Prefiro ter cautela nesse momento para não criar expectativa para mim e
para o torcedor.
Antes de se machucar, Marcos Rocha vinha em um bom momento (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
Fora
do clássico de domingo por causa da lesão, o Atlético-MG até conseguiu
vencer, de virada, por 2 a 1. Carlos César foi o titular e não
comprometeu, mas caso o titular não se recupere, ele também não poderá
atuar, já que ficou fora da lista de 30 inscritos na Libertadores.
O trabalho para que o tornozelo se recupere vem sendo feito. Nessa segunda, o lateral correu ao redor do gramado,
mas mostrou certa dificuldade e continua a ser dúvida. Como existe a
possibilidade de veto, o argentino Lucas Pratto reconhece que a perda é
grande.
- Sim, ele faz falta. O Marcos está
totalmente adaptado e é
um jogador que vem sendo o melhor do Brasil nos últimos anos, difícil de
substituir. Patric e Carlos César são similares, mas com outras
características, e temos que nos adaptar. Mas é difícil substituir o
Marcos Rocha, e quem entrar no lugar vai ser falado,
ele defende bem e, no ataque, faz a diferença. Por isso temos que apoiar
quem
jogar.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário