Técnico não gosta do empate e espera recuperar pontos perdidos na Venezuela, contra o Mineros, no próximo dia 19, pela terceira rodada do Grupo 3
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Marcelo Oliveira lamentou muito o empate do Cruzeiro em casa diante do Huracán, pela segunda rodada do Grupo 3 da Libertadores. Para ele, a ansiedade jogou contra, assim como a falta de entrosamento, que faz ainda mais falta diante de um adversário recuado. Apesar disso, o volume de jogo e as oportunidades criadas foram elogiadas pelo treinador, que espera recuperar pontos na partida contra o Mineros, no dia 19, pela terceira rodada.
- Entendo que o resultado, naturalmente, não foi bom. Na Libertadores, quando se empata fora é fundamental que se faça o resultado em casa. Buscamos, tivemos volume de jogo bom e por infelicidade, capricho técnico e ansiedade na hora de finalizar e colocar o companheiro na cara do gol, pecamos um pouco.
Marcelo apontou as principais chances criadas pelo Cruzeiro e evitou condenar o auxiliar pela marcação de impedimento no gol de Leandro Damião, no primeiro tempo. Para ele, assim que a bola começar a entrar a confiança volta.
- Tivemos oportunidades com o Judivan e o Arrascaeta, além da dúvida na hora do gol do Damião, mas é difícil condenar o bandeira. Houve luta e fizemos tudo que podíamos para chegar mais, com dois atacantes, muitos cruzamentos e passagens dos laterais, mas não era dia da bola entrar. A produção foi boa, e a tendência é que melhore na medida que a bola entrar e os resultados vierem, porque aí gera mais confiança.
Com o tempo
Um aspecto que o treinador voltou a comentar foi a falta de entrosamento. Segundo Marcelo, diante de um adversário fechado ele é fundamental.
- O entrosamento de um time é fundamental, quando se pega uma equipe fechada, com espaço pequeno. A decisão tem que ser muito rápida e não se sabe onde o companheiro está. Quando tinha um time entrosado, todos sabiam a hora da passagem do lateral, o tempo, o tipo de jogada que ele gosta. Mas, por tudo que fizemos no jogo, poderia ter sido diferente, poderíamos ter ganhado com tranquilidade, mas a bola não entrou e falhamos no capricho.
Confira os outros trechos da entrevista do técnico celeste:
Arrascaeta
- Acho que ele brilhou em alguns momentos e teve dificuldade em outros. Mas é um garoto introvertido, num país novo, num time da grandeza do Cruzeiro e isso assusta também. Lá, às vezes, jogava pelas beiradas e no meio. Quando chegou, conversei e perguntei da posição que era a melhor e ele disse que pelo meio. Ele tem que fazer a função que era do Goulart, buscar a bola, mas não tão atrás e, a partir daí, sair com os meias e chegar ao Damião na área. Mas tem a adaptação ao clube e entender tudo que se fala. Às vezes, temos que falar em espanhol, mas ele está passando por este processo e, quando fizer um ou dois gols, vai desabrochar e fazer o que sabe. É um garoto de 20 anos que veio para um país em que o futebol é dessa dimensão. Mas, ele tem treinado bem e tem chance de ser ídolo do clube.
Meia Alisson em ação pelo Cruzeiro, diante o Huracán (Foto: Gualter Naves/Light Press/Cruzeiro)
- O Alisson voltou e poderia ter sido usado antes no jogo do Tupi, mas preferimos prepará-lo melhor. Ele entrou porque fez coisas boas nos treinos e me deu convicção de que poderia fazer um bom jogo. E ele lançou o Judivan, tentou. O Alisson é brilhante e vai nos ajudar na sequência. Sobre se tornar titular, não preciso me precipitar, porque tenho tempo e vamos ver a reação e estudar o adversário para escalar. O Willian vem bem taticamente, acompanha o lateral e tenta puxar o contra-ataque. Mas, com os novos companheiros, está tendo dificuldade como todo time, mas conto com ele também, não tem que provar nada, já fez gols importantes, apenas estava com dificuldade. Achei que com o Alisson, com drible e velocidade, acrescentaria mais, mas não foi suficiente.
Clássico contra o Atlético-MG
- A partir de agora, vamos respirar clássico, importante pela rivalidade e tudo que envolve, além de tentar proteger a liderança do campeonato também. Espero que o time esteja mobilizado, forte como hoje, com muita marcação e volume de jogo. Vamos jogar em casa com a torcida e espero uma ótima vitória. Não é fácil, não existe jogo fácil, mas é fundamental vencer, importantíssimo para estar na frente da tabela, porque levamos vantagem, depois porque é clássico e envolve o emocional de todos. Com isso, vamos ativar o processo de formação de time, nos fortalecendo como grupo e time.
Rival tem vantagem por ter mais tempo de preparação?
- Seria desvantagem se jogássemos quarta ou quinta, mas temos tempo suficiente. Por isso, não vai fazer diferença. Já reclamei de jogos quarta e domingo, no fim do ano passado, mas agora não, ficamos seis dias para jogar esse jogo e temos cinco até o próximo domingo. E deve ser um jogo equilibrado e vamos nos preparar muito.
FONTE:
http://glo.bo/1M5GtoR
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