Equipe celeste domina maior parte do jogo, mas não consegue converter chances em gol e amarga segundo empate seguido na Libertadores
A CRÔNICA
por
Marco Antônio Astoni
É um grave erro pressupor que um jogo entre um time brasileiro e um
argentino, pela Taça Libertadores, será fácil para algum dos dois. Mesmo
que um deles seja bicampeão nacional e o outro tenha subido
recentemente da segunda divisão e esteja na 18ª colocação do atual
campeonato. Na noite desta terça-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte, o
Cruzeiro teve enormes dificuldades diante do limitado, porém eficiente
Huracán, da Argentina, e não saiu do 0 a 0.
Por mais que tenha batalhando e pressionado o adversário durante todo o jogo, o Cruzeiro não conseguiu furar o bloqueio do time argentino. Faltou criatividade, é verdade. E também paciência. Os brasileiros foram ansiosos e afobados, e o placar acabou fazendo justiça ao que os dois times jogaram. O público pagante foi de 25.867, com 27.409 presentes e renda de R$ 987.767.
O resultado no Mineirão deixa o surpreendente Universitário de Sucre na liderança do Grupo 3 da competição, com quatro pontos. Cruzeiro e Huracán têm dois, e o Mineros só um. Na próxima rodada, os dois vão jogar fora de casa. O Cruzeiro vai a Puerto Ordaz, na Venezuela, enfrentar o Mineros de Guayana. Este jogo será dia 19 de março, quinta-feira, às 20h15 (de Brasília). Nove dias antes, às 19h30, o Huracán viaja para os 2.800 metros acima do nível do mar de Sucre, para encarar o Universitário.
Empate amarrado
O jogo teve a cara da Libertadores. Nervoso, truncado, repleto de cautela e segurança de ambos os lados. O Cruzeiro, por jogar em casa, obviamente tomou a iniciativa de ataque. Concentrando a maioria das jogadas pela direita, com o lateral Mayke, os brasileiros até tiveram boa presença no campo do adversário, no primeiro tempo, mas se mostraram afobados na hora de dar o passe final e concluir os lances. O Huracán resumiu seu jogo a se defender. O time argentino ficou com os 11 jogadores atrás da linha da bola durante os 45 primeiros minutos, sem nenhum constrangimento. Ruim para o Cruzeiro, que não soube furar o bloqueio.
No intervalo, o técnico Marcelo Oliveira tirou Willian, que foi figura nula no primeiro tempo, e colocou Alisson em campo. A mudança deu novo ânimo ao time e à torcida cruzeirense. A Raposa continuou pressionando e dominando as ações, porém manteve os erros e o nervosismo excessivo do primeiro tempo. Com o excesso de espaço cedido pelo Cruzeiro, o Huracán passou a ter chances de contragolpear e chegou a levar perigo ao goleiro Fábio em algumas ocasiões. A pressão brasileira durou até o final do jogo, mas quem deixou o Mineirão cantando foi a torcida argentina, que comemorou o empate como se fosse um título.
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Por mais que tenha batalhando e pressionado o adversário durante todo o jogo, o Cruzeiro não conseguiu furar o bloqueio do time argentino. Faltou criatividade, é verdade. E também paciência. Os brasileiros foram ansiosos e afobados, e o placar acabou fazendo justiça ao que os dois times jogaram. O público pagante foi de 25.867, com 27.409 presentes e renda de R$ 987.767.
O resultado no Mineirão deixa o surpreendente Universitário de Sucre na liderança do Grupo 3 da competição, com quatro pontos. Cruzeiro e Huracán têm dois, e o Mineros só um. Na próxima rodada, os dois vão jogar fora de casa. O Cruzeiro vai a Puerto Ordaz, na Venezuela, enfrentar o Mineros de Guayana. Este jogo será dia 19 de março, quinta-feira, às 20h15 (de Brasília). Nove dias antes, às 19h30, o Huracán viaja para os 2.800 metros acima do nível do mar de Sucre, para encarar o Universitário.
Willians foi o que mais desarmou pelo time
celeste (Foto: Gualter Naves/
Light Press/Cruzeiro)
O jogo teve a cara da Libertadores. Nervoso, truncado, repleto de cautela e segurança de ambos os lados. O Cruzeiro, por jogar em casa, obviamente tomou a iniciativa de ataque. Concentrando a maioria das jogadas pela direita, com o lateral Mayke, os brasileiros até tiveram boa presença no campo do adversário, no primeiro tempo, mas se mostraram afobados na hora de dar o passe final e concluir os lances. O Huracán resumiu seu jogo a se defender. O time argentino ficou com os 11 jogadores atrás da linha da bola durante os 45 primeiros minutos, sem nenhum constrangimento. Ruim para o Cruzeiro, que não soube furar o bloqueio.
No intervalo, o técnico Marcelo Oliveira tirou Willian, que foi figura nula no primeiro tempo, e colocou Alisson em campo. A mudança deu novo ânimo ao time e à torcida cruzeirense. A Raposa continuou pressionando e dominando as ações, porém manteve os erros e o nervosismo excessivo do primeiro tempo. Com o excesso de espaço cedido pelo Cruzeiro, o Huracán passou a ter chances de contragolpear e chegou a levar perigo ao goleiro Fábio em algumas ocasiões. A pressão brasileira durou até o final do jogo, mas quem deixou o Mineirão cantando foi a torcida argentina, que comemorou o empate como se fosse um título.
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